Los Cronocrimenes

Crítica – Los Cronocrimenes

Semana passada fiz aqui um Top 10 de filmes com viagens no tempo. Li coisas boas sobre este Los Cronocrimenes – admito que não o conhecia. Baixei, vi, e me surpreendi: é realmente muito bom!

Um homem acidentalmente vai parar em uma máquina do tempo, e volta no tempo, aproximadamente uma hora e meia no mesmo dia. Mas seus atos na linha temporal paralela criam consequências inesperadas.

Falei aqui ontem da comédia FAQ About Time Travel. Los Cronocrimenes é bem semelhante em sua estrutura: ambos são produções simples e baratas, baseados em um roteiro que usa idas e vindas no tempo de maneira inteligente. A teoria usada aqui é a mesma de O Exterminador do Futuro: a linha do tempo é imutável, tudo o que acontece é consequência dos atos durante a viagem no tempo. E não adianta tentar consertar…

Trata-se de uma produção espanhola de 2007, escrita e dirigida por Nacho Vigalondo. Não é de hoje que a Espanha nos presenteia com bons filmes fantásticos – lembrem-se de filmes como Abra Los Ojos, REC, O OrfanatoLos Cronocrimenes segue a tradição. Não é comédia, nem ação, é um suspense que usa viagens no tempo em sua estrutura.

A narrativa segue o personagem Hector, e deixa buracos que são explicados quando ele volta na linha do tempo – afinal, vemos tudo de novo, através de outro ponto de vista. O roteiro é legal, mas não é perfeito. A gente fica se perguntando por que Hector toma algumas decisões, no mínimo, estranhas. Parece que ele só faz o que faz pra justificar a linha temporal…

O ator Karra Elejalde não ajuda. Não é um ator ruim, mas seu personagem é extremamente antipático. Ainda no elenco, Candela Fernandez, Bárbara Goenaga e o próprio diretor Nacho Vigalondo, como o cientista .

Mas o resultado final é muito bom. Los Cronocrimenes é daquele tipo de filme que, quando acaba, a gente fica tentando resolver o quebra-cabeças mental, ver se todas as pontas foram fechadas. Voltei alguns trechos, não achei nenhum furo…

Os direitos do filme foram comprados por produtores hollywoodianos. Parece que em 2012 estreia a versão americana. Não posso falar mal antes de ver, mas, se a refilmagem seguir a linha de Vanilla Sky ou Quarentena (refilmagens de Abra Los Ojos e REC, respectivamente), prefira o original espanhol!

.

.

Se você gostou de Los Cronocrimenes, o Blog do Heu recomenda:
FAQ About Time Travel
Los Ojos De Julia
12 Macacos

Frequently Asked Questions About Time Travel

Crítica – Frequently Asked Questions About Time Travel

Pesquisando sobre filmes com viagem no tempo pra o Top 10, li sobre este filme, de 2009, do qual nunca tinha ouvido falar. Fiquei curioso e corri pra baixar.

Três amigos, dois deles nerds assumidos (apesar de não gostarem do termo “nerd”), encontram uma “falha temporal” no banheiro do pub onde estão. A trama acompanha o trio em diversas idas ao futuro e voltas ao passado, onde eles vivenciam várias situações presentes em filmes de viagens no tempo – daí o nome do filme: “Perguntas Frequentes Sobre Viagem no Tempo“, numa tradução literal.

Trata-se de uma comédia misturada com ficção científica. É uma produção simples, na verdade é um filme pra tv, co-produção da BBC e da HBO. Mas não pense que é uma super-produção, que nem Game of Thrones. FAQ About Time Travel é uma ficção científica com efeitos especiais discretíssimos.

O forte aqui é o roteiro, muito bem escrito nas idas e vindas no tempo. O filme se passa quase inteiramente dentro do pub e nos seus poucos cenários. E a maior parte das cenas conta apenas com os três atores principais – Anna Faris, apesar de estar no cartaz e ser o nome mais famoso, tem um papel secundário.

