Assassino A Preço Fixo

Assassino A Preço Fixo

Refilmagem do filme homônimo estrelado por Charles Bronson em 1972.

Arthur Bishop (Jason Statham) é um assassino profissional de elite, especialista em “trabalhos limpos” – suas vítimas parecem mortas por acidentes. Quando seu mentor e amigo Harry (Donald Sutherland) é assassinado, ele se sente na obrigação de treinar Steve (Ben Foster), o impulsivo filho de Harry, que quer vingar a morte do pai.

Assassino A Preço Fixo tem como principal marketing ser “o mais novo filme de ação de Jason Statham”. Mas Statham tem feito coisa melhor, Assassino A Preço Fixo deixa a desejar.

O filme não é ruim, mas também não é bom. A dupla Statham – Ben Foster parece forçada demais, alguém do estilo de Bishop não aceitaria tão facilmente uma parceria com uma pessoa de estilo tão diferente. E o roteiro é sempre previsível demais.

Pelo menos as cenas de ação são bem feitas. Muitos tiros e explosões, sangue no ponto certo. Não vai decepcionar os fãs.

Sobre o elenco: é sempre legal ver um ator como Donald Sutherland em ação. Mas o seu papel é pequeno, umas duas ou três cenas no máximo. Statham e Foster fazem o esperado. E, de “bônus”, uma rápida nudez gratuita da supermodel sueca Mini Anden. 😉

Enfim, não é ruim. Mas prefiro a série Carga Explosiva.

p.s.: Segundo o imdb, o título é “Assassino À Preço Fixo“, assim, com o “A” craseado. Mas, caramba, não se usa crase antes de palavra masculina! Espero que consertem antes do lançamento nacional, previsto para este mês!

Top 10: Cenas de Sexo Esquisitas no Cinema

Top 10: Cenas de Sexo Esquisitas no Cinema

Quando vi Splice e sua perturbadora cena de sexo incestuoso entre um humano e um ser geneticamente alterado, pensei em mais um Top 10 – as cenas de sexo mais esquisitas que já vi no cinema.

Só um aviso antes: este blog normalmente é um blog família. Mas este é um post para maiores de 18 anos! Se você for “de menor”, por favor visite algum dos outros 34 Top 10 já feitos aqui no blog: filmes de zumbi, filmes com nomes esquisitos, filmes sem sentido, personagens nerds, estilos dos anos 80, melhores vômitos, melhores cenas depois dos créditos, melhores finais surpreendentes, melhores cenas de massacre, filmes dos ano 80 e 90 nunca lançados em dvd no Brasil, estilos de filmes ruins, casais que não convencem, musicais para quem não curte musicais, melhores frases de filmes, melhores momentos de Lost, maiores mistérios de Lost, piores sequencias, melhores filmes de rock, melhores filmes de sonhos, melhores filmes com baratas, filmes com elencos legais, melhores ruivas, melhores filmes baseados em HP Lovecraft, filmes que vi em festivais e mais ninguém ouviu falar, Atores Parecidos, Atrizes Parecidas, filmes de lobisomem, melhores trilogias, filmes de natal, melhores filmes de 2010, coisas que detesto nos dvds, melhores filmes da década de 00, filmes de vampiro e melhores diabos. Visitem!

Outra coisa: hoje em dia, com a internet, é muito fácil encontrar pornografia com sexo explícito bizarro. Bem, não vou pegar este caminho, os filmes citados aqui no Top 10 não são pornôs, são filmes feitos para o cinema!

Vamos ao sexo estranho?

10- Howard – O Super Heroi

Assim como humanos evoluiram do macaco, Howard evoluiu do pato. Não sei se é exatamente zoofilia, mas com certeza é estranho.

9- Os Caça-Fantasmas

Uma cena completamente gratuita mostra um fantasma “se aproveitando sexualmente” do personagem de Dan Aykroyd. Acho que este tipo de perversão sexual nem tem nome.

http://blogdoheu.wordpress.com/2010/06/29/os-caca-fantasmas/

8- Possessão

Isabelle Adjani, linda linda linda, cria um monstro no banheiro. Determinada cena, lá está ela na cama com o monstro mandando ver! Detalhe: o monstro foi desenhado pelo H.R. Giger, o mesmo de Alien!

