Ondine
Syracuse (Colin Farrell) é um pescador irlandês pouco acostumado com a sorte. Mas isso muda quando ele encontra uma misteriosa mulher em sua rede de pesca. Ele desconfia que ela possa ser uma sereia, mas sua filha de dez anos – que, por causa de um problema de saúde vive numa cadeira de rodas – acha que ela é uma Selkie, uma espécie de mulher foca da mitologia local.
Colin Farrell voltou à sua Irlanda natal para esta simpática fábula, escrita e dirigida por Neil Jordan, outro irlandês ilustre. O que é mais legal em Ondine é a dúvida que o filme levanta: seria Ondine uma Selkie de verdade?
Além de Farrell, dois nomes se destacam no elenco: a bela e pouco conhecida Alicja Bachleda (mexicana, descendente de poloneses) como Ondine, e Alison Barry como a esperta filha do pescador. Claro, como é um filme do Neil Jordan, Stephen Rea, seu ator favorito, também está lá.
Neil Jordan é um grande diretor e já fez grandes filmes, como Entrevista Com um Vampiro, Traídos Pelo Desejo e Fim de Caso. Aqui, é um filme mais modesto, uma história romântica no formato de um conto de fadas moderno.
O roteiro anda por um caminho perigoso, mas consegue resolver de maneira satisfatória o mistério de Ondine. Pelo menos heu gostei da solução do filme!
Enfim, nada essencial. Mas um filme leve e agradável, quem for assistir não vai se arrepender.