O roteiro, do estreante Jamie Mathieson, é muito bem escrito, e cria várias cenas interessantes e divertidas usando os exemplos conhecidos de teorias sobre viagens no tempo (como, popr exemplo, não alterar nada no passado, ou não deixar o seu “eu” do passado ver você). Além disso, ainda traz um monte de referências a vários filmes, como Guerra nas Estrelas, Flash Gordon, Crônicas de Nárnia e Firefly, entre outros.

É importante falar que o filme é inglês, assim como o seu estilo de humor. Heu gosto de humor inglês, mas sei que tem muita gente por aí que prefere um humor mais, digamos, “convencional”. Pra quem curte o estilo, é um prato cheio.

O filme foi dirigido por Gareth Carrivick, que tinha uma boa experiência na tv. Infelizmente, Carrivick faleceu um ano depois do filme… No elenco, além de Faris, como uma garota do futuro que aparece em algumas cenas-chave, temos Chris O’Dowd, Marc Wootton e Dean Lennox Kelly como os três amigos. Acho que só O’Dowd é (pouco) conhecido aqui, ele esteve em As Viagens de Gulliver e é um dos principais atores do seriado cult The IT Crowd.

O filme é curtinho, menos de uma hora e vinte, pena… Esse é daqueles que fica com “gostinho de quero mais”!

FAQ About Time Travel é daqueles que tem cara de que nunca será lançado por aqui. Pretendo comprar o dvd importado. Enquanto isso, sorte a nossa que existe o download…

.

.

Se você gostou de FAQ About Time Travel, o Blog do Heu recomenda:
O Guia do Mochileiro das Galáxias
12 Macacos
Bandidos do Tempo

Top 10: Melhores Lutas Longas

Top 10: Melhores Lutas Longas

Seguindo mais uma sugestão, o Top 10 de hoje é com as melhores lutas longas do cinema!

Gosto de filmes de ação, mas confesso que tem muito filme legal de pancadaria que heu não vi. Por isso, agradeço a inestimável ajuda do meu amigo Bernardo Bazão, que montou a lista comigo.

A ideia é reunir lutas longas, daquelas que o mocinho e o bandido ficam vários minutos pela tela. Mas não cronometrei cada luta pra estabelecer a ordem. Assim, a ideia inicial, que seria “Lutas Mais Longas”, virou “Melhores Lutas Longas”. Acho que assim consigo fazer uma lista melhor…

Vamos aos filmes!

10. The Protector

Começo o Top 10 com uma sugestão do Bazão, este filme tailandês de 2005 com o mestre em artes marciais Tony Jaa.

9. Rocky IV

Não sou especialista na série Rocky. Mas me parece que a luta entre Rocky Balboa e Ivan Drago é a escolha certa para esta lista.

8. Sherlock Holmes

O filme começa com Sherlock Holmes num ringue de boxe. Mas a luta que merece ser citada é contra o grandalhão Dredger, interpretado pelo ator grandalhão Robert Maillet.

http://blogdoheu.wordpress.com/2010/01/11/sherlock-holmes/

7. Amor à Queima Roupa

Neste filme de Tony Scott com roteiro de Quentin Tarantino, Christian Slater apanha que nem boi ladrão de um Gary Oldman cego de um olho e com dreadlocks no cabelo.

6. Máquina Mortífera

Mel Gibson aprendeu duas artes marciais brasileiras para a cena final do filme: jiu-jitsu e capoeira. A cena, na qual ele luta contra Gary Busey durante cinco minutos debaixo de chuva, foi rodada em quatro noites.

5. Missão Impossível 2

A luta final, na praia, entre Tom Cruise e Dougray Scott, é um espetáculo em câmera lenta, marca registrada do diretor John Woo. Só faltaram as pombas voando! (as pombas estão em outro momento do filme).

4. Matrix Reloaded

A continuação de Matrix é bem inferior ao filme original, mas tem uma boa luta – a luta entre Neo e algumas dezenas (centenas?) de Agentes Smith tem espaço nesta lista.

3. Kill Bill

Mais uma vez, Kill Bill está num Top 10… A Noiva tem várias lutas longas aqui, podemos escolher a da Vernita Green, a da Elle Driver… Mas ainda prefiro a luta contra os Crazy’88, terminando com a O-Ren Ishii.

