Melancolia


Crítica – Melancolia

Mais uma picaretagem assinada por Lars von Trier…

O filme é dividido em duas partes, além de um prólogo apenas com imagens soltas, em câmera lenta. A primeira parte mostra a festa de casamento de Justine (Kirsten Dunst) num suntuoso castelo; a segunda mostra Justine e sua irmã Claire (Charlotte Gainsbourg) às vésperas de uma possível catástrofe: o planeta Melancolia está se movendo em rota de colisão com a Terra.

Analisemos por partes. O prólogo até tem algumas imagens bonitas. Mas são uns oito minutos de imagens em câmera lenta, sem diálogos, sem história. Na boa, cansa. Pra piorar, vemos várias imagens do fim do mundo, e heu achava que aquilo ia ser explicado no fim do filme. Nada. Algumas das imagens continuam sem nenhum sentido – uma delas mostra a casa com três corpos celestes em cima, um ao lado do outro, como se fosse a Lua, o planeta Melancolia, e, talvez, o Sol, mas ao lado, como se fossem 3 órbitas paralelas – wtf?

Depois o filme começa de fato. A primeira parte, que mostra a festa de casamento de Justine, nem é tão ruim. Claro, rolam aqueles lances “vontriescos”, câmera trêmula na mão e algumas situações meio forçadas – se John foi capaz de fazer as malas da sogra e levá-las pra fora, por que as traria de volta? E por que o recem casado Michael desistiria de sua recem esposa, logo no dia do casamento? Mas o talento do bom elenco segura a onda – além de Dunst e Gainsbourg, ainda temos Kiefer Sutherland, Alexander Skarsgård, Charlotte Rampling, John Hurt, Udo Kier e Stellan Skarsgård. Tipo assim, não temos muita história pra contar, então soltemos o improviso dos atores. Não ficou uma obra prima, mas “passa”.

Tudo piora na segunda (e última) parte. Numa festa de casamento há espaço para improvisos de atores; mas como a trama agora gira em torno da aproximação do planeta Melancolia, o filme se perde completamente. Tudo fica excessivamente monótono.

Melancolia é menos ruim que Anticristo. Pelo menos aqui tem algo aproveitável, algumas cenas têm o visual bonito, principalmente na parte final, quando aparece o planeta Melancolia.

Mas, assim como em Anticristo tinha uma cena de sexo explícito gratuita e desnecessária, mais uma vez, Lars von Trier se baseia na polêmica pra divulgar seu filme. Aqui rola um rápido nu frontal de Kirsten Dunst também gratuito e desnecessário – não que heu esteja reclamando, longe disso, mas a cena é completamente fora do contexto. Parece que foi colocada lá apenas pra chamar a atenção.

E parece que uma cena de nudez não era o suficiente para a polêmica pretendida por Lars von Trier. Depois da exibição de Melancolia no Festival de Cannes deste ano, von Trier deu uma entrevista onde se declarou nazista. Claro que logo depois pediu desculpas, mas o seu objetivo foi alcançado: mais uma polêmica levou seu nome para todos os jornais e sites de notícias…

Von Trier precisa disso, porque seu filme não se sustenta sozinho. E o pior é que essa ideia me pareceu interessante, um planeta, maior que o nosso,  em rota de colisão com a Terra. Acho que essa história nunca rolou no cinema – pelo menos não me lembro – de um choque causando a destruição total do planeta. Por incrível que pareça, esse é um filme que seria melhor se fosse dirigido por um cara como Roland Emmerich, alguém pop, mais ligado em filmes-catástrofe. Ia ser interessante explorar o lado científico-catastrófico aqui… Mas, com o Lars von Trier, esqueçam isso…

Enfim, o Blog do Heu não recomenda! Tem filme melhor por aí, e de diretores que merecem a nossa atenção!

O Último Guerreiro das Estrelas

Crítica – O Último Guerreiro das Estrelas

Me lembro do verão de 84/85. Heu tinha 13 anos, fui ao Rock in Rio, vi vários filmes no cinema… Me lembro de ter visto este O Último Guerreiro das Estrelas no hoje extinto Art Casa Shopping, na Barra!

A trama é simples: o jovem Alex bate o recorde do fliperama “Starfighter”. Mal sabe ele que este fliperama é um teste para virar um piloto de caça de verdade. Um acaso o transforma no “último guerreiro” do título.

É curioso rever hoje em dia um filme como O Último Guerreiro das Estrelas (The Last Starfighter), ficção científica feita em 1084. É difícil não ficar saudosista. Porque se a gente for analisar com um pouco de rigor, o filme envelheceu muito. E envelheceu mal.

O que mais chama a atenção aqui é como o cgi ficou datado. Lembra muito os videogames de Tron, feito dois anos antes. A diferença é que Tron era pra parecer um videogame, aqui era pra ser real. Ok, sabemos que isso faz parte da história dos efeitos em cgi. Até chegarmos em Avatar, um grande caminho precisava ser percorrido… Mas é duro ver um “filme querido dos anos 80” e ver como ele ficou tosco!

