Biblioteca Pascal

Biblioteca Pascal

Com o objetivo de recuperar a guarda de sua filha, Mona conta a espetacular história de sua vida para um assistente social. Ela narra como conheceu o pai da menina, e a época em que foi vendida como prostituta na Inglaterra e foi parar no bordel Biblioteca Pascal.

Biblioteca Pascal é um dos filmes mais esquisitos que heu já vi!

O visual deste filme meio húngaro, meio romeno é muito legal, nos cenários, nas caracterizações, nos efeitos especiais. A atriz Orsolya Török-Illyés é ótima, em todas as etapas de sua louca jornada. A trilha sonora, que parece música cigana, dá vontade de procurar o cd quando acaba o filme.

Mas… O fim da história não faz o menor sentido! Este é daqueles filmes que, quando acaba, a gente fica se perguntando: “será que era pra entender?”

A Biblioteca Pascal em si é uma ideia boa, mas sub aproveitada, na minha humilde opinião. É um bordel na Inglaterra, para clientes das mais altas classes sociais, no qual as prostitutas se caracterizavam como personagens da literatura. Tem Joana D’Arc, Desdêmona, Pinóquio, Lolita… Boa ideia, mas poderia ter sido melhor usada. (Mais: desde quando rolam roupas pretas de borracha em Othelo?)

Biblioteca Pascal só é recomendado àqueles que curtem a viagem, mesmo sabendo que não vão chegar a lugar algum…

No Bosque

No Bosque

A sinopse deste filme grego fala algo como “três jovens, dois rapazes e uma moça, realizam uma jornada natureza adentro”, blá blá blá. Mas aí heu pergunto: existe sinopse quando um filme não tem história nenhuma?

No Bosque é uma sucessão de cenas desconexas sem sentido!

Me lembrei daquela picaretagem do Lars Von Trier, o Dogma 95, um movimento anti Hollywood que pregava o não uso de tripés, de luz artificial e de música a não ser que alguém estivesse tocando. O resultado foi uma meia dúzia de filmes toscos e desnecessários.

Aqui é assim. A começar pelo formato da tela, já vemos logo de cara que é uma produção em vídeo. Câmera tremendo, muito close, imagens fora de foco, longos e entediantes planos… Rolam muitas cenas sem diálogos e também sem sentido.

E, pra confirmar a picaretagem, ainda rolam duas cenas de sexo explícitas – gay, diga-se de passagem – completamente desnecessárias…

No Bosque esteve no Festival de Rotterdam 2010. Não conhecia este festival, mas agora sei que não é boa referência.

Lixo. Fujam! Desculpem o trocadilho, mas, fujam para as montanhas, mas não passem pelo bosque!