2. Eles Vivem

A luta de mais de cinco minutos entre Roddy Piper e Keith David era pra durar apenas 20 segundos, mas os atores ensaiaram por três semanas e resolveram lutar de verdade.

http://blogdoheu.wordpress.com/2010/02/26/eles-vivem/

1. Os Duelistas

O filme de estreia de Ridley Scott ganhou o primeiro lugar da lista porque é, basicamente, uma única luta, dividida em várias partes.

.

Em breve, melhores e piores adaptações de quadrinhos de super-herois!

.

Se você gostou do Top 10: Melhores Lutas Longas, o Blog do Heu recomenda os outros Top 10 já publicados aqui:
filmes de zumbi
filmes com nomes esquisitos

filmes sem sentido
personagens nerds
estilos dos anos 80
melhores vômitos
melhores cenas depois dos créditos
melhores finais surpreendentes
melhores cenas de massacre
filmes dos ano 80 e 90 nunca lançados em dvd no Brasil
estilos de filmes ruins
casais que não convencem
musicais para quem não curte musicais
melhores frases de filmes
melhores momentos de Lost
maiores mistérios de Lost
piores sequencias
melhores filmes de rock
melhores filmes de sonhos
melhores filmes com baratas
filmes com elencos legais
melhores ruivas
melhores filmes baseados em HP Lovecraft
filmes que vi em festivais e mais ninguém ouviu falar
Atores Parecidos
Atrizes Parecidas
filmes de lobisomem
melhores trilogias
filmes de natal
melhores filmes de 2010
coisas que detesto nos dvds
melhores filmes da década de 00
filmes de vampiro

melhores diabos
cenas de sexo esquisitas

ficção cientifica ou não ficção científica

filmes de vingança

marcos nos efeitos especiais
filmes estrangeiros que fazem referência ao Brasil

personagens que morreram e voltaram

filmes de macho
filmes de máfia
visual deslumbrante
favoritos do heu
filmes de humor negro
mulheres duronas
filmes com viagem no tempo

Os Agentes do Destino

Crítica – Os Agentes do Destino

Uêba! Filme novo baseado em Philip K. Dick!

Um jovem e promissor político (Matt Damon) se apaixona por uma bailarina (Emily Blunt), mas misteriosos forças, encarregadas do destino do mundo, fazem de tudo para separá-los.

O roteirista George Nolfi escolheu o conto “The Adjustment Team”, de Philip K. Dick, para a sua estreia como diretor. A história é interessante por levantar a pergunta: podemos desafiar o nosso destino? Quem nunca se questionou isso?

Pena que essa trama já é batida. A gente já viu outros filmes bem parecidos, como, por exemplo, Cidade das Sombras, onde alguns seres misteriosos controlam o destino dos humanos, até que um deles “acorda” e desafia a ordem vigente. Isso sem contar com o “fator Brilho Eterno“, onde um casal consegue driblar regras para ficar junto, mesmo que inconscientemente. (E nem estou falando dos Observadores da série Fringe!)

Mas, se a gente desligar este “detalhe”, Os Agentes do Destino é bem legal. A trama pode não ser novidade, mas o filme tem uma produção bem cuidada e tudo funciona redondinho. E a parte final tem um trabalho muito bem feito de edição, na a sequência das portas.

O elenco ajuda. Matt Damon e Emily Blunt são carismáticos, têm boa química e formam um belo casal. E Terence Stamp, o eterno General Zod de Superman 2, está bem como o Agente “bad ass”. Ainda no elenco, os pouco conhecidos Michael Kelly, Anthony Mackie e John Slattery.

Como falei lá em cima, Os Agentes do Destino é baseado em Philip K. Dick, autor de histórias que geraram vários filmes legais, como Blade Runner, O Vingador do Futuro, Minority Report, O Vidente, O Pagamento e O Homem Duplo (ok, alguns filmes legais, outros maomeno…). Como quase sempre a temática de K. Dick é ligada à ficção científica, acredito que muita gente pode se frustrar com Os Agentes do Destino, que tem um foco maior no romantismo do que na ficção científica. Ainda mais porque o trailer e o poster “vendem” o filme como se fosse ação à la Trilogia Bourne!

