Salt

Salt

Evelyn Salt é uma agente da CIA, conhecida e respeitada por todos. Quando um ex-agente russo entra na CIA e diz que o presidente russo será assassinado pela própria Salt, seus chefes ficam em dúvida se ela é uma agente dupla. Sem ter notícias de seu marido, Salt foge, e suas ações começam a levantar suspeitas. Afinal, quem é  Evelyn Salt e quais são seus planos?

Salt é um bom filme de ação, mas tem um problema básico: foi feito na época errada. Na boa? Um vilão clichê russo não tem mais sentido hoje em dia. Os realizadores do filme devem ter esquecido que a Guerra Fria acabou.

Além disso, tem algumas coisas no roteiro forçadas demais. Gosto do roteirista, Kurt Wimmer (roteirista de Código de Conduta e diretor de Equilibrium), mas acho que ele exagerou desta vez. Mas antes de continuar, vamos aos tradicionais avisos de spoiler.

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

Não vou falar de um suspeito de espionagem que não tem o sapato revistado antes de entrar na CIA. Não vou falar de uma suspeita que está presa na sala de interrogatórios da CIA e simplesmente sai sem ninguém ver. Não vou falar de uma pessoa que levou um tiro mas consegue ficar pulando de caminhões em movimento. Também não vou falar de uma mulher que pinta o cabelo e isso é suficiente para ela não ser reconhecida.

Vou falar de uma coisa só: por que diabos o russo entrou na CIA pra avisar que a Salt era inimiga??? Não seria muito mais fácil se ela continuasse sem ninguém desconfiar?

FIM DOS SPOILERS!

Se  a gente conseguir desligar estes detalhes, o filme é até divertido. As cenas de ação dirigidas pelo experiente Phillip Noyce (Perigo Real e Imediato, Jogos Patrióticos), são muito bem feitas, e os atores principais (Angelina Jolie, Liev Schreiber e Chiwetel Ejiofor) são muito bons e fazem um filme assim com um pé nas costas.

Enfim, só para aqueles que querem diversão sem pensar.