Top 10: Carros Mais Legais do Cinema

Top 10: Carros Mais Legais do Cinema

Às vezes a gente vê um filme e pensa: “como ia ser legal ter um carro desses!” Esta lista traz esses carros legais, carros que a gente gostaria de pelo menos dar uma voltinha.

Não esqueci de “filmes de carros” como Velozes e Furiosos e Transformers. Mas, na minha humilde opinião, nem os carros tunados de um, nem os carros robôs do outro, são melhores que os dez citados abaixo – apesar de ter gente me xingando por deixar o Bumblebee de fora…

Outra coisa: é uma lista de carros legais “no cinema” – alguns seriados de tv têm carros muito legais, mas não entram na lista. Mas carros como o General Lee (Os Gatões), Kitt (Supermáquina), o Batmóvel dos anos 6o e o Impala dos Irmãos Winchester (Supernatural) têm lugar no nosso coração. 😉

Vamos aos carros legais?

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10. Beleza NegraBesouro Verde (2011)

O filme do Besouro Verde foi um fracasso total. Uma das poucas coisas que se salvam é o carro Beleza Negra, para o qual foram usados vários modelos do Chrysler Imperial, todos originais dos anos 60.

9. Relâmpago McQueenCarros (2008)

Pode um carro de desenho animado? O longa dirigido por John Lasseter (o mesmo de Toy Story) tem uma penca de carros legais, alguns baseados em carros reais, outros inventados. O protagonista é o simpático Relâmpago McQueen.

8. Carros À Prova de Morte do Stuntman Mike –  À Prova de Morte (2007)

Na homenagem que Tarantino faz aos velhos filmes vagabundos de carros, Stuntman Mike é um misterioso ex-dublê que tem um carro “à prova de morte”. Ele usa dois modelos, um Chevy Nova de 1970 e um Dodge Charger de 1969.

7. Mach 5Speed Racer (2008)

O Speed Racer do desenho animado brigaria pelos primeiros lugares aqui. O filme dos Wachowski é fraquinho, mas o Mach 5 “real” ainda tem espaço na lista.

6. Ecto 1Os Caça-Fantasmas (1984)

Também conhecido como Ectomobile, o Ecto–1 é um Cadillac Ambulance Miller-Meteor Futura, de 59, estilo limusine. E um carro usado para capturar fantasmas tem presença obrigatória na nossa lista!

5. Aston Martin007 Contra Goldfinger (1964)

James Bond teve vários carros legais. Acho que o mais famoso é o Aston Martin DB5 de Goldfinger, que tinha metralhadoras embutidas na frente, placa de aço blindada atrás, telefone, placas de licença intercambiáveis e mais alguns “acessórios”.

4. ChristineChristine – O Carro Assassino (1983)

Tá, esse Plymouth Fury 58 vermelho é o único dos dez que heu não ia querer dar uma volta – medo! Mas que é um dos assassinos mais cool da história do cinema, ninguém duvida!

3. HerbieSe Meu Fusca Falasse (1969)

Um dos carros mais charmosos da história do cinema, foi protagonista de seis filmes entre 1969 e 2006. Era um Fusca 63, branco pérola, dotado de vida própria, com uma incrível inteligência, carisma e personalidade.

2. Tumbler (Batmóvel)Batman o Cavaleiro das Trevas (2008)

Foram vários Batmóveis ao longo dos anos (gosto do que tem no seriado!). O de Tim Burton é muito legal, mas o “Tumbler”, de 2008, é ainda mais. Quase um tanque de guerra, ainda tem uma moto acoplada.

1. DeloreanDe Volta Para o Futuro (1985)

O Delorean DMC12, com suas portas que abrem pra cima, já é um dos carros esportes mais maneiros por aí. E este aqui ainda é a máquina do tempo mais cool da história do cinema. Precisa de mais?

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Em breve, Top 10 de naves legais no cinema!

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Vampires vs Zombies

Crítica – Vampires vs Zombies

Ok, heu já tinha falado aqui no blog, no post sobre The Blackout, que certos filmes são tão ruins que devem ser evitados. Mas esse tinha um título bem atraente: “vampiros contra zumbis”. E ainda trazia no elenco a ex “scream queen” Brinke Stevens – que heu tive o prazer de ver ao vivo numa convenção aqui no Rio, muitos anos atrás. Tá, achei que valia o risco.