Mesmo não sendo novidade, Os Agentes do Destino é um bom programa. Principalmente para ver com a patroa – a Garotinha Ruiva gostou!

.

.

Se você gostou de Os Agentes do Destino, o Blog do Heu recomenda:
A Origem
Os Esquecidos
Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças

Nude Nuns With Big Guns

Crítica – Nude Nuns With Big Guns

Quando vi Run! Bitch Run!, soube que o próximo filme do diretor Joseph Guzman se chamaria Nude Nuns With Big Guns – “Freiras Nuas com Armas Grandes”. Um filme com um nome desses é tentador, apesar da lembrança que Run! Bitch Run! foi um péssimo filme.

Uma freira é estuprada, drogada e prostituída por um grupo de padres corruptos e traficantes de drogas e pela gangue de motociclistas “Los Muertos”. Mas ela escapa da morte e jura vingança contra todos.

Falei que Run! Bitch Run! foi péssimo, né? Nude Nuns With Big Guns é pior. Sabe quando nada funciona? Nem pra rir o filme serve!

As atuações são pífias e os personagens, ridículos, como era de se esperar. Mas se isso fosse o único defeito, o filme ainda seria “assistível”. O roteiro é horroroso, e a edição torna o ato de assistir o filme uma experiência dolorosa. E a trilha sonora paupérrima só acentua o ritmo preguiçoso do filme.

Pra não dizer que nada se salva, ri uma única vez, quando a “mocinha” finalmente pega o “vilão” e arranca o seu órgão genital com um tiro. Se o filme fosse todo nesse clima, seria legal. Mas não é.

Quentin Tarantino e Robert Rodriguez fizeram um bem ao cinema ao resgatar o espírito “exploitation”. Mas os dois têm talento para fazerem bons filmes com cara de vagabundos. Joseph Guzman não tem esse talento.

O fim do filme deixa um gancho para uma continuação. Recomendo fortemente: não!

Fujam para as montanhas!

.

.

Se você gostou de Nude Nuns With Big Guns, o Blog do Heu lamenta. E recomenda:
Machete
Hobo With a Shotgun
Um Drink no Inferno
À Prova de Morte

Top 10: Filmes com Viagens no Tempo

Top 10: Filmes com Viagens no Tempo

Uêba! Mais um Top 10! Hoje é dia de listar filmes com viagens no tempo!

A viagem no tempo abre opções muito interessantes para o roteiro de um filme. Por isso, nesta lista, privilegiei filmes que usam a viagem no tempo de maneira inteligente para fazer reviravoltas criativas. Assim, deixei de fora filmes como Evil Dead 3 e Austin Powers, que usam viagem no tempo, mas de uma maneira mais simples.

Quando fiz o Top 10 de melhores trilogias, tive um problema, porque cinco das trilogias já estavam garantidas nos primeiros lugares. Com filmes de viagens no tempo, rola um problema semelhante: se De Volta Para o Futuro não é o primeiro lugar, é uma lista errada! Mas, pelo menos, sobra espaço pra outros nove filmes…

(E mesmo assim, não couberam todos os filmes que heu queria. Tive que deixar de fora filmes como Timecop, Bill & Ted, Peggy Sue, Harry Potter 3, Alta Frequência, Dejavu, A Ressaca, Em Algum Lugar no Passado…)

Vamos aos filmes! Em ordem decrescente…

p.s.: Dei uma pesquisada em listas semelhantes pela internet e vi que várias incluem O Planeta dos Macacos. Mas heu não incluiria na categoria “viagens no tempo”, afinal, seria um grande spoiler. Da mesma forma, 13º Andar tem parte da trama em outra época, mas não é exatamente uma viagem no tempo…

p.s.2: Nessas pesquisas, descobri dois filmes que parecem ser bem legais, mas admito que nunca vi, então não posso colocá-los na lista. São Los Cronocrimes e Te Amarei Para Sempre (The Time Travelers Wife). Em breve estarão por aqui pelo blog…


10. A Máquina do Tempo (1960)

Clássico da ficção científica, mostra um cientista do século XIX que constrói uma máquina do tempo e viaja a um futuro distante para aprender o caminho da paz com a evolução dos homens. Teve uma refilmagem maomeno em 2002, prefira o original.

