Curso “O cinema e a arte da crítica”

Curso “O cinema e a arte da crítica”

Notícia interessante para os meus leitores (o meu blog tem leitores?)!

Hoje começarei o curso “O cinema e a arte da crítica”, ministrado pelo grande amigo Marcelo Janot, crítico de cinema, jornalista e dj (e tricolor nas horas vagas).

Serão 4 terças feiras. Vamos ver se muda algo por aqui!

http://www.polodepensamento.com.br/sec_cursos_view.php?id=329

Top 10: Melhores Filmes de Máfia

Top 10: Melhores Filmes de Máfia

Criminosos sempre fascinaram o cinema. O mesmo acontece com organizações criminosas, claro. Aliás, é curioso notar que os bandidos sempre agradam mais que os mocinhos: compare a quantidade de admiradores de Luke Skywalker com o fã clube do Darth Vader…

A organização criminal mais famosa do mundo – e a melhor retratada pelo cinema – é a máfia italiana. Mas, para fazer este Top 10, resolvi abrir um pouco mais o leque e não focar apenas nos italianos. Peguei alguns exemplos de bons filmes que nada têm a ver com a Itália, mas que trazem organizações criminosas semelhantes à “cosa nostra”.

Reparem só que coisa curiosa: Robert de Niro e Al Pacino devem ser sempre as primeiras opções para os elencos de filme de máfia. Eles estão em 6 dos 8 filmes americanos desta lista!

Ah, a foto acima é do filme Quando as Metralhadoras Cospem, de Alan Parker, um filme de máfia só com crianças no elenco (entre elas, Jodie Foster, então com 14 anos). O filme é muito simpático – as metralhadoras atiram chantily! Mas não é tão bom para entrar numa lista de 10 melhores. Bem, o filme não entra na lista, mas dá pra usar uma imagem de suas crianças mafiosas!

Vamos à lista! Em ordem decrescente…

10. O Pagamento Final

Abro o Top 10 com este excelente filme de Brian De Palma sobre um Al Pacino que quer deixar o crime. O filme não ganhou uma posição melhor porque não é exatamente sobre máfia…

http://blogdoheu.wordpress.com/2011/02/25/o-pagamento-final/

9. Bugsy

Warren Beatty interpreta o gangster nova-iorquino Ben ‘Bugsy’ Siegel, que, fascinado pela vida na California, construiu a cidade de Las Vegas no meio do deserto.

8. Ichi The Killer

O foco aqui é a Yakuza, a máfia japonesa. O chefão Anjo desaparece, juntamente com três milhões de yenes. O fiel capanga Kakihara começa a procurar por ele, mas seus homens sempre acabam esbarrando em Ichi, um misterioso e exímio assassino.

http://blogdoheu.wordpress.com/2011/01/03/ichi-the-killer/

7. Pulp Fiction

Não é exatamente máfia, mas tem um “poderoso chefão” no personagem de Ving Rhames, o Marsellus Wallace, aquele da famosa frase “I’m gonna be medieval on your *”!

6. Scarface

Al Pacino interpreta Tony Montana, um imigrante cubano que construiu um grande império criminoso baseado no tráfico de drogas, em Miami, no início dos anos 80. Muita cocaína, muita violência!

5. Cidade de Deus

Aqui no Brasil não tem máfia. Mas a organização do tráfico às vezes lembra os italianos. E filme bom sobre o tráfico brasileiro é Cidade de Deus, um dos filmes nacionais mais reconhecidos lá fora.

4. Os Bons Companheiros

Ray Liotta, Robert De Niro e Joe Pesci estrelam este filme de Martin Scorsese sobre ascenção de gangsters dentro da hierarquia da máfia.

3. Os Intocáveis

Baseado na história real da prisão grande chefe da máfia Al Capone, por Eliott Ness e seus companheiros. Robert De Niro e Sean Connery roubam a cena como coadjuvantes de luxo.