Poucas vezes me arrependi tanto!

(Aqui costumo falar sobre a trama do filme. Mas, desta vez, sinceramente, não tenho o que falar aqui.)

Vampires vs Zombies é amador, no mau sentido. Me lembrei de Edges of Darkness, outro filme amador tosco. Um grupo de amigos poderia fazer um filme com qualidade maior. Nem sei como eles conseguiram uma atriz de verdade para o elenco – se é que podemos falar isso sobre a carreira da adorável Brinke Stevens (ei, ela estava no elenco de Dublê de Corpo!)

As atuações são patéticas, a câmera com qualidade de vídeo vagabundo treme o tempo todo e não sabe em que direção filmar, os efeitos especiais são ridículos, e a edição parece que foi feita por um débil mental.

O roteiro merece um parágrafo à parte. Pensei em resumir em uma única palavra, “lixo”, mas, como tive paciência pra ver esta porcaria até o fim, vou falar de detalhes:

– Em primeiro lugar, por que este título? O filme traz alguns vampiros mal feitos, e possivelmente os piores zumbis da história do cinema, mas eles nunca se enfrentam. Por que o título?

– Provavelmente por razões orçamentárias, quase todas as cenas são num carro, em uma estrada vazia ao lado de uma floresta. Por que, em todas as tomadas feitas dentro do carro, este sempre anda devagar?

– Vampiros podem andar de dia? E um vampiro com uma estaca no coração fica congelado? Se você tirar a estaca, ele volta, e se enfiar mais a estaca, ele termina de morrer?

– Alô! Está acontecendo o fim do mundo! Zumbis e vampiros perambulam pela área. Será que o cara que trabalha no posto de gasolina ia ser tão tranquilo?

Tem mais, muito mais. E olha que o filme tem só uma hora e quatorze minutos!

Só não sei se posso chamar essas coisas de furos no roteiro. Porque, pra isso, heu precisaria reconhecer que existe um roteiro. E tenho minhas dúvidas se podemos chamar este amontoado de cenas mal filmadas de roteiro. A trama não faz o menor sentido. Nem as poucas cenas de nudez gratuita salvam o filme!

Depois de ver essa bomba, fui ao imdb pra saber se heu era o único. E quase todos foram unânimes: “é o pior filme que já vi!”

Não sei se existe, na história do cinema, algum filme pior que Vampires vs Zombies. Sinceramente, nem quero saber.

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Se você gostou de Vampires vs Zombies, o Blog do Heu lamenta. E recomenda que você visite o Top 10 de melhores filmes trash.

Paul

Crítica – Paul

Há dois anos atrás, apareceu por aí Fanboys, um road movie que parecia escrito mirando na parcela nerd do público. Heu diria que este Paul segue o mesmo caminho: um “road movie nerd”.

Dois nerds ingleses vão para os EUA para a Comic-Con e uma viagem por pontos turísticos ligados à ficção científica. No meio do caminho, encontram Paul, um inteligente e irônico alienígena, que está fugindo da Área 51 e tentando voltar para o seu planeta. Para ajudar Paul, a dupla tem que fugir da polícia, de caipiras e de fanáticos religiosos.

A primeira lembrança que vem à mente são os filmes Todo Mundo Quase Morto e Chumbo Grosso, ambos estrelados por Simon Pegg e Nick Frost, dirigidos por Edward Wright e escritos por Pegg e Wright, cada um satirizando um estilo de filme (terror e ação). A diferença é que Wright não está aqui – o roteiro foi escrito por Pegg e Frost, e a direção está nas mãos de Greg Mottola, de Superbad e Férias Frustradas de Verão. (Wright também está em Hollywood, ano passado ele lançou Scott Pilgrim Contra O Mundo.)

Mottola, que antes fazia “filmes com cara de Judd Apatow” – comédias bem escritas, mas nem sempre engraçadas, tem aqui o seu melhor momento na carreira. Paul é divertidíssimo! Algumas piadas são geniais, aliás, arrisco a dizer que esta é uma das comédias mais engraçadas que vi nos últimos anos. O roteiro escrito pela dupla protagonistas é afiado, com um timing perfeito.