9. Donnie Darko

Donnie Darko parte da premissa que todos são portais. Algumas pessoas são capazes de acionar (psicologicamente) os próprios portais e viajar no tempo. Filme cult esquisitão, tem uma legião de fãs pela internet.

8. Frequently Asked Questions About Time Travel

Filme para a tv, pequena produção da BBC e da HBO, mostra um grupo de amigos que encontra uma falha temporal no banheiro do pub, e viajam para frente e para trás no tempo. Inúmeras referências nerds!

http://blogdoheu.wordpress.com/2011/05/20/frequently-asked-questions-about-time-travel/

7. Bandidos do Tempo

Quando Deus criou o mundo, ficaram espalhadas várias falhas. Seis anões, que ajudaram na criação, roubam o mapa onde estão essas falhas, e saem viajando pelo tempo roubando coisas. Terry Gilliam já mostrava genialidade em um dos seus primeiros filmes pós Monty Python.

http://blogdoheu.wordpress.com/2009/12/28/bandidos-do-tempo/

6. Feitiço do Tempo

Sem nenhum motivo aparente, Bill Murray fica preso no tempo – toda manhã, ele acorda no mesmo dia. Hoje em dia, o filme dirigido por Harold Ramis pode ter cara de sessão da tarde, mas ainda traz um roteiro genial.

5. Star Trek IV – A Volta Para Casa

O capitão Kirk e seus companheiros voltam no tempo, até 1986, com o objetivo de encontrar baleias-jubarte para se comunicar com uma entidade alienígena. Um dos melhores filmes da franquia.

4. Efeito Borboleta

Usando a teoria do caos, o filme mostra um Ashton Kutcher com capacidade de voltar no tempo e alterar certos eventos da própria vida. Só que as consequências dos seus atos podem ser catastróficas.

3. Exterminador do Futuro

No futuro, num mundo pós-apocalíptico dominado por máquinas, um robô é enviado ao passado para matar a mãe do líder dos humanos, antes do cara nascer. Clássico, já teve 3 continuações e um seriado.

2. 12 Macacos

De novo Terry Gilliam, agora com uma de suas obras-primas. No futuro, pessoas são mandadas ao passado para tentarem consertar erros. Um dos melhores roteiros que já vi.

http://blogdoheu.wordpress.com/2009/02/07/12-macacos/

1. De Volta Para o Futuro

Sem dúvida, o melhor filme já feito sobre viagens no tempo. Digo mais: as aventuras de Marty McFly não fariam feio numa lista de melhores filmes – de qualquer estilo.

.

.

Se você gostou do Top 10: Filmes com Viagens no Tempo, o Blog do Heu recomenda os outros Top 10 já publicados aqui:
filmes de zumbi
filmes com nomes esquisitos

filmes sem sentido
personagens nerds
estilos dos anos 80
melhores vômitos
melhores cenas depois dos créditos
melhores finais surpreendentes
melhores cenas de massacre
filmes dos ano 80 e 90 nunca lançados em dvd no Brasil
estilos de filmes ruins
casais que não convencem
musicais para quem não curte musicais
melhores frases de filmes
melhores momentos de Lost
maiores mistérios de Lost
piores sequencias
melhores filmes de rock
melhores filmes de sonhos
melhores filmes com baratas
filmes com elencos legais
melhores ruivas
melhores filmes baseados em HP Lovecraft
filmes que vi em festivais e mais ninguém ouviu falar
Atores Parecidos
Atrizes Parecidas
filmes de lobisomem
melhores trilogias
filmes de natal
melhores filmes de 2010
coisas que detesto nos dvds
melhores filmes da década de 00
filmes de vampiro

melhores diabos
cenas de sexo esquisitas

ficção cientifica ou não ficção científica

filmes de vingança

marcos nos efeitos especiais
filmes estrangeiros que fazem referência ao Brasil

personagens que morreram e voltaram

filmes de macho
filmes de máfia
visual deslumbrante
favoritos do heu
filmes de humor negro
mulheres duronas

Padre

Crítica – Padre

Num mundo pós-apocalíptico, devastado por uma guerra entre homens e vampiros, um padre guerreiro se rebela contra a Igreja e vai sozinho tentar resgatar sua sobrinha, sequestrada por um misterioso vampiro diferente.