7- Pink Flamingos

Pink Flamingos é uma das maiores coleções de bizarrias da história do cinema. E, pra entrar nesta lista, podemos citar a cena onde um casal transa com uma galinha viva, pressionada entre eles.

6- Crash

O filme fala sobre um grupo de pessoas que se excita sexualmente com acidentes de carro. Assim: bateu, antes de chamar o Samu, vamos dar uma rapidinha!

5- Splice

Alguns podem argumentar que Dren é bonitinha. Mas ela não é humana, caramba! E isso porque não tô falando do lado incestuoso da transa…

4- Kissed

A gente ouve falar de necrofilia, e imagina uns caras feios violando cadáveres de mulheres. Kissed vai na contra-mão: uma mulher bonita, numa funerária, se aproveitando de homens que morreram.

3- Team America – Detonando o Mundo

Uma tórrida e longa cena de sexo, várias posições, vários ângulos. Protagonizada por bonecos parecidos com barbies!

2- La Bete

Aqui o sexo, com a atriz finlandesa Sirpa Lane é quase explícito, mas quase mesmo, com direito a ejaculação e tudo. Mas é protagonizada por um monstro, um cara usando uma fantasia tosca…

1- Re-Animator

Barbara Crampton, nua em cima de uma mesa, recebe sexo oral de uma cabeça sem o corpo – o cara morreu, mas a cabeça voltou à vida. Acho difícil ver algo mais bizarro que isso.

O Besouro Verde

O Besouro Verde

Estreou o aguardado O Besouro Verde, que traz a grande dúvida: como é um filme de super-heroi “lado B”, dirigido pelo cult Michel Gondry, e escrito eestrelado por Seth Rogen?

O playboy Britt Reid (Seth Rogen) só quer saber de farra, quando de repente seu pai morre e ele vira o dono do jornal “The Daily Sentinel”. Aí ele resolve virar um super-heroi mascarado, com a ajuda de Kato, motorista de seu pai.

Vou explicar a dúvida citada no primeiro parágrafo:

– O Besouro Verde na verdade surgiu no rádio, nos anos 30. Mas o filme foi baseado na série de tv feita em 66, famosa por trazer Bruce Lee como o coadjuvante Kato. Acredito que o seriado seja mais falado do que visto – sou admirador de seriados antigos, mas admito que não lembro desta série, só me lembro do tema musical. O Besouro Verde não é um heroi tão popular quanto um Super Homem ou um Homem Aranha…

– O diretor Michel Gondry é cultuadíssimo pelo seu excelente Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças. E como seria Gondry à frente de uma super-produção hollywoodiana?

– Por fim, Seth Rogen já está familiarizado com a “máquina” de Hollywood. Mas ele tem cara de comédia. Será que ele funciona como protagonista de filme de super-heroi?

Respondendo tudo de um modo geral, não funcionou. O filme tem alguns acertos, alguns bons momentos. Mas tem muito mais defeitos do que virtudes. Roteiro cheio de falhas, direção fraca, atores inapropriados, o resultado final ficou devendo.

O roteiro de O Besouro Verde tem alguns sérios problemas. Todo super-heroi tem alguma motivação para os seus atos – menos Britt Reid, que era um playboy irresponsável e, do nada, resolve combater crimes, e ainda por cima fingindo que é bandido. Não faz o menor sentido! Tem mais: Kato era um motorista e mecânico que gostava de inventar coisas. Mas daí pra criar carros que são tanques de guerra equipados com muitas armas falta um pouco, não? Isso porque não estou lembrando que Reid precisava chegar ao jornal para fazer um upload para a internet – com todo aquele dinheiro, não dava pra ter um celular com acesso à internet, ou algum acessório no carro?

Um dos acertos do filme foi a escolha de dois dos atores, o antagonista Christoph Waltz e o coadjuvante Jay Chou. Waltz (Bastardos Inglórios) brilha com seu vilão Chudnofsky, caricato no ponto exato; e Chou, excelente lutador, faz um Kato muito mais interessante que o próprio Besouro. Mas, por outro lado, o elo mais fraco do elenco é logo o protagonista. Seth Rogen é um cara legal, cheio de bons filmes no currículo, mas aqui ele está muito mal. Não sei se a culpa é do ator ou do roteiro, mas como Rogen foi responsável pelas duas coisas, a culpa é dele… Ainda no elenco, Cameron Diaz e Edward James Olmos estão desperdiçados, ambos poderiam oferecer muito mais se o filme fosse melhor. Tom Wilkinson pouco aparece; e James Franco tem uma divertida ponta na cena inicial.