Paul é um prato cheio para nerds e fãs de ficção científica. São incontáveis as referências ao universo da FC, rolam citações a Guerra nas Estrelas, Star Trek, E.T., Arquivo X, BSG… Algumas das referências são claras para o público “leigo”; outras, só quem conhece os filmes (como o tema Cantina Band tocado no bar, a briga tosca de Star Trek no deserto, ou a Torre do Diabo de Contatos Imediatos do Terceiro Grau).

Tem mais. Além das citações a outros filmes, vários dos diálogos mencionam clichês da FC – principalmente as falas de Paul. E, last but not least: o próprio Steven Spielberg faz uma participação especial pelo telefone!

Confesso que rolava um certo receio quando li que Seth Rogen seria a voz do alienígena – Rogen está entrando naquele clube do “ator de um só papel”, atores que sempre repetem uma variação do mesmo personagem de sempre (como Jack Nicholson ou Selton Mello, por exemplo). Boa notícia: Rogen não faz feio aqui. Seu sarcástico e irônico Paul é muito bem escrito – talvez o melhor dentre os vários bons personagens. E além disso, a animação em cgi é perfeita – Rogen usou a mesma técnica utilizada por Andy Serkis para fazer o Gollum e o King Kong. O alienígena Paul é impressionante!

O resto do elenco também está ótimo. Simon Pegg e Nick Frost têm excelente química, isso a gente já sabia desde a época dos seus filmes ingleses – o que a gente não sabia é como a dupla iria funcionar hoje, já que a carreira de Pegg deslanchou em Hollywood (ele estava até no elenco do recente Star Trek). O resto do elenco conta com bons nomes como Kristen Wiig, Jason Bateman, Bill Hader e uma participação especial de Sigourney Weaver.

O imdb não fala nada sobre um possível lançamento brasileiro. Se não for lançado aqui, farei o mesmo que fiz com Fanboys: comprarei o dvd importado!

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Top 10: Stop Motion


Top 10: Stop Motion

Stop Motion é aquele estilo de animação onde modelos são fotografados quadro a quadro. Quando heu era criança, a gente chamava de “animação de massinha”.

Hoje em dia, o stop motion é pouco usado, porque é muito mais fácil fazer tudo no computador. Mas se a gente pesquisar, até pouco tempo atrás muitos filmes usavam stop motion corriqueiramente nos seus efeitos especiais – de Guerra nas Estrelas (o jogo semelhante a xadrez dentro da Millennium Falcon) a Jurassic Park (parte dos dinossauros era stop motion usando modelos em tamanho natural!).

Provavelmente o maior nome na história do stop motion é Ray Harryhausen, citado algumas vezes no Top 10. A imagem que abre o post é uma homenagem que o filme Monstros S.A. fez a ele – o restaurante onde Mike Wazowski leva Celia se chama Harryhausen! Detalhe: Monstros S.A. não tem nada de stop motion…

Para a lista abaixo, peguei dois tipos diferentes de filme. Alguns são longas de animação feitos inteiramente com stop motion. Outros são filmes com atores onde efeitos em stop motion são destaques. Espero ter escolhido os melhores exemplos de ambos os casos!

Vamos aos filmes?

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10. Rudolph – A Rena do Nariz Vermelho (1964)

Abro o Top 10 com este Rudolph – A Rena do Nariz Vermelho, uma forte lembrança dos meus tempos de Sessão da Tarde!

9. Wallace & Gromit – A Batalha dos Vegetais (2005)

Heu particularmente prefiro A Fuga das Galinhas, do mesmo Nick Park. Mas temos que reconhecer que Wallace & Gromit foi até hoje o único longa de stop motion a ganhar Oscar de melhor animação…

8.  Fúria de Titãs (1981)

Ray Harryhausen trabalhou nos efeitos stop motion de alguns grandes filmes de aventura, como este Fúria de Titãs, com Cálibos, Pégaso, Medusa e a corujinha Bubo.


7. King Kong (1933)

Clássico do terror e também da animação, faz uma boa dobradinha com o também clássico O Mundo Perdido, de 1925, inovadores na época ao misturarem atores com stop motion.

6. As Novas Viagens de Simbad (1973)

Décadas atrás existia uma série de filmes do Simbad onde atores contracenavam com criaturas em stop motion, animadas por Ray Harryhausen (Simbad e a Princesa, Simbad e o Olho do Tigre…). As Novas Viagens de Simbad foi o último desses.