Padre (Priest, no original) é mais um terror de visual estilizado baseado em quadrinhos. Isso não agrada a todos. Mas pra quem curte o estilo, é uma boa opção.

O diretor Scott Charles Stewart (Legião) se baseou na graphic novel coreana de Min-Woo Hyung para filmar um universo com padres que parecem guerreiros ninjas e uma Igreja dominadora como na Idade Média. Até os vampiros são diferentes aqui, são bicharocos gosmentos e sem olhos, nada se assemelham com os vampiros clássicos do cinema.

O visual do filme é muito legal, tem até espaço para uma abertura em animação feita por Genndy Tartakovsky, lembrando história em quadrinhos. O filme parece um faroeste futurista misturado com filme de terror e com uma pitada de ficção científica, cheio de cenas de ação com efeitos em câmera lenta. Rolam cenários grandiosos e maneiríssimos – tudo bem, deve ser tudo digital, mas o resultado ficou muito bom. O mesmo podemos dizer sobre os eficientes efeitos especiais – gostei da explosão no fim. O 3D é bem utilizado, diferente de outras produções recentes.

O roteiro tem coisas boas e ruins. A cidade com prédios à la Blade Runner e sua sociedade totalitaria comandada pela Igreja é um dos acertos. Por outro lado, achei os personagens rasos demais, senti falta de algo mais sólido na sua construção. E um detalhe me incomodou – comento depois dos avisos de spoilers leves.

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

Se a única fraqueza dos vampiros era ter que fugir do sol, por que só tinha um “humano-vampiro”?

FIM DOS SPOILERS!

O elenco está ok, afinal, este é o tipo de filme onde os atores têm pouco espaço se destacar. Talvez o vilão de Karl Urban (Viagem do Medo) esteja caricato demais,  mas o resto funciona: Paul Bettany (O Turista), Cam Gigandet (Pandorum), Maggie Q (Operation Endgame), Christopher Plummer (Dr. Parnassus), Brad Dourif e Lily Collins, com Stephen Moyer (True Blood) e Mädchen Amick fazendo uma participação especial.

No fim, Padre é legal, mas ficamos com a sensação de que poderia ser melhor.

.

.

Se você gostou de Padre, o Blog do Heu recomenda:
Equilibrium
Daybreakers
The Warriors Way
Legião

13 O Jogador

Crítica – 13 O Jogador

Um jovem com problemas financeiros assume a identidade de um homem morto por overdose, e acaba envolvido em um proibido torneio de roleta russa, com direito a apostas e prêmios milionários.

A premissa de 13 O Jogador é interessante – o torneio ultra secreto de roleta russa. O filme funciona bem até o meio, quando começa a escorregar, e o fim quase põe tudo a perder.

13 O Jogador é uma refilmagem de 13 Tzameti, filme francês realizado pelo mesmo diretor russo Géla Babluani. O roteiro original foi escrito por ele, que contou com uma parceria para o roteiro da refilmagem. Não vi o original e fiquei curioso – será que tem um fim melhor que esse?

A construção do clima do torneio é bem legal. Os personagens são bem escritos, tanto os competidores quanto os apostadores. O personagem de Michael Shannon é insuportável, mas acho que era pra ser assim…

O elenco é impressionante. O protagonista é o quase desconhecido Sam Riley (que foi Ian Curtis, do Joy Division, em Control), mas o time de coadjuvantes conta com nomes como Jason Statham, Mickey Rourke, Ben Gazarra, Michael Shannon, Ray Winstone e Emmanuelle Chriqui. Todos têm papeis pequenos, pra vocês verem como o elenco é estranho, tenho a impressão que Alexander Skarsgård, o vampiro Eric de True Blood, tem um papel maior que a maior parte desses nomes.

