The Warriors Way

Crítica – The Warriors Way

Um guerreiro oriental, exímio espadachim, se refugia em uma cidade do velho oeste americano, depois de se recusar a matar uma pequena criança do clã inimigo.

Filme de estreia do roteirista e diretor Sngmoo Lee, The Warriors Way é um filme estranho. Apesar do bom elenco e de um visual deslumbrante, o resultado final não empolga.

O visual é belíssimo. Pelo que li, a maior parte dos cenários e paisagens são digitais, criando lindas imagens oníricas. E algumas lutas são muito bem coreografadas, com vários movimentos de câmera interessantes – gostei muito da luta de facas ao som de música clássica, durante a festa de natal.

O elenco também está muito bem. Não conhecia o ator Jang Dong Gun Jang, o protagonista, mas outros três nomes no elenco chamam a atenção: Kate Bosworth, mostrando ao mesmo tempo graça e desejo de vingança; Danny Houston e seu vilão ensandecido; e Geoffrey Rush, sensacional como sempre, como o misterioso bêbado da cidade.

Não sei identificar exatamente o que não funciona. Mas um defeito claro é a falta de identidade, às vezes o filme parece comédia; às vezes, ação; às vezes, faroeste. Infelizmente, a mistura de estilos, que funciona tão bem em alguns filmes, aqui deu errado.

Mesmo assim, gostei do resultado. E, de mais a mais, não é todo dia que a gente vê artistas de circo lutando contra caubóis e depois ninjas se metendo na briga – e isso tudo no velho oeste!

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Top 10: Personagens que morreram e voltaram

Top 10: Personagens que morreram e voltaram

Outro dia, num bate papo virtual, conversávamos sobre personagens que morreram, e, por algum motivo, voltaram à vida. Pensei: uêba! Boa ideia para mais um Top 10! 🙂

Como este Top 10 não tem como estabelecer regras muito rígidas, resolvi incluir alguns personagens vindos da tv!

Como sempre, lembrando dos outros Top 10 já publicados aqui: filmes de zumbi, filmes com nomes esquisitos, filmes sem sentido, personagens nerds, estilos dos anos 80, melhores vômitos, melhores cenas depois dos créditos, melhores finais surpreendentes, melhores cenas de massacre, filmes dos ano 80 e 90 nunca lançados em dvd no Brasil, estilos de filmes ruins, casais que não convencem, musicais para quem não curte musicais, melhores frases de filmes, melhores momentos de Lost, maiores mistérios de Lost, piores sequencias, melhores filmes de rock, melhores filmes de sonhos, melhores filmes com baratas, filmes com elencos legais, melhores ruivas, melhores filmes baseados em HP Lovecraft, filmes que vi em festivais e mais ninguém ouviu falar, Atores Parecidos, Atrizes Parecidas, filmes de lobisomem, melhores trilogias, filmes de natal, melhores filmes de 2010, coisas que detesto nos dvds, melhores filmes da década de 00, filmes de vampiro, melhores diabos, cenas de sexo esquisitas, ficção cientifica ou não ficção científica, filmes de vingança, marcos nos efeitos especiais e filmes estrangeiros que fazem referência ao Brasil. Visitem!

Vamos aos personagens que voltaram depois de mortos. Em ordem decrescente…

10- Michael Myers, Jason Vorhees & cia

Existe um estilo de filme de terror onde um psicopata não morre de jeito nenhum, até a cena final, onde ele morre de vez – até o finzinho, quando rola o gancho pra continuação. Michael Myers veio antes, mas Jason Vorhees é mais famoso.

9- Zumbis

Se a gente parar pra pensar, um cara que morre e volta, ou é Jesus, ou é um zumbi. São centenas de exemplos, em tantos filmes, que não tem nem como citar um único aqui.

8- Soldado Universal

Luc Deveraux (Jean-Claude Van Damme) morreu na Guerra do Vietnã, mas voltou à vida em um projeto secreto do exército em um pelotão de super-soldados.

7- Constantine

O detetive John Constantine (Keanu Reeves) cometeu suicídio e foi para o inferno, mas voltou como caçador de demônios.

