Crítica – Psych 9
Uma mulher um pouco desequilibrada consegue um emprego pra trabalhar sozinha, no turno da noite, em um hospital abandonado. Ela desconfia que o hospital tem algo a ver com um assassino serial que age nas redondezas.
Dirigido pelo estreante Andrew Shortell, Psych 9 tem um grave problema: não se decide entre “filme sobrenatural” e “filme de serial killer”. Às vezes, ruma para um lado, às vezes pro outro. E acaba se perdendo, sem identidade.
Pena, porque nem tudo no filme é ruim. Gostei muito dos cenários no hospital abandonado. O filme foi rodado em Praga, na República Tcheca. Aparentemente, pegaram um grande prédio abandonado no Velho Mundo para set de filmagens. Boa ideia, o clima ficou sinistro.
O elenco é “lado B”, mas ninguém compromete. Me pergunto por que Sarah Foster nunca teve uma boa chance na carreira – me lembro dela em The Big Bounce, e nada mais, acho que ela merecia um bom papel em um grande filme. Além dela, o filme conta com Cary Elwes (Jogos Mortais, Robin Hood do Mel Brooks), Michael Biehn (Exterminador do Futuro) e Gabriel Mann.
Psych 9 não é ruim. Mas também não é bom. Dispensável…
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