Fiquei curioso, mas não sei se vou ter paciência de procurar o original. 13 O Jogador é legal, mas não me empolgou tanto assim…

.

.

Se você gostou de 13 O Jogador, o Blog do Heu recomenda:
O Segredo da Rua Ormes
Os Mercenários
The Big Bang

Reencontrando a Felicidade

Crítica – Reencontrando a Felicidade

Um casal tenta reconstruir a vida depois de perder o filho de quatro anos, morto atropelado.

Confesso que tinha dois receios para ver este filme. Um receio cinematográfico (pé atrás com o diretor John Cameron Mitchell), outro receio pessoal.

Vou abrir um “cantinho do desabafo” aqui. Este assunto é muito delicado pra mim. Minha filha mais velha nasceu com problemas cardíacos, e faleceu em 2003, com os mesmos quatro anos que o garoto do filme tinha. É sempre difícil pra mim ver um filme com o tema “morte de filho”. É complicado fazer uma crítica, porque o emocional sempre fala alto. Dito isso, posso dizer que entendo tudo o que Becca, a personagem de Nicole Kidman, está passando. Me vi na tela diversas vezes. Compartilho com Becca vários questionamentos, inclusive religiosos. Dá pra se escrever uma crítica assim? Bem, vou tentar…

Antes de tudo, preciso falar que o meu receio cinematográfico era infundado. Meu pé atrás com John Cameron Mitchell é porque o seu Hedwig é muito irregular, e o seu Shortbus pode até ser divertido, mas é uma grande picaretagem. Mas aqui ele faz um belo trabalho. Reencontrando a Felicidade é um filme sensível e bonito, dentro do que o assunto permite.

O roteiro, escrito por David Lindsay-Abaire (baseado na sua própria peça), é muito eficiente ao apresentar os traumas que afligem o casal. A história é triste, triste, mas em momento nenhum o filme é monótono.

O elenco é um dos pontos fortes do filme. Nicole Kidman arrebenta, foi até indicada para o último Oscar por este papel. Aaron Eckhart não fica pra trás, também está bem seguro como o pai que quer seguir com a vida. Ainda no elenco, Diane Wiest, Miles Teller e Sandra Oh.

Preciso ainda falar do título em português. Onde diabos está a tal felicidade? O garoto morreu, a família está caindo aos pedaços… Abaixo os nomes inventados!

Não tenho condições de recomendar este filme para ninguém. Mas admito que foi uma experiência forte.

.

.

Se você gostou de Reencontrando a Felicidade, o Blog do Heu recomenda:
Amor Além da Vida
Um Olhar do Paraíso
Nosso Lar

The Roommate

Crítica – The Roommate

Você viu Mulher Solteira Procura? Ou o recente Chloe – O Preço da Traição? Ou ainda Atração Fatal, Assédio Sexual, A Mão que Balança o Berço? Então você já viu The Roommate.

Sara vai para a faculdade, e sua nova colega de quarto (a “roommate” do título) se revela um pouco obsessiva demais, beirando a psicopatia.

The Roommate é apenas mais um filme de “mulher desequilibrada que vira psicopata com instintos assassinos”. A diferença para os filmes citados no primeiro parágrafo é que aqui não rola nada de nudez…

Acho que a ideia dos realizadores era se basear no elenco, com meninas  novinhas e bonitinhas vindas da tv. A dupla central é formada por Leighton Meester (do seriado Gossip Girl) e Minka Kelly (do seriado Friday Night Lights). Minka, que faz a boazinha Sara, é apenas mais do mesmo; Leighton, na pele da insana Rebecca, tem mais chances de mostrar algo – mas mesmo assim, nada que impressione. Ainda no elenco, Cam Gigandet, Alyson Michalka, Daneel Harris e Billy Zane.

O filme em si nem é ruim, mas o problema é que a trama é tão batida que a gente consegue adivinhar tudo o que vai acontecer. Mas pode ser uma opção para os menos exigentes, pelo menos a produçao e bem cuidada…

.

.

Se você gostou de The Roommate, o Blog do Heu recomenda:
Chloe – O Preço da Traição
Pânico 4
Fear Island