Caça Às Bruxas
Sabe quando a gente acaba de ver um filme e fica se perguntando qual o sentido de alguém fazer aquilo? É o caso aqui.
O guerreiro Behmen (Nicolas Cage) lutou nas Cruzadas por vários anos, até que, ao lado de seu velho amigo Felton (Ron Perlman), começou a questionar a Igreja e virou um desertor. Presos, eles recebem uma missão que pode deixá-los livres: levar uma suposta bruxa para um distante mosteiro.
O novo filme do diretor Dominic Sena (60 Segundos, Terror na Antártida) fica entre a ação e o terror. Mas tem problemas sérios: a ação é entediante e o terror não assusta. Aí fica difícil, né?
A boa sequência inicial até engana. Mas depois o filme vira chato e previsível. E aquela parte final, se era pra ser assustadora, falhou fragorosamente.
Pode piorar? Claro que sim! Os efeitos especiais são tão toscos que evidenciam a vocação trash do filme!
A carreira de Nicolas Cage é uma incógnita. O cara tem um Oscar (por Despedida em Las Vegas) e vários grandes filmes no currículo, como Coração Selvagem, Con Air, A Outra Face e Presságio, entre outros. E, mesmo tendo participado de um dos melhores filmes do ano passado (Kick-Ass), ele tem protagonizado filmes de qualidade duvidosa nos últimos anos, como Motoqueiro Fantsma e Perigo em Bagkok. Este Caça Às Bruxas é mais um para a coleção…
Se alguma coisa se salva é Ron Perlman, o Hellboy, fazendo um coadjuvante mais interessante que o personagem principal. Mas é pouco…
E aí, acaba o filme e a gente se pergunta duas coisas. Uma é: por que alguém faz um filme assim? A outra é: por que alguém assite um filme assim?
Dispensável…