2. Era Uma Vez na America

Depois de fazer alguns dos melhores faroestes da história, Sergio Leone fez sua obra prima: um épico mostrando a vida de um grupo de gangsters em Nova York, durante 3 épocas da sua vida. Acho que é o único filme de 4 horas de duração que dá vontade de rever logo que acaba.

1. O Poderoso Chefão

A saga da família Corleone está em quase todas as listas de melhores filmes da história. Muitos prêmios no currículo, inclusive dois Oscars de melhor filme. A terceira parte é um pouco mais fraca, mas os dois primeiros são obras primas.

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Se você gostou do Top 10: Melhores Filmes de Máfia, o Blog do Heu recomenda os outros Top 10 já publicados aqui:
filmes de zumbi
filmes com nomes esquisitos

filmes sem sentido
personagens nerds
estilos dos anos 80
melhores vômitos
melhores cenas depois dos créditos
melhores finais surpreendentes
melhores cenas de massacre
filmes dos ano 80 e 90 nunca lançados em dvd no Brasil
estilos de filmes ruins
casais que não convencem
musicais para quem não curte musicais
melhores frases de filmes
melhores momentos de Lost
maiores mistérios de Lost
piores sequencias
melhores filmes de rock
melhores filmes de sonhos
melhores filmes com baratas
filmes com elencos legais
melhores ruivas
melhores filmes baseados em HP Lovecraft
filmes que vi em festivais e mais ninguém ouviu falar
Atores Parecidos
Atrizes Parecidas
filmes de lobisomem
melhores trilogias
filmes de natal
melhores filmes de 2010
coisas que detesto nos dvds
melhores filmes da década de 00
filmes de vampiro

melhores diabos
cenas de sexo esquisitas

ficção cientifica ou não ficção científica

filmes de vingança

marcos nos efeitos especiais
filmes estrangeiros que fazem referência ao Brasil

personagens que morreram e voltaram

filmes de macho

Plunkett e Macleane – Os Saqueadores

Crítica – Plunkett e Macleane – Os Saqueadores

Inglaterra, sec 18. Will Plunkett (Robert Carlyle), um esperto salteador, se une a James Maclean (Jonny Lee Miller), um aristocrata falido mais ainda influente, para praticarem assaltos a carruagens da rica aristocracia.

Lançado em 1999, Plunkett e Macleane – Os Saqueadores é um filme esquisito. É um filme de época, se passa por volta de 1740, mas tem música pop atual, tem um personagem de piercing na sombrancelha… Definitivamente, não é pra qualquer um. Tem que ver com a cabeça aberta.

Acho que este é o principal problema do filme. Às vezes parece uma comédia, às vezes parece uma aventura de época; às vezes parece um videoclipe. Tem filmes que conseguem dosar bem essas misturas – alguns filmes são bons sendo ainda mais misturados. Mas o diretor Jake Scott não soube misturar bem os seus elementos.

Jake Scott é filho de Ridley Scott (Alien, Blade Runner) e sobrinho de Tony Scott (Top Gun, Incontrolável). Não sei se foi intencional, mas o visual de Plunkett e Macleane – Os Saqueadores lembra muito Os Duelistas, primeiro filme do papai Ridley. Mas, ao que tudo indica, o talento não passou pra geração seguinte. Depois de Plunkett e Macleane – Os Saqueadores, Jake só fez mais um filme, em 2010. Ele trabalha mais em videos de música. É, acho que filme pra cinema não é muito a praia do cara…

O elenco traz Robert Carlyle e Jonny Lee Miller juntos de novo, três anos após do bom Trainspotting, de Danny Boyle. Os dois estão ok juntos, assim como Liv Tyler, a principal personagem feminina. Mas os melhores no elenco são Ken Stott, como o vilão Chance; e Alan Cumming, que rouba todas as cenas que aparece com o seu Lorde Rochester.