6- Irmãos Winchester (Supernatural)

Boa parte do elenco da série já morreu e voltou. E olha que, tecnicamente, não sei se posso citar os demônios, anjos e outras entidades que transitam entre outros mundos e o nosso. Os dois irmãos já estiveram no inferno, em épocas diferentes.

5- Linha Mortal

Este filme traz uma premissa interessante: estudantes de medicina que querem saber o que acontece depois da morte fazem experiências provocando a morte e logo depois reanimando o recente defunto.

4- Ripley

A tenente Ripley foi a única sobrevivente no primeiro Alien, e participou das duas continuações, mas morreu no fim de Alien 3. Morreu, acabou, certo? Ora, inventaram um clone para o quarto filme!

3- Spock

Acho que Leonard Nimoy não queria ficar fazendo vários filmes de Star Trek depois do fim do seriado. Aí seu personagem morreu no segundo filme. Ok, morreu, acabou, certo? Errado! No terceiro filme, ressuscitam o Spock!

2- Starbuck (BSG)

(Spoilers abaixo!)

No fim da terceira temporada de Battlestar Galactica, Starbuck morre. Achei corajoso da parte dos roteiristas matar logo um dos personagens principais! Mas, nada, na quarta temporada, lá estava Starbuck de volta…

1- Kenny (South Park)

Há anos que não vejo South Park, pelo que li, Kenny morreu definitivamente. Mas, nas primeiras temporadas, o Kenny morria em todos os episódios, e, no episódio seguinte, lá estava ele de novo… “Oh, my god, they killed Kenny!” “You bastards!”

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p.s.: Fiquei na dúvida sobre a primeira imagem. Pensei em usar essa que tá aqui embaixo, tenho uma camisa assim com essa imagem!

Atividade Paranormal 2

Crítica – Atividade Paranormal 2

Como não gostei muito do primeiro Atividade Paranormal, não dei muita bola pra sua continuação. Mas, como estreou a versão japonesa, Atividade Paranormal Tóquio, resolvi ver logo o Atividade Paranormal 2.

Uma família se muda para uma nova casa. Um dia, ao chegarem em casa, encontram tudo revirado. Apesar de não terem roubado nada, a família resolve instalar um sistema de segurança com várias câmeras. Coisas estranhas continuam acontecendo, e a família começa a acreditar que a casa é mal assombrada.

Atividade Paranormal 2 é exatamente o que se espera: um filme lento, usando a câmera subjetiva, fazendo de conta que aquilo foi verdade. Isso não é mais novidade, só aqui no blog já tivemos 10 filmes assim. O formato escolhido limita o uso de efeitos especiais e de trilha sonora. Isso pode tornar o filme um pouco maçante, o que acontece aqui…

Tem outro problema, na verdade uma grande mancada: quando este tipo de filme surgiu, a proposta era nos fazer acreditar que tudo era verdade. Para isso, sempre foi essencial o uso de atores desconhecidos. Quem teve a “brilhante” ideia de chamar Sprague Grayden para o papel principal? Ela pode não ser uma atriz muito famosa, mas seu rosto é conhecido, de filmes e de séries como Jericho e 24. Não rola nem de tentar fingir que é fake, né?

Apesar disso tudo, acho que quem gostou do primeiro filme vai curtir esta continuação. Pode não trazer nada de novo, mas pelo menos a produção não é mal cuidada.

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[REC]
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Que Se Mueran Los Feos

Crítica – Que Se Mueran Los Feos

Gosto de filmes espanhois, os caras lá são bons em comédias e filmes de terror. Por isso resolvi dar uma chance para este desconhecido Que Se Mueran Los Feos, lançado ano passado.

Eliseo é um quarentão solteiro muito feio, que ainda espera encontrar a mulher da sua vida. Quando sua mãe morre, ele se reencontra com sua cunhada Nati, também muito feia. Começa a rolar uma atração entre os dois, apesar de Nati ser casada com o irmão de Eliseo.

