Crítica – De Pernas Pro Ar
Alice (Ingrid Guimarães) é uma executiva workaholic, daquelas que se dedica inteiramente ao trabalho. Por um azar do destino, ela perde o emprego no mesmo dia que o marido a abandona. Ela acaba se aproximando da vizinha Marcela (Maria Paula), dona de uma sex shop decadente, e ajuda a transformar a sex shop em um negócio milionário.
O filme se apoia no talento de Ingrid Guimarães. Ela é boa, mas ainda faltou um pouco pra De Pernas Pro Ar ser uma boa comédia. Talvez, se o roteiro fosse melhor, Ingrid poderia funcionar melhor. Ela tem um bom timing pra comédia, e consegue fazer rir sem cair na caricatura – o que não acontece com sua coadjuvante Maria Paula.
Mas o roteiro, apesar de tentar inovar ao usar temas ligados a sex shop, cai nos mesmos cacoetes que assolam 9 entre 10 comédias nacionais: semelhança com humor televisivo de baixa qualidade – o “complexo de Zorra Total“.
O filme tem seus bons momentos (gostei da “montanha russa”), mas a maior parte das piadas é sem graça, e o resto do elenco parece que está no piloto automático e não ajuda.
Ironicamente, o roteiro, que se propõe se “moderninho”, se mostra super moralista no fim, quando deixa claro que as mulheres só encontram a felicidade com marido e filho do lado…
De Pernas Pro Ar não é ruim. Mas tem filme nacional melhor por aí!
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