Plunkett e Macleane – Os Saqueadores não é ruim. Mas o fato de ser um filme sem identidade o impede de ser bom…

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Se você gostou de Plunkett e Macleane – Os Saqueadores, o Blog do Heu recomenda:
Os Duelistas
Barry Lindon
Trainspotting

De Pernas Pro Ar

Crítica – De Pernas Pro Ar

Alice (Ingrid Guimarães) é uma executiva workaholic, daquelas que se dedica inteiramente ao trabalho. Por um azar do destino, ela perde o emprego no mesmo dia que o marido a abandona. Ela acaba se aproximando da vizinha Marcela (Maria Paula), dona de uma sex shop decadente, e ajuda a transformar a sex shop em um negócio milionário.

O filme se apoia no talento de Ingrid Guimarães. Ela é boa, mas ainda faltou um pouco pra De Pernas Pro Ar ser uma boa comédia. Talvez, se o roteiro fosse melhor, Ingrid poderia funcionar melhor. Ela tem um bom timing pra comédia, e consegue fazer rir sem cair na caricatura – o que não acontece com sua coadjuvante Maria Paula.

Mas o roteiro, apesar de tentar inovar ao usar temas ligados a sex shop, cai nos mesmos cacoetes que assolam 9 entre 10 comédias nacionais: semelhança com humor televisivo de baixa qualidade – o “complexo de Zorra Total“.

O filme tem seus bons momentos (gostei da “montanha russa”), mas a maior parte das piadas é sem graça, e o resto do elenco parece que está no piloto automático e não ajuda.

Ironicamente, o roteiro, que se propõe se “moderninho”, se mostra super moralista no fim, quando deixa claro que as mulheres só encontram a felicidade com marido e filho do lado…

De Pernas Pro Ar não é ruim. Mas tem filme nacional melhor por aí!

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Divã

Muita Calma Nessa Hora
Meu Tio Matou um Cara

Pânico 4

Crítica – Pânico 4

Ninguém pediu, mas, 11 anos depois do terceiro Pânico, olha o quarto filme da franquia aí! Pelo menos, a boa notícia: o filme é bom!

Dez anos depois dos eventos do último filme, Sidney Prescott, agora escritora, volta para Woodsboro para o lançamento do seu livro. Ao mesmo tempo que ela se reencontra com o casal Dewey e Gale, o assassino mascarado volta a atacar a cidade.

Olha, vou admitir aqui que me lembro muito pouco dos três primeiros filmes. Lembro que o primeiro Pânico, de 1996, foi um excelente filme, que praticamente redefiniu o conceito de slasher, desgastado pelos Jasons e Freddys nos anos anteriores. Logo vieram as continuações (1997 e 2000), que, claro, não mantiveram a qualidade. Uma enxurrada de filmes semelhantes apareceu, como Eu Sei O Que Vocês Fizeram Verão Passado e Lenda Urbana, enfraquecendo o conceito, e a franquia foi deixada de lado.

Uma simples passada de olhos pelos créditos do novo filme dá a impressão de sinais positivos. Afinal, o filme traz de volta o diretor Wes Craven, o roteirista Kevin Williamson e o trio de atores principais, Neve Campbell, Courtney Cox e David Arquette. Mas aí a gente dá uma pesquisada e descobre que as duas continuações de qualidade duvidosa também tiveram esses cinco nomes… O novo filme segue o estilo dos outros, e a boa notícia para os fãs da série (e para os apreciadores de filmes de terror de modo geral) é que desta vez acertaram a mão!