Que Se Mueran Los Feos não é ruim. Mas também não tem nada demais. É apenas mais uma comédia romântica. A diferença entre este e seus semelhantes hollywoodianos é que aqui todos os personagens são feios… Mas o formato é igualzinho: o casal se encontra, se desentende, se gosta, passa por uma separação traumática e… Bem, não vou falar do fim pra não mandar spoilers, mas é aquilo que todos esperam…

Os atores, desconhecidos por aqui, estão bem, num tom que fica entre o brega e a caricatura. Javier Cámara faz um Eliseo que parece saído de um desenho animado! (Pra dizer que não reconheci nenhum ator, Kira Miro, de Crime Ferpeito, faz Paloma, a loura que dá em cima de Abel na quermesse.)

Resumindo: não é ruim, mas existe filme espanhol melhor por aí.

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Crime Ferpeito
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Fúria Sobre Rodas

Crítica – Fúria Sobre Rodas

Não sei vocês. Mas heu me amarro em ver de vez em quando um filme vagabundo e descompromissado. Por isso, procurei um cinema 3D e fui ver o novo “pseudo trash”!

Milton (Nicolas Cage) foge da prisão para tentar impedir um culto de magia negra liderado pelo assassino de sua filha. Ele tem três dias para detê-los, antes da lua cheia, e enquanto isso, tem que evitar o misterioso “Contador” (William Fichtner).

Logo de cara, na primeira cena, o filme já mostra a que veio: violência desmedida e desnecessária, e vários objetos atirados na direção na tela. Tudo aqui é exagerado, o tom do filme está no limite da caricatura. Sabendo apreciar, isso é muito divertido!

Nicolas Cage está canastrão ao extremo. Isso pode não funcionar para filmes mais sérios, mas aqui, se encaixa perfeitamente. William Fichtner está ótimo em seu papel esquisitão. E Amber Heard pouco faz além de desfilar sua beleza.

Aliás, como todo bom filme vagaba, Fúria Sobre Rodas tem alguma nudez gratuita, com as atrizes Christa Campbell e Charlotte Ross. Amber Heard, depois de ficar sem roupa durante boa parte de The Informers, aqui fica mais comportada e não mostra nada além de roupas curtas e decotes.

A trilha sonora também funciona muito bem, as músicas parecem realçar a vocação trash do filme. Os efeitos especiais são bem legais, fazem bom uso do 3D, aproveitando a ideia de jogar coisas na direção da tela. E gostei dos efeitos da sequência final!

Um diálogo no fim dá a entender que pode rolar uma continuação. Sei lá, precisa?

Enfim, o espectador sisudo vai odiar Fúria Sobre Rodas. Mas aquele que entrar no clima vai se divertir – e muito!

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À Prova de Morte
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Sem Limites

Crítica – Sem Limites

Sem Limites parte de uma premissa muito interessante: o que faria uma pessoa com capacidade de usar 100% do cérebro? E o resultado final ficou muito legal. Mas alguns furos no roteiro impediram o filme de ser ainda melhor.

Eddie Morra (Bradley Cooper) é um escritor em crise criativa. Por um acaso do destino, ele experimenta o NZT, uma droga experimental que lhe permite usar a capacidade total do cérebro, diferente dos 10 a 20% habituais. Com isso, Eddie vira um gênio em tudo. Mas tem que tomar cuidado com as armadilhas que aparecerão.

Vamos primeiro ao que funciona no filme dirigido por Neil Burger (O Ilusionista). A edição, combinada a eficientes efeitos especiais, deu a Sem Limites um visual incrível. Rolam uns travellings alucinantes (um deles durante os créditos iniciais) que deixam o espectador tonto, mesmo sem usar efeitos no estilo 3D. E os efeitos funcionam perfeitamente pra ilustrar o poder da droga tomada por Eddie – até a cor do filme muda.

O elenco também está bem. Aos poucos, Bradley Cooper se firma como estrela hollywoodiana. Há pouco ele era um desconhecido no elenco de Se Beber Não Case; agora ele tem no currículo um dos papeis principais de Esquadrão Classe A e ainda contracenou com Julia Roberts em Idas e Vindas do Amor e com Sandra Bullock em Maluca Paixão. E o filme tem um coadjuvante de luxo, Robert de Niro. Ainda no elenco, Abbie Cornish, também em cartaz com Sucker Punch, e uma ponta de Anna Friel.

