Crítica – Eu Sou o Número 4
Depois de uma guerra no planeta Lorien, nove crianças conseguem fugir e se esconder na Terra. Aqui, separados, cada um vive sua vida, tentando se misturar aos humanos sem chamar a atenção. Eles se escondem dos Mogadorians, inimigos que pretendem eliminar todos, na ordem certa, e que já conseguiram assassinar os números Um, Dois e Três…
Ok, a história não é novidade. A gente já viu isso outras vezes. Podemos então analisar Eu Sou o Número 4 sob dois pontos de vista: ou é um bom filme de ação; ou é mais uma história igual a dezenas de outras.
A trama é realmente batida. Um alienígena está escondido na Terra, porque o seu planeta foi atacado por uma raça muito muito malvada. Aqui, enquanto ele vive todos os clichês de high school americana, os malvadões vêm atrás dele, que terá que desenvolver seus poderes para se defender.
É batido, mas é bem feito. Dirigido pelo competente D.J. Caruso (Controle Absoluto), o filme demora um pouco a engrenar, mas, quando engrena, vira um empolgante filme de ação, como não se vê todos os dias. Os efeitos especiais são excelentes, e o terço final do filme é de tirar o fôlego. Batalhas envolvendo monstros, super poderes e super explosões. Ah, se todos os filmes de super-herois tivessem essa adrenalina…
O elenco não traz muita gente conhecida. Timothy Oliphant (The Crazies – A Epidemia, A Trilha) e Kevin Durand (Lost, Legião) são coadjuvantes no filme estrelado por Alex Petyfer (Alex Rider Contra o Tempo) e Dianna Agron (Glee), que ainda conta com Teresa Palmer, Callan McAuliffe e Jake Abel. Ninguém se destaca, tampouco ninguém faz feio.
Eu Sou o Número 4 tem cara de ser “o início da série”. Não sei se vêm outros filmes, ou se vai virar série de tv, mas é clara a intenção de que a ideia é continuar a história. O fim do filme é aberto, outros personagens ainda vão entrar na trama.
Quem não curte o estilo vai ver primeiro os defeitos. Mas é uma boa opção para os fãs de filmes de ação e, por que não, para os fãs de super-herois…
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