Wes Craven sempre teve uma carreira irregular. Se por um lado, ele fez filmes bons como A Hora do Pesadelo  e A Maldição dos Mortos-Vivos; por outro lado ele “cometeu” coisas como Amaldiçoados. E a irregularidade continua: se este Pânico 4 é legal, há pouco fez o maomeno A Sétima Alma

Pânico 4 começa muito bem – a sequência inicial é excelente! O bom roteiro de Williamson traz personagens bem construídos, e alguns sustos bem colocados pontuando a trama. E o filme traz inúmeras citações a outros filmes, como Jogos Mortais, Premonição e até clássicos como Suspiria – rola até um trecho de Todo Mundo Quase Morto pela tv! Além das muitas referências ao cinema de terror, de quebra, rolam várias piadas sobre continuações. Viva a metalinguagem! (Adorei a piada que cita Bruce Willis, e toda a sátira ao politicamente correto sobre quem sobrevive atualmente nos filmes de terror!)

O elenco soube aproveitar bem a nova geração ao lado do trio “veterano”, com nomes como Emma Roberts, Hayden Panettiere e Marley Shelton. E ainda rolam pontas de gente como Kristen Bell e Anna Paquin.

Curiosamente, os filmes da trilogia original nunca foram lançados em dvd aqui no Brasil. Se alguém quiser rever os primeiros filmes antes desse novo, vai ter que baixar. E depois reclamam da pirataria…

p.s.: Vi o filme na sessão para críticos. Todo mundo teve que assinar um termo de confidencialidade, prometendo não contar o fim do filme para ninguém. Ok, entendo a preocupação dos distribuidores, mas…
– Precisa de algo assim na véspera da estreia? No dia seguinte, o filme já estará nos cinemas!
– O fim do filme é legal. Mas nada tão sensacional assim…

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Halloween – O Início
A Sétima Alma
13Hs

Camelot

Crítica – Camelot

Nova série do Starz, o mesmo canal de Spartacus!

Camelot, como era esperado, conta a história do Rei Arthur. O rei Uther é assassinado pela sua filha, Morgana, que pretende herdar o trono. O que ela não sabe é que o mago Merlin escondeu Arthur, filho legítimo, mas criado por outra família. Agora o jovem Arthur precisa aprender a ser rei.

Todo mundo conhece a história, né? As lendas em torno do Rei Arthur estão dentre as mais contadas na história. Esta é a dúvida sobre Camelot: será que ainda existe espaço para uma nova versão?

É cedo para responder como vai terminar. Mas pelo menos a série do produtor Graham King (Os Infiltrados, O Fim da Escuridão) começou bem. Ação, bons atores, alguma magia, efeitos especiais discretos mas eficientes… Logo de cara, no primeiro episódio, já temos contato com Arthur, Merlin, Morgana e Igraine, e Guinevere faz uma rápida aparição. Vamos ver agora como as coisas se desenvolvem.

(Dúvida: não vi Lancelot, mas tem um Leontes. Será que é o mesmo, com outro nome?)

Um dos destaques de Camelot é o elenco. Joseph Fiennes faz um interessante Merlin, apesar de ser mais novo do que deveria (a própria Igraine comenta isso no segundo episódio!). E Eva Green, linda linda linda, está ótima como Morgana. E isso porque não falei de Claire Forlani como Igraine! (O papel principal está nas mãos do desconhecido Jamie Campbell Bower)

Uma característica do canal Starz: assim como em Spartacus, a nudez é liberada. Um pouco menos que em Spartacus, mas muito mais que na maioria dos outros canais.

Aguardemos para ver como a série se desenvolve. O terceiro episódio já está disponível no site de torrents mais próximo!

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Spartacus – Blood And Sand
Spartacus – Gods of the Arena

Hobo With a Shotgun

Crítica – Hobo With a Shotgun

Há alguns meses começou a circular pelos youtubes da vida um sensacional trailer de um filme ultra violento com um Rutger Hauer grisalho interpretando um mendigo vingativo. O filme ficou pronto!

Hobo With a Shotgun é isso aí: um mendigo chega em uma cidade onde o crime manda em tudo – até na polícia. Ele compra uma espingarda calibre 12 e sai pelas ruas matando pessoas ruins. Simples, não?