Agora vamos falar das falhas no roteiro. Mas, antes, os avisos de spoiler!

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

São vários pontos:
– Às vésperas de uma grande reunião, Eddie não deixaria os comprimidos longe.
– Por que diabos ele não pagou o agiota russo?
– Se ele ficou tão inteligente a ponto de aprender piano e línguas estrangeiras quase automaticamente, por que não ele mesmo tentar fabricar a pílula? Precisava contratar um laboratório?
– Heu não tomei nenhuma pílula, e sabia que o agiota russo não ia parar. Só se morresse. Por que ele não contratou os seguranças pra matar o cara?
– O apartamento novo era um bunker. Não ia ser tão fácil de entrar! Um apartamento daqueles ia ter ligações diretas com a delegacia mais perto!
E por aí vai…

FIM DOS SPOILERS!

Mesmo assim, Sem Limites é um bom filme, uma boa opção em cartaz nos cinemas.

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O Enviado
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Top 10: Filmes Estrangeiros Que Fazem Referência ao Brasil

Top 10: Filmes Estrangeiros Que Fazem Referência ao Brasil

Com a estreia da animação Rio, e o anúncio que Velozes e Furiosos 5 e o último Crepúsculo foram filmados aqui, resolvi fazer um Top 10 com filmes gringos ligados ao Brasil de alguma forma. Serve qualquer coisa, desde que tenha algo relativo ao Brasil!

Não me esqueci de filmes como Turistas, Orquídea Selvagem e Anaconda. Mas a ideia de “Top 10” é escolher os melhores filmes. O dia que um filme desses entrar numa lista de melhores, tenho medo dos piores! 😛

Como sempre, lembrando dos outros Top 10 já publicados aqui: filmes de zumbi, filmes com nomes esquisitos, filmes sem sentido, personagens nerds, estilos dos anos 80, melhores vômitos, melhores cenas depois dos créditos, melhores finais surpreendentes, melhores cenas de massacre, filmes dos ano 80 e 90 nunca lançados em dvd no Brasil, estilos de filmes ruins, casais que não convencem, musicais para quem não curte musicais, melhores frases de filmes, melhores momentos de Lost, maiores mistérios de Lost, piores sequencias, melhores filmes de rock, melhores filmes de sonhos, melhores filmes com baratas, filmes com elencos legais, melhores ruivas, melhores filmes baseados em HP Lovecraft, filmes que vi em festivais e mais ninguém ouviu falar, Atores Parecidos, Atrizes Parecidas, filmes de lobisomem, melhores trilogias, filmes de natal, melhores filmes de 2010, coisas que detesto nos dvds, melhores filmes da década de 00, filmes de vampiro, melhores diabos, cenas de sexo esquisitas, ficção cientifica ou não ficção científica, filmes de vingança e marcos nos efeitos especiais. Visitem!

Em ordem decrescente…

10. Um Dia a Casa Cai

Antes de ser um ator “sério”, com dois Oscars, Tom Hanks fazia comédias descompromissadas. Neste Um Dia a Casa Cai, rola um casamento no Brasil, falado em espanhol!

9. O Incrível Hulk

O início da versão dirigida por Louis Leterrier foi filmado no Rio, na favela Tavares Bastos, e na trama, se passa na Rocinha. Esse foi filmado aqui e se passa aqui! Edward Norton e Tim Roth vieram filmar aqui; mas Liv Tyler não veio… 🙁

http://blogdoheu.wordpress.com/2009/02/15/o-incrivel-hulk/

8. Os Mercenários

O filme que reúne Stallone, Schwarzenneger, Bruce Willis, Mickey Rourke, Eric Roberts, Jason Statham e Jet Li se passa num país imaginário, mas foi filmado no Rio e em Mangaratiba.

http://blogdoheu.wordpress.com/2010/08/18/os-mercenarios/

(Sim, na foto, Stallone está recebendo uma camisa do Fluminense FC!)