Preciso ver mais filmes do Michel Gondry. Seu Brilho Eterno é realmente muito bom, mas os outros filmes que vi dele deixam a desejar (Rebobine Por Favor, Tokyo! e este O Besouro Verde). Espero que não seja um caso parecido com M. Night Shyamalan, autor de uma obra prima e de vários filmes que variam entre o “mais ou menos” e o “pavorosamente ruim”.

O Besouro Verde não chega a ser um dos piores filmes de super-herois da história, como Mulher Gato ou Elektra. Mas está vários degraus abaixo de bons exemplos recentes, como Batman ou Homem de Ferro.

Par Perfeito

Par Perfeito

Jen (Katherine Heigl) e Spencer (Ashton Kutcher) se conheceram, se apaixonaram, se casaram e formam um casal perfeito. Só que ela não sabe que antes de conhecê-la, ele era um assassino profissional. Agora, três anos depois do casamento, o antigo patrão de Spencer reaparece e o casal se torna alvo de uma caçada milionária.

O filme, que parece uma nova versão de Sr e Sra Smith, é uma grande bobagem. Mas é uma bobagem divertida. E talvez aí resida o mérito de Par Perfeito. O filme não se leva a sério em momento algum, então, quando sequências absurdas começam a pulular na tela, é só entrar na onda da galhofa.

O casal protagonista tem boa química e funciona bem. Curiosidade: ambos vieram de séries de tv (Heigl era coadjuvante em Grey’s Anatomy; Kutcher, em That 70’s Show), e ambos têm hoje star power maior que anos atrás. E, já que estamos falando de atores egressos da tv, Tom Selleck, o eterno Magnum, está bem como o principal coadjuvante.

Ainda preciso falar das belíssimas locações da primeira parte do filme, em Nice, na França. Deu vontade de viajar…

Diversão descartável, Par Perfeito pode agradar aqueles que estiverem no clima certo.

Happythankyoumoreplease

Happythankyoumoreplease

Sou fã de How I Met Your Mother, sitcom estrelada por Josh Radnor que conta “causos” sobre casais na faixa dos trinta em Nova York. Quando soube de um filme escrito, dirigido e estrelado por Radnor, falando de casais na faixa dos trinta em Nova York, corri para baixar. Mas Happythankyoumoreplease é bem diferente de How I Met Your Mother, com todos os prós e contras que isso significa…

Sam Wexler (Josh Radnor) é um escritor que, num dia ruim, “salva” um garoto que estava perdido no metrô e o leva para casa, começando uma estranha amizade. Em volta de Sam estão seus amigos: Annie, uma mulher com uma doença que lhe causa problemas na aparência; Charlie e Mary Catherine, um casal que precisa se decidir sobre uma possível mudança para Los Angeles; e Mississippi, uma garçonete / cantora por quem Sam se apaixona.

Pra começar, Happythankyoumoreplease é um drama. Quem esperar uma comédia romântica vai se decepcionar. E quem esperar humor no estilo da sitcom também não vai encontrar. E, pra piorar, pelo menos duas das três histórias são bobinhas… O casal em dúvida se vai se mudar para Los Angeles é uma das sub tramas mais sem graça que vi recentemente no cinema; e o casal principal teve o desfecho mais previsível possível.

O elenco trouxe uma novidade, pelo menos para mim: Malin Akerman largou o habitual papel de bonitona, raspou o cabelo e aparece sem glamour nenhum, diferente de filmes como Watchmen e Antes Só do Que Mal Casado. Além de Radnor e Akerman, o elenco traz Kate Mara, Zoe Kazan, Tony Hale, uma ponta de Richard Jenkins e o garoto Michael Algieri.

Sobre o estranho título – “Felizobrigadomaisporfavor” – é uma expressão usada pela personagem de Malin Akerman. Mas não entendi o “Happy” antes. De qualquer maneira, isso pouco importa para o filme…

No fim, Happythankyoumoreplease nem é ruim. Mas fica a impressão de que Radnor deve continuar com a seu trabalho na tv. Se a sua sitcom é uma das melhores da atualidade, o seu filme é apenas mediano.