Na verdade, já existia um trailer fake desde 2007, mas sem Rutger Hauer no elenco. Assim como Machete, existia um trailer fake que fazia parte da sessão dupla do Grindhouse, o projeto em homenagem ao cinema exploitation que contava com Planeta Terror (de Robert Rodriguez) e À Prova de Morte (de Tarantino). Hobo With a Shotgun é muito legal, mas, na comparação com Machete, sai perdendo. Também é covardia, né? Machete tinha Robert Rodriguez na direção e elenco cheio de estrelas. Mas isso não significa que Hobo With a Shotgun seja ruim!

O filme foi escrito e dirigido por Jason Eisener, também autor do trailer fake. Hobo With a Shotgun tem uma vantagem: é um filme honesto, e cumpre o que promete: violência exagerada e muito gore. Bom roteiro e boas interpretações? Ninguém espera coisas assim em um filme chamado “mendigo com uma espingarda”…

Sobre o roteiro, heu faria apenas algumas mudanças. O monólogo de Hauer na maternidade do hospital me pareceu longo demais. Aqueles caras de armadura poderiam ser melhor aproveitados. E poderia ter mais nudez gratuita – a “mocinha” Molly Dunsworth não tira a roupa…

O filme exagera no gore. É uma quantidade enorme de gente morta, de várias maneiras engraçadas. Cabeças explodindo, fraturas expostas, pedaços de gente, tudo isso contribui pra vocação trash do filme.

O elenco é curioso. Rutger Hauer, que fez grandes filmes nos anos 80 (Blade Runner, Ladyhawke, Falcões da Noite, Conquista Sangrenta), mas depois fez um monte de filmes de qualidade duvidosa, funciona perfeitamente aqui, como o mendigo bruto que quer “limpar” a cidade. Ele passa o tom exato pedido: nem caricatural, nem sério. Já o resto do elenco é uma piada: várias caricaturas, cada uma maior que a outra. Aqueles vilões são tão exagerados que parecem tirados de uma história em quadrinhos…

(Preciso falar que gostei muito da escolha de Hauer para o papel principal, mas fiquei me perguntando: cadê David Brunt, o ator principal do trailer fake? Ele aparece aqui, numa ponta…)

Claro que Hobo With a Shotgun não é pra qualquer um. Mas, pra quem está curtindo esta onda de novos filmes em homenagem ao cinema exploitation, Hobo With a Shotgun é um prato cheio!

Agora a gente tem que ver se vão rolar filmes baseados nos outros trailers fakes de Grindhouse. Ainda faltam o terror Don’t; Thanksgiving, dirigido por Eli Roth; e Werewolf Women of the SS, do Rob Zombie, com o Nicolas Cage no elenco!

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Se você gostou de Hobo With a Shotgun, o Blog do Heu recomenda:
Machete
Fúria Sobre Rodas
À Prova de Morte

Top 10: Filmes de Macho

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Top 10: Filmes de Macho

Existem filmes para se ver acompanhado da patroa. E existem filmes pra deixar a patroa em outro lugar…

São os “filmes de macho”, filmes com excesso de testosterona. Tiros, explosões, brigas e pouco cérebro. “Sangue e porrada na madrugada”, como dizia o poeta. Admito que gosto de filmes assim!

Listarei aqui aqueles que considero os melhores “filmes de menino”. Alguns são realmente muito bons, mas não sei se são recomendáveis para ver ao lado da esposa / noiva / namorada… Bem, se ela tiver cabeça aberta, você pode negociar com ela, trocar um “filme de macho” por uma comédia romântica….

Mas antes de montar a lista, preciso falar sobre o “mito Chuck Norris”. Em tempos de internet, foi criado um mito sobre o Chuck Norris, que gerou muitas piadas boas. Mas acho que essa garotada não deve ter visto os filmes, que são todos muito fracos – heu sei porque vi vários no cinema, na época dos respectivos lançamentos, e me lembro que a primeira vez que saí do cinema pensando “que filme ruim!” foi quando vi Invasão USA. Querer colocar um filme como Comando Delta ou Braddock em uma lista de 10 melhores é uma ofensa aos outros da lista!