5. A Festa do Monstro Maluco (1967)

Dr Frankenstein resolve se aposentar, e promove uma festa para escolher seu sucessor. Entre os convidados, estão Dracula, o Lobisomem, a Criatura e Dr Jekyll & Mr Hyde.

4. Jasão e os Argonautas (1963)

É o filme mitológico mais famoso e importante do Ray Harryhausen, com a Hydra e a famosa cena do exército de esqueletos, citada por Sam Raimi em Evil Dead 3 – Army of Darkness.

3. O Estranho Mundo de Jack (1993)

Jack Skellington, o rei da Cidade do Halloween, descobre o Natal, e resolve sequestrar o Papai Noel e tomar o lugar dele. Genial filme de Henry Selick, com roteiro de Tim Burton.

2. Noiva Cadáver (2005)

Fábula macabra onde um homem é disputado por duas noivas – sendo que uma delas está morta. Tim Burton produziu, escreveu e co-dirigiu (ao lado de Mike Johnson).

1. Coraline e o Mundo Secreto (2009)

E o primeiro lugar fica com a adaptação do livro de Neil Gaiman, também dirigida por Henry Selick. Fofo e assustador ao mesmo tempo, e com uma animação de encher os olhos.

http://blogdoheu.wordpress.com/2009/02/25/coraline-e-o-mundo-secreto/

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marcos nos efeitos especiais
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Hanna

Crítica – Hanna

Hanna, uma adolescente de 16 criada pelo pai em ambientes inóspitos para ser uma perfeita máquina assassina, vai até a Europa para vingar a morte da mãe.

O que diferencia Hanna das dezenas de filmes de ação por aí é o elenco. A jovem Saoirse Ronan (Um Olhar do Paraíso), faz um ótimo trabalho como a super asassina teen. A menina consegue passar ao mesmo tempo suavidade, inocência e instinto assassino. A oscarizada Cate Blanchet também manda bem como vilã, mas isso não é novidade, ela fez parecido em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal. O mesmo podemos dizer sobre Eric Bana, que tem alguns filmes assim no currículo (Hulk, Troia).

Mas, se o elenco manda bem, o roteiro gagueja várias vezes. Rolam vários furos, mas antes de falar sobre isso, avisos de spoilers leves.

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

Será que é tão fácil assim fugir de uma super prisão subterrânea da CIA? Por que contratar um cara gordinho e de fora da agência para um serviço complicado? Por que os bandidos demoram a sacar suas armas de fogo? E, pra piorar, a trama me pareceu bastante incoerênte: por que guardar a menina por 16 anos para depois entregá-lá direto para a inimiga? Este era o melhor plano que Erik conseguiu bolar? Por fim: a menina foi preparada para falar várias línguas e caçar animais, mas não sabe o que é energia elétrica? E como ela sabe usar o computador da lan house???

Talvez o problema seja o diretor Joe Wright. Se a gente der uma olhada no seu currículo, vai ver que seus outros filmes são dramas – Orgulho & Preconceito, Desejo & Reparação, O Solista… Sr. Wright, filmes de ação também precisam de roteiros coerentes!

Se você conseguir passar ileso por estes “detalhes”, Hanna é um bom filme…

FIM DOS SPOILERS!

Os Chemical Brothers não fazem uma trilha memorável como o Daft Punk fez em Tron O Legado, mas sua música techno funciona bem nas cenas de correria. Tá, às vezes forçam a barra – não precisava ter luzes piscando na fuga da prisão no Marrocos, por exemplo, aquilo foi só pra cena ter cara de rave. Mas não vou tirar o mérito, a trilha é boa.

O filme traz belas paisagens como cenário, e algumas cenas são bem cuidadas e valem o ingresso, mesmo com todas as incoerências do roteiro. Prestem atenção na cena que Erik é atacado no metrô de Berlim: é filmada em um único plano sequência – desde a externa até a briga em si. Muito legal!

Não sei se Hanna já tem previsão de passar aqui no Brasil – acho que já vi cartazes nos cinemas. Se você curte um bom filme de ação e não se importa com inconsistências no roteiro, este filme é para você.

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Desconhecido

Crítica – Desconhecido

Um homem sofre um acidente de carro ao chegar de viagem em Berlim e fica quatro dias em coma. Quando acorda, descobre que outro homem tomou o seu lugar, e ninguém, nem mesmo sua esposa, acredita que ele é quem diz ser.

