Top 10: Piores Sequências de Filmes
Quando ouço falar sobre a continuação de um filme que gostei, sempre fico com um pé atrás. Claro que gosto da ideia de voltar ao universo e aos personagens do filme anterior. Mas o problema é que quase sempre o resultado é bem inferior ao filme original…
E existem alguns casos onde o resultado da refilmagem é tão ruim, mas tão ruim, que a gente fica com ódio por estragarem o conceito do primeiro filme. E estes serão os filmes abordados no Top 10 de hoje!
Lembrando, como sempre, dos outros Top 10 já feitos aqui no blog: filmes de zumbi, filmes com nomes esquisitos, filmes sem sentido, personagens nerds, estilos dos anos 80, melhores vômitos, melhores cenas depois dos créditos, melhores finais surpreendentes, melhores cenas de massacre, filmes dos ano 80 e 90 nunca lançados em dvd no Brasil, estilos de filmes ruins, casais que não convencem, musicais para quem não curte musicais, melhores frases de filmes, melhores momentos de Lost e maiores mistérios de Lost. Visitem!
Em ordem decrescente…
Depois de 3 filmes, deixaram o Ralph Machio de lado e fizeram um quarto filme com uma jovem e ainda desconhecida atriz – uma tal de Hillary Swank (que depois viria a ganhar 2 Oscars de melhor atriz). Mas o resultado ficou tão ruim, mas tão ruim, que o box de filmes Karatê Kid só tem os 3 primeiros…
9- Be Cool – O Outro Nome do Jogo
Get Shorty – O Nome do Jogo, de 1995, era um filme divertido, com atores famosos fazendo personagens cool, tudo num visual moderno e embalado por uma trilha sonora “tarantinesca”. Sua continuação tentou repetir a fórmula 10 anos depois, mas o resultado ficou tão ruim, mas tão ruim, que é melhor rever o original.
O primeiro Velocidade Máxima era um ótimo filme de ação, com uma trama simples e direta e um carismático casal de protagonistas. Sua segunda parte perdeu um dos atores originais, e resolveu trazer uma trama onde o mais importante era a velocidade de um ônibus para dentro de um barco. Ficou tão ruim, mas tão ruim, que a aparição de Carlinhos Brown no iate não é a pior coisa do filme.
O primeiro Super Homem, de 1978, é ainda hoje um dos melhores filmes de super-heróis da história. Suas primeiras continuações nem são tão ruins. Mas a parte 4 é tão ruim, mas tão ruim, que o ápice do filme é um duelo na Lua contra o vilão Homem Nuclear.
6- Star Wars Ep 1 – A Ameaça Fantasma
Talvez a continuação mais esperada da história, o primeiro episódio da série Star Wars foi tão ruim, mas tão ruim, que quase nenhum fã gosta. A história é fraca, os personagens são mal escritos e mal interpretados, o filme tem efeitos especiais demais. E, pra piorar, só tenho uma coisa a dizer: Jar Jar Binks!
A garotada de hoje talvez não saiba, mas tivemos 4 filmes do Batman nos anos 80 e 90. Os dois primeiros, do Tim Burton, são até legais. Mas o quarto filme, com um grande elenco (George Clooney, Chris O’Donnell, Alicia Silverstone, Arnold Schwarzenegger e Uma Thurman) era tão ruim, mas tão ruim, que a armadura do Batman tinha mamilos!
Contrataram o consagrado quadrinista Frank Miller para escrever o roteiro da continuação do genial e violentíssimo Robocop. E o chamaram logo para escrever as partes 2 e 3! E o resultado foi tão ruim, mas tão ruim, que Miller fugiu da sétima arte por mais de 10 anos depois disso.
O primeiro Matrix chegou despretensiosamente, e virou um dos melhores filmes da década passada. Aí veio a pretensão, com duas continuações filmadas ao mesmo tempo, cheias de pompa e circunstância. A parte 2 foi fraca, e a parte 3 foi tão ruim, mas tão ruim, que acho que só uma cena se salva: o soco atravessando os pingos de chuva.
O primeiro Highlander trazia uma nova e genial mitologia: guerreiros de diferentes etnias se encontrariam num novo mundo. A continuação foi tão ruim, mas tão ruim, que joga essa mitologia fora e inventa um planeta de imortais!
O primeiro A Hora do Pesadelo foi simplesmente genial, um sopro de novidade num saturado mercado de filmes de terror. Mas sua continuação é tão ruim, mas tão ruim, que ignoraram toda a mitologia do Freddy Kruger – que aparece fora do sonho!