Lá embaixo rola uma lista dos outros Top 10 já feitos aqui no blog!

Vamos à lista? Em ordem decrescente…

10- Velozes e Furiosos

Um policial se infiltra em uma gangue que faz corridas de rua para investigar um roubo. Para abrir o Top 10, mulheres bonitas e carros velozes. Precisa de mais?

9- Operação Dragão

Lutador de artes marciais é recrutado por uma agência para espionar um chefão do crime suspeito de traficar ópio. Último filme – e considerado por muitos o melhor – do mestre das artes marciais Bruce Lee.

8- Comando Para Matar

Um super soldado de elite desiste da aposentadoria para caçar os bandidos que sequestraram a sua filhinha. Arnold Schwarzenegger fortemente armado e enfiando porrada!

7- Cobra

Marion Cobretti é tão mau, mas tão mau, que, depois de matar um bandido, chega em casa, pega uma pizza na geladeira, corta uma fatia com uma tesoura que está em cima da mesa, e come – sem tirar as luvas!

6- Duro de Matar

Policial fica encurralado no alto de um edifício tomado por terroristas. Filme que transformou Bruce Willis, até então coadjuvante de seriado de comédia, em “action hero”. Yippie-ki-yay, motherfucker!

5- Máquina Mortífera

Depois de fazer sucesso com Mad Max, outro “filme de macho”, Mel Gibson fez o alucinado Martin Riggs, o policial com tendências suicidas no excelente filme de Richard Donner.

4- Cães de Aluguel

Clássico do “cinema-violência”, o primeiro filme do Quentin Tarantino é uma obra prima da testosterona. Um elenco quase 100% masculino traz sangue na dose certa: muita quantidade!

3- Tropa de Elite

O representante nacional, veio pra mostrar que aqui também tem filme de macho. O Capitão Nascimento rivalizou com o Chuck Norris nas piadinhas de internet. Tá com medinho, zero-dois?

2- 300

Na época do lançamento, tinha gente dizendo que era um filme gay, já que são vários homens sarados seminus. Nada, o único personagem suspeito é o Xerxes de Rodrigo Santoro! 300 é pura testosterona!

1- Clube da Luta

Quer coisa mais “macho” do que criar uma sociedade secreta só pra sair na porrada? Pois é o que Edward Norton e Brad Pitt fizeram aqui: um clube underground pra extravazar a agressão.

http://blogdoheu.wordpress.com/2009/02/10/clube-da-luta/

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Menção honrosa pra Os Mercenários e seu grande elenco de “action heros”; O Grande Dragão Branco, com Jean Claude Van Damme participando de um grande torneio de artes marciais; Desejo de Matar, com Charles Bronson mais vingativo que nunca; e O Resgate do Soldado Ryan e os seus 30 primeiros minutos mais sangrentos da história do cinema.

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Rio

Crítica – Rio

Estreou nos cinemas a animação Rio, dirigida pelo carioca radicado em Hollywood Carlos Saldanha, diretor dos três A Era do Gelo (no primeiro, ele era co-diretor; nos outros dois, era o principal).

Blu é uma arara azul macho domesticada, que mora nos Estados Unidos e não sabe voar. Um ornitólogo descobre que ele é o último macho de sua espécie, e o leva para o Rio de Janeiro para conhecer Jewel, a última fêmea. Mas, no Rio, eles são roubados por traficantes de pássaros.

Moro no Rio de Janeiro e sou cinéfilo. Pra mim, rolava uma grande expectativa sobre este filme – acho que é a primeira super-produção hollywoodiana que se passa no Rio e é dirigida por um carioca. Será que desta vez os gringos teriam uma visão mais correta do que é o Rio de Janeiro?