O diretor Jaume Collet-Serra, o mesmo do bom A Órfã, sai do gênero terror e faz uma eletrizante ação com seu novo filme Desconhecido (Unknown no original).

Tenho coisas boas e ruins para falar sobre o roteiro. Algumas situações parecem forçadas demais – por exemplo, por que uma imigrante ilegal ia se arriscar tanto? Por outro lado, a reviravolta na parte final é coerente e bem construída, e o ritmo do filme é muito eficiente nas sequências de ação.

Depois do sucesso de Busca Implacável, parece que descobriram que Liam Neeson é bom para filmes de ação, apesar de já estar com 58 anos (fez aniversário semana passada!). Excelente ator, ele aqui está ótimo como o homem que não sabe quem é. Além dele, o bom elenco conta com Diane Kruger (Bastardos Inglórios), January Jones (X-Men Primeira Classe), Aidan Quinn, Bruno Ganz e Frank Langella.

Desconhecido não é um filme perfeito, mas vai agradar os fãs de filmes de ação.

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Howard, o Super Herói

Crítica – Howard, O Super Herói

Lembro que gostei muito deste filme quando vi no cinema, lááá no distante ano de 1986. Mas sempre o vi em listas de piores filmes. Confesso que isso gerava um certo receio de rever. Será que heu ia me decepcionar?

Olha, tenho que admitir: Howard, o Super Herói é bem fraquinho!

Acho que a pior coisa do filme é o roteiro. A trama em si é absurda – olha, heu até “compro a ideia” de um pato como Howard, mas esse papo de “Dark Overlord” invadindo o planeta ficou bizarro demais. Pra piorar, vemos várias cenas patéticas, como toda a sequência do restaurante, por exemplo. Alguns trechos do filme são dignos de uma compilação de piores momentos dos Trapalhões.

Mas nem tudo é de se jogar fora. Os efeitos especiais envelheceram, mas não fazem feio ao lado de outros filmes da mesma época. E a roupa de pato é bem feita, mesmo analisando hoje em dia.

Sobre o elenco, tenho comentários opostos. Por um lado Jeffrey Jones (Curtindo a Vida Adoidado) é uma das melhores coisas do filme, seu personagem, quando “possuído”, parece um cartoon vivo. Por outro lado, Tim Robbins está completamente desperdiçado como um bobalhão sem graça. Lea Thompson, em alta pelo sucesso de De Volta Para o Futuro, não faz feio no papel principal – ela até canta de verdade!

Nem todos sabem, mas Howard, o Super Herói é uma adaptação de quadrinhos da Marvel, em alta hoje em dia por causa de várias boas adaptações – só este ano já tivemos Thor e X-Men Primeira Classe. Mas, ok, o filme é da época que era raro ter um bom filme vindo de quadrinhos…

Pra quem acha que Howard, o Super Herói não serviu pra nada na história do cinema, li uma história curiosa no imdb. O produtor George Lucas estava cheio de dívidas, e apostou alto no filme. Com o fracasso comercial e o prejuízo na conta bancária, Lucas estava na pior. Seu amigo Steve Jobs fez então uma boa proposta pelo seu estúdio de animação por computador – que, anos mais tarde, virou a Pixar. Ou seja, o fracasso de Howard foi indiretamente responsável por filmes como Monstros S.A. e Wall-E.

Continuo fã de Howard, o Super Herói. Mas concordo que ele merece estar nas listas de piores.

Aterrorizada

Crítica – Aterrorizada

Para tudo! Tem filme novo do John Carpenter na praça!

Depois de colocar fogo em uma casa, Kristen (Amber Heard) é internada em uma instituição para doentes mentais, só com meninas da sua idade. Mas um fantasma insiste em assombrá-la.

Explico a empolgação do primeiro parágrafo: desde 2001 John Carpenter não dirigia um longa metragem. E, apesar de seu último filme ter sido meia bomba (Fantasmas de Marte), um cara com o currículo dele merece respeito. Afinal, estamos falando do diretor de Halloween, Christine – o Carro Assassino, Eles Vivem, O Enigma de Outro Mundo, Fuga de Nova York… Não são poucos os filmes bons na carreira!

