Nude Nuns With Big Guns

Crítica – Nude Nuns With Big Guns

Quando vi Run! Bitch Run!, soube que o próximo filme do diretor Joseph Guzman se chamaria Nude Nuns With Big Guns – “Freiras Nuas com Armas Grandes”. Um filme com um nome desses é tentador, apesar da lembrança que Run! Bitch Run! foi um péssimo filme.

Uma freira é estuprada, drogada e prostituída por um grupo de padres corruptos e traficantes de drogas e pela gangue de motociclistas “Los Muertos”. Mas ela escapa da morte e jura vingança contra todos.

Falei que Run! Bitch Run! foi péssimo, né? Nude Nuns With Big Guns é pior. Sabe quando nada funciona? Nem pra rir o filme serve!

As atuações são pífias e os personagens, ridículos, como era de se esperar. Mas se isso fosse o único defeito, o filme ainda seria “assistível”. O roteiro é horroroso, e a edição torna o ato de assistir o filme uma experiência dolorosa. E a trilha sonora paupérrima só acentua o ritmo preguiçoso do filme.

Pra não dizer que nada se salva, ri uma única vez, quando a “mocinha” finalmente pega o “vilão” e arranca o seu órgão genital com um tiro. Se o filme fosse todo nesse clima, seria legal. Mas não é.

Quentin Tarantino e Robert Rodriguez fizeram um bem ao cinema ao resgatar o espírito “exploitation”. Mas os dois têm talento para fazerem bons filmes com cara de vagabundos. Joseph Guzman não tem esse talento.

O fim do filme deixa um gancho para uma continuação. Recomendo fortemente: não!

Fujam para as montanhas!

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