Bem, nesse aspecto, o filme é “quase” perfeito. Rolam algumas irregularidades geográficas, mas nada grave. E o fato do filme ser muito bom me faz relevar as pequenas imperfeições.

Sim, Rio é muito bom. A animação é perfeita, os personagens são bem construídos e a história é boa. E, como de habitual, os momentos de comédia são de rolar de rir! E, de quebra, ainda temos várias paisagens conhecidas na tela, como a Praia de Copacabana, o Corcovado, o Pão de Açúcar e os Arcos da Lapa.

Queria poder falar do elenco, mas vi a versão dublada…. O elenco original é de alto nível: Jesse Eisenberg, Anne Hathaway, Leslie Mann, Jamie Foxx, George Lopez, Tracy Morgan e o “nosso” Rodrigo Santoro como o ornitólogo brasileiro.

Não curti muito os números musicais. Mas sei que é uma tendência que acompanha os longas de animação há tempos, quase todos os desenhos de hoje em dia têm o seu “momento Broadway”, então não adianta reclamar. E o 3D não é ruim, mas também não é necessário, rolam pouquíssimas cenas onde o efeito faz alguma diferença.

Minha reclamação tem outro alvo. Como carioca, preciso fazer alguns comentários…

(SPOILERS LEVES ABAIXO!)

– Nasci aqui, vivi toda a minha vida aqui, e não gosto de samba. E conheço muitos outros cariocas que também não gostam!
– Temos muitos pássaros, ok. Mas acho que nunca vi um tucano aqui no Rio. Mas, ok, tucanos são sempre identificados como aves brasileiras, deixa ter um tucano no “elenco”. Mas… O que fazia um flamingo na cena logo antes do bondinho de Santa Teresa???
– Entendo que queiram mostrar a asa delta voando ao lado do Cristo Redentor, a estátua é famosa, é uma das 7 maravilhas do mundo… Mas… Uma asa delta que pulou da Pedra Bonita, em São Conrado, NUNCA vai chegar ao lado do Cristo…

(FIM DOS SPOILERS!)

Mas isso não desabona o resultado final. Rio é um ótimo desenho animado, divertido e bem feito. Desde já uma das melhores animações do ano!

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A Era do Gelo 3
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Toy Story 3

As Viagens de Gulliver

Crítica – As Viagens de Gulliver

Lemuel Gulliver, funcionário do correio interno de um jornal de Nova York, acidentalmente ganha a oportunidade de escrever uma coluna no caderno de turismo. Gulliver vai até o Triângulo das Bermudas, mas seu barco naufraga e ele acaba em Liliput, ilha habitada por seres minúsculos.

As Viagens de Gulliver é uma comédia bobinha e até divertida, baseada no livro homônimo de Jonathan Swift. Mas tem um problema: o espectador tem que curtir o Jack Black. Porque, em vez de interpretar Gulliver, Jack Black interpreta… Jack Black! Como quase sempre, aliás…

Parte do filme é uma grande egotrip de Black. Rolam várias piadas e referências ao universo pop envolvendo a imagem de Black, como filmes e cartazes de propagandas como Copertone e Ipad. Aliás, quem curte referências pop vai se esbaldar aqui. São referências a vários filmes, como Titanic, Avatar, Wolverine e, principalmente, Guerra nas Estrelas, citado várias vezes.

O resto do elenco está lá para não atrapalhar Black. O filme ainda conta com Jason Segel, Emily Blunt, Amanda Peet e Billy Connoly.

Os efeitos especiais, para um filme hollywoodiano de 2010, decepcionam. Muitas vezes a montagem entre os diferentes tamanhos fica artificial demais. A tecnologia atual pode fazer muito melhor… (E pelo que li por aí, os defeitos ficam ainda mais evidentes na versão 3D!)

O filme é bobinho e divertido. Mas, logo no fim, rola um número musical completamente dispensável. O filme podia ter acabado cinco minutos mais cedo!

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