Mas… Infelizmente, Carpenter ficou devendo. Aterrorizada nem é ruim, mas fica longe de seus melhores filmes…

Como falei, o filme não é ruim. Amber Heard (Fúria Sobre Rodas) faz um bom trabalho liderando o elenco, dividindo a tela com Mamie Gummer, Danielle Panabaker, Laura-Leigh, Lyndsy Fonseca e Jared Harris. O roteiro é “certinho”, alterna bons momentos de tensão com alguns sustos no meio. Os personagens são bem construídos, e a reviravolta no fim é bem sacada, apesar de não ser original.

O problema está aí, em não ser original. A gente já viu esse tipo de filme outras vezes. Como a trama é batida, o filme perde o interesse.

Do jeito que ficou, Aterrorizada está mais próximo de produções baratas pra tv a cabo do que dos clássicos “carpenterianos”. Pena…

Vida longa a John Carpenter! E que volte à velha forma!

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X-Men: Primeira Classe

Crítica – X-Men: Primeira Classe

Já que a onda atual é reboot, vamos ao reboot da franquia X-Men!

Nos anos 60, antes de Charles Xavier e Erik Lensherr usarem os nomes Professor X e Magneto, eles eram amigos, e trabalhavam lado a lado para reunir mutantes e treiná-los para defender o mundo de uma terrível ameaça. Diferenças entre o modo de cada um pensar os tornará os arqui-inimigos que todos conhecemos.

X-Men 3 – O Confronto Final (2006) e X-Men Origins: Wolverine (2009) não foram tão ruins quanto Batman Eternamente (95) e Batman & Robin (97), mas este X-Men: Primeira Classe pode ser tranquilamente comparado com o Batman Begins de 2005. Foi um excelente recomeço da franquia, um blockbuster daqueles que vai agradar tanto os fãs da franquia quanto os “leigos” apreciadores de bons filmes.

Bryan Singer, diretor dos dois primeiros X-Men, foi roteirista e produtor aqui. A direção ficou nas mãos de Matthew Vaughn (também roteirista, ao lado de mais 4 pessoas), o mesmo de Kick-Ass, um dos melhores filmes de 2010. Quando um cara faz um filme bom, costumo guardar o nome dele; se ele faz dois bons seguidos, já entra na minha lista de “diretores que precisamos prestar atenção”… 😉

Tudo funciona redondinho aqui. O roteiro, apesar de ter passado por várias mãos, é bem escrito. Existe um perfeito equilíbrio entre ação, tensão e drama, conseguimos viver os problemas dos personagens, e ao mesmo tempo temos cenas de ação de tirar o fôlego.

O bom elenco também ajuda. Michael Fassbender já tinha mostrado bons serviços em Bastardos Inglórios e Centurião; o mesmo podemos dizer sobre James McAvoy em O Procurado e O Último Rei da Escócia. E ambos estão bem juntos, no desafio que é interpretar personagens que foram de Ian McKellen e Patrick Stewart. Uma coisa muito legal aqui é a ausência de maniqueísmo: sabemos que ambos têm filosofias diferentes (tanto que se tornarão inimigos), mas eles estão lado a lado, e conseguimos “comprar” a ideia de cada um deles.

Fassbender e McAvoy não estão sozinhos. O elenco também conta com Jennifer Lawrence (Inverno da Alma), Rose Byrne (Presságio), Oliver Platt (Amor e Outras Drogas), January Jones (Desconhecido) e um inspirado Kevin Bacon, que faz um excelente  vilão cartunesco, o Sebastian Shaw. Ah, sim, para os fãs da franquia, rolam rápidas participações especiais não creditadas de dois atores dos primeiros filmes.

Falando nos primeiros filmes, talvez aqui esteja a única fraqueza de X-Men: Primeira Classe. Vemos explicações sobre algumas coisas que aparecem nos outros filmes – ou seja, quem não viu, vai ficar se perguntando “por que estão mostrando isso?”. Mesmo assim, gostei de ver coisas como a razão do Professor Xavier ser paraplégico.

A parte técnica também é muito bem feita. O filme se passa nos anos 60, a ambientação de época é perfeita. Os efeitos especiais estão na dose certa, e, pra completar a trilha sonora é muito boa, tanto na parte orquestral quanto na onda psicodélica sessentista.

Mais uma coisa: este filme é da Marvel, mas parece seguir uma linha paralela à que a Marvel traçando com Hulk, Homem de Ferro, Thor e Capitão América. Não rola nem a tradicional ponta de Stan Lee, nem a também tradicional cena depois dos créditos!