7. Fitzcarraldo

Werner Herzog dirigiu um Klaus Kinski alucinado, que transpõe morros e matas com um grande barco fluvial. O filme se passa no Peru, mas foi filmado boa parte na Amazônia brasileira, com alguns atores daqui, como José Lewgoy, Grande Otelo e Milton Nascimento.

6. Stigmata

O filme estrelado por Patricia Arquette, Gabriel Byrne e Jonathan Pryce começa no Brasil, na fictícia cidade Belo Quinto. Como era padrão hollywoodiano na época, os atores não falam português direito…

5. Feitiço do Rio

Dois amigos vêm passar as férias no Rio e trazem com eles as filhas adolescentes. Um deles começa um caso com a filha do outro. Michael Caine estrela ao lado de uma Demi Moore novinha, fazendo topless nas praias cariocas.

4. 007 Contra o Foguete da Morte

Na 11º aventura do agente secreto 007, lançada em 1979, James Bond vem parar no Rio. Tem uma famosa cena no bondinho do Pão de Açúcar onde ele enfrenta o grandalhão vilão Jaws – que chega a romper um dos cabos de aço do bondinho com seus dentes de ferro!

3. Interlúdio

Neste filme de Alfred Hitchcock, de 1946, estrelado por Cary Grant e Ingrid Bergman, um agente do governo americano chantageia a filha de um nazista, para forçá-la a espionar um agente alemão que mora no Rio de Janeiro.

2. A Rede Social

Um dos personagens principais de A Rede Social, um dos melhores filmes do ano passado, é o paulista Eduardo Saverin. Ok, o ator é gringo, e não rola nada em português. Mas o cara é brasileiro!

1. Brazil, o Filme

Diz a lenda que Terry Gilliam estava ouvindo Aquarela do Brasil quando teve a inspiração para este fantástico filme – que não tem nada a ver com o Brasil, só o nome, a trilha sonora, e, talvez involuntariamente, a burocracia.

Rare Exports – A Christmas Tale

Crítica – Rare Exports – A Christmas Tale

Gostei tanto de The Troll Hunter, um filme de terror norueguês, que me empolguei pra ver Rare Exports – A Christmas Tale, um filme de terror finlandês!

Às vesperas do Natal, uma misteriosa escavação arqueológica acontece nas montanhas Korvatunturi, na Finlândia. Logo, crianças começam a desaparecer, e um estranho elfo é capturado por caçadores de renas.

Rare Exports – A Christmas Tale não é tão bom, mas tem mais acertos que erros. A atuação de Onni Tommila como Pietari, o jovem heroi, é muito boa. As paisagens na neve e a ambientação gelada – afinal, é natal na Finlândia – também são pontos positivos.

(Aliás, é curioso reparar detalhes nas diferenças entre Hollywood e o cinema europeu. Os elfos estão todos pelados!)

Por outro lado, o clima é demasiado lento, as coisas demoram a acontecer, e isso num filme de apenas uma hora e vinte! E teve uma coisa que definitivamente não gostei. Mas antes, os tradicionais avisos de spoiler…

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

O filme levanta um enorme suspense em torno do “Papai Noel do mal”. O jovem Pietari até cita o “Papai Noel da coca-cola” como o Papai Noel “errado”. E, na hora de mostrá-lo, não mostra nada. Fiquei imaginando como seria o filme com o Papai Noel “badmotherf$#@cker” botando pra quebrar!

FIM DOS SPOILERS!

Mesmo assim, Rare Exports – A Christmas Tale ainda vale ser assistido. Afinal, não é todo dia que podemos ver filmes de terror nórdicos por aí, né?

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Game Of Thrones

Crítica – Game Of Thrones

Nova super produção da HBO!

Trata-se de uma adaptação do livro homônimo de George R.R. Martin. Ambientada na Idade Média, nas míticas terras de Westeros,  Game Of Thrones conta a história de famílias que lutam pelo poder, em tramas cheias de intrigas políticas e sexuais.