Tudo indica que este é o primeiro filme de uma nova série. Aguardemos para ver. Pelo menos o reboot da franquia começou bem.

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Top 10: Filmes com Teclados

Top 10: Filmes com Teclados

Quem viu a minha foto no Top 10: Favoritos do Heu, viu que gosto de teclados. Aproveitei e resgatei esta foto aí em cima, que estava no meu orkut (metade desses teclados não são mais meus!).

Faço parte de uma comunidade de tecladistas, a synth-br, uma lista de discussão no yahoogrupos. Lá, me sugeriram um Top 10 de filmes com teclados. Ideia difícil, mas, vambora!

A dificuldade aqui é lembrar de filmes onde teclados tiveram participações significativas. Acho que só dois títulos são óbvios na lista – os coloquei como os dois primeiros lugares da lista.

Para as outras oito posições da lista, acho que seria melhor classificar apenas como “filmes com teclados”. Não sei se será um Top 10 justo – tenho a impressão que me lembrarei de outros filmes assim que a lista for publicada.

Outra coisa: não estou usando exemplos com pianos. Tem MUITO filme com piano, às vezes como instrumento, às vezes como decoração (então não tem espaço para um filme como A Fera do Rock). E, seguindo este raciocínio, não vou citar filmes com órgãos e pianos elétricos (fiquei tentado em citar a cena de Ray onde ele usa um piano elétrico, ou algumas cenas de Irmãos Cara de Pau e com seus pianos e Hammonds…).

Mais uma coisa! Em vez de procurar imagens na internet, peguei cenas de cada um dos filmes, pra mostrar justamente onde aparece o teclado!

Enfim, vamos aos filmes.

10. Mestres do Universo (1987)

Ok, a adaptação do desenho do He-Man é ruim, até os fãs concordam. Mas a trama fala de um sintetizador que é uma chave cósmica que abre portas para outros mundos e dimensões. Além disso, vemos um raro Rhodes Chroma.


9. Howard, o Super Heroi (1986)

Reconheço que é um dos meus “guilty pleasures” – sou fã do filme, apesar de ver os vários defeitos. Mas serve pra lista, temos teclados em algumas cenas. Aqui, Howard toca em um MSQ-100, que está ao lado de uma Roland TR-707.

8. A Vingança dos Nerds (1984)

A cena da competição na parte final de A Vingança dos Nerds não usa exatamente um teclado. Mas Anthony Edwards, em um figurino que lembra o grupo Devo, usa uma bateria eletrônica Roland CR 5000.

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7. Alvin e os Esquilos (2007)

Jason Lee tem vários equipamentos em sua sala. Vemos um Roland D50,  um teclado encostado à direita, e um pequeno controlador à esquerda. E deve ter rolado um patrocínio da Roland, porque no fim aparece claramente um Fantom (segunda foto).

6. Monstros vs Alienígenas (2009)

Em uma clara citação a Contatos Imediatos do Terceiro Grau, o presidente americano usa teclado para o contato com os alienígenas. Um DX7 é usado para tocar o tema de Um Tira da Pesada.


5. O Fantasma do Paraíso (1974)

Nesta bizarra versão do musical O Fantasma da Ópera, dirigida por Brian De Palma, o Fantasma usa um fantástico modular Tonto (The Original New Timbral Orchestra).

4. Fama (1980)

O filme de Alan Parker mostra várias pessoas ligadas à música. Nesta cena, dá pra reconhecer um Arp 2600 e um Moog Minimoog, e parece que lá atrás tem um Arp Odissey. Não vi a refilmagem de 2009, não sei se tem teclados…

3. Letra e Música (2007)

Hugh Grant interpreta um ex astro pop que tocava em uma banda “one-hit-wonder” dos anos 80. No videoclipe ele usa um Yamaha DX7 e um Roland D50, os teclados mais famosos da década.

2. Curtindo A Vida Adoidado (1986)

Em Curtindo A Vida Adoidado, Ferris Bueler faz um uso engraçadíssimo de seu E-Mu Emulator II, utilizando-o para as suas maracutaias. O teclado faz o som de sua tosse ao telefone.

1. Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977)

Em Contatos Imediatos do Terceiro Grau, o contato com os alienígenas acontece de algumas formas diferentes, e uma delas é através da música. Os cientistas terrestres usam um ARP 2500 na famosa cena final.

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