Game Of Thrones tem um problema. A adaptação literária traz uma enorme quantidade de personagens. A longo prazo, isso pode ser interessante, mas, por agora, no episódio piloto, é muita gente a ser apresentada em aproximadamente uma hora. Quem não leu o livro (meu caso) fica um pouco perdido com a enxurrada de personagens. Mas nada que não se resolva ao longo de 10 capítulos.

O elenco não traz muitos nomes famosos. Acho que o único grande nome é Sean Bean, o Boromir de Senhor dos Anéis, e, talvez, Lena Headey, protagonista da série Terminator – Sarah Connor Chronicles. O resto é desconhecido, mas ninguém compromete.

A produção é impecável, aliás, como era de se esperar em uma produção na HBO. Assim como acontece normalmente com as séries da HBO (Roma, Band of Brothers), eles não economizam em “detalhes” como cenários e figurinos. O visual da série enche os olhos.

Outra característica da HBO está presente: Game Of Thrones tem muita violência e muita nudez. Não é recomendado para menores!

Já saíram os episódios 2 e 3 – heu que estou atrasado e ainda não vi. Ainda é cedo para imaginar o fim da série, mas podemos afirmar que começou bem!

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Sucker Punch – Mundo Surreal

Crítica – Sucker Punch – Mundo Surreal

Oba! Filme novo do Zack Snyder (300, Watchmen) em cartaz nos cinemas!

Uma jovem garota, logo após perder a mãe, é internada em um hospício pelo padrasto. Lá, ela imagina uma realidade alternativa e usa isso como refúgio.

Filme do Zack Snyder, com várias meninas frágeis e bonitinhas, vestidas com muitos decotes, e empunhando espadas de samurai e armas de grosso calibre, em cenários viajantes e maneiríssimos, num roteiro que parece montado como fases de videogame? É, esse é um daqueles filmes que se tornam obrigatórios!

A história? Ué, precisa? Releia o parágrafo acima… 😉

O que chama a atenção em Sucker Punch – Mundo Surreal é o visual. Zack Snyder é um artesão de imagens, cada cena, cada ângulo, cada fotograma tem o visual bem cuidado. Uma exposição fotográfica com stills do filme já seria interessante de se ver.

Isso inclui todos os detalhes do filme. Cenários, figurinos, até as cores vistas na tela são pensadas para contribuir com o efeito – as cenas no “mundo real” têm cores diferentes daquelas nos “mundos imaginários”.

A história não é lá grandes coisas, inclusive, não gostei do fim do filme (apesar de achar interessante a mudança de foco). O objetivo do roteiro parece ser conseguir encaixar todas as cenas de sonho, que passeiam por diversos estilos, como filme de kung fu, guerra, fantasia e ficção científica. Assim, o filme consegue ter espaço para brigas de espadas, castelos com orcs e dragões e exércitos de zumbis nazistas.

(E, já que falei de vários estilos diferentes, durante os créditos rola um número musical, cantado pelos atores Oscar Isaac e Carla Gugino…)

Outra coisa que precisa ser citada é o bom uso da trilha sonora. As músicas em si não são nada demais, são músicas pop comuns. Mas existe uma perfeita sintonia entre som e imagem, como pouco visto no cinema hoje em dia. Melhor que muito videoclipe!

No elenco, nenhum nome do primeiro escalão. Ninguém faz feio, mas também ninguém será lembrado por grandes atuações neste filme. Das cinco meninas principais, talvez a mais famosa seja Vanessa Hudgens, estrela dos três High School Musical. Além dela, Emily Browning (O Mistério das Duas Irmãs), Abbie Cornish (Sem Limites), Jena Malone (Na Natureza Selvagem) e Jamie Chung (Gente Grande). Além deles, Jon Hamm e os já citados Oscar Isaac e Carla Gugino. E um papel menor e bem legal de Scott Glenn como o “homem sábio”.

Com mais forma do que conteúdo, Sucker Punch – Mundo Surreal não vai agradar a todos. Mas é imperdível para quem curte um bom visual!

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