(Os saudosistas vão discordar de mim, dizer coisas como “os efeitos são deliciosos”. Ok, concordo, também gostei de rever o “cgi vintage”. Mas uma criança ou adolescente que não viveu os anos 80 vai detestar!)

Sobre o elenco, só posso dizer que nenhum nome alcançou o estrelato. Lance Guest, Catherine Mary Stewart, Robert Preston e Dan O’Herlihy funcionam bem para o que o filme pede, nada demais. O mesmo podemos dizer sobre o diretor Nick Castle, que nunca se firmou no primeiro escalão de Hollywood.

Enfim, se você viveu os anos 80, pode rever, que vai curtir os gráficos simples dos desenhos da Gunstar, a nave de Alex (citada aqui no Top 10 de naves legais!). Mas não recomendo este filme para quem tem menos de 30 anos…

p.s.: Rola uma lenda sobre uma continuação. É estranho pensar em sequência para a história, já que Alex era o “último”. Mas, sei lá, quase 30 anos se passaram, de repente já existe uma nova geração de “starfighters”, e novamente vai rolar de sobrar apenas um… Pode funcionar…

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Se você gostou de O Último Guerreiro das Estrelas, Blog do Heu recomenda:
Tron
Guerra nas Estrelas
Força Sinistra

Malu de Bicicleta

Crítica – Malu de Bicicleta

Conquistador, o empresário paulistano Luiz Mario está de férias no Rio de Janeiro, quando é atropelado pela bicicleta da carioca Malu. Eles se apaixonam e se casam. Mas Luiz Mario se revela mais ciumento do que deveria ser.

Dirigido por Flavio Tambellini, Malu de Bicicleta tem como roteirista o próprio Marcelo Rubens Paiva, autor do livro onde o filme se baseou. Não li o livro, mas, na minha humilde opinião, o roteiro ficou devendo.

Todo mundo conhece pessoas como o protagonista Luiz Mario: o cara mulherengo que, quando se apaixona, vira ciumento e possessivo de maneira doentia. O roteiro pincela alguns momentos de loucura, mas fica só na superfície de uma ideia que poderia fazer de Malu de Bicicleta um filme bem mais interessante. Do jeito que ficou, temos um filme bobo, com uma história linear, comum e sem graça.

Outra coisa que não ajuda é o protagonista. Marcelo Serrado não é mau ator, mas, pelo que o filme indica, teria que ser um cara bem mais “pintoso”. A Gianne Albertoni dá uma cantada, ele recusa, e ela fica com raiva – essa cena não rola com um cara “normal” como o Marcelo Serrado… Já Fernanda de Freitas não decepciona.

Tecnicamente, o filme é bem feito e aproveita bons cenários, tanto no Rio quanto em São Paulo. Vai agradar os fãs de cinema nacional. Mas que poderia ser melhor, ah, isso poderia…

Rio Fan 2011

Rio Fan 2011

Alvíssaras! Hoje começa mais uma edição do Rio Fan!

Em 2008 rolou aqui no Rio um festival de filmes de terror, o Rio Fan. Neste festival, vi (no cinema) alguns filmes que ninguém nunca mais ouviu falar, como Estrada Para o Inferno, um trash paquistanês que misturava zumbis com uma família de desiquilibrados; O Bosque Maldito, um terror italiano com cara de giallo dos anos 80; e The Rage, um trash com um cientista maluco, abutres mutantes e muito gore.

(Também vi o fraco The Zombie Diaries, uma espécie de Diário dos Mortos, mas sem o talento do George A. Romero; e Morram, Zumbis FDP, único filme realmente ruim, que preferia não ter visto.)

Desde então, heu esperava por outra edição, e nada… Começou até a rolar um SP Terror, e nada aqui… Até que li no jornal de hoje sobre o Rio Fan 2011!

A programação deste ano conta com três filmes que já passaram aqui pelo blog: Aterrorizada, o novo John Carpenter; Balada do Amor e do Ódio, o novo Álex de la Iglesia; e o polêmico Srpski Film, filme sérvio barra-pesadíssima sobre a indústria pornô.

Infelizmente, o festival é curtinho, e tô com a semana cheia. Mas vou tentar ver alguns filmes. Acho que sexta vai ser um bom dia, quero muito ver A Noite do Chupacabras, filme novo de Rodrigo Aragão, diretor de Mangue Negro!

Aqui tem a programação completa:

http://www.riofan.com.br/programacao.html

Divirtam-se!

Top 10: Alienígenas Mais Legais do Cinema


Top 10: Alienígenas Mais Legais do Cinema

Uêba! Mais um Top 10 legal!

Depois das listas de carros, naves, robôs e armas, hoje é dia dos alienígenas mais legais do cinema!

Aqui, usarei a mesma regra usada no Top 10 de naves legais: só uma citação por filme. Infelizmente, não entrou nenhum wookie, nem nenhum klingon…

(Aliás, mais uma vez, deu vontade de montar um Top 10 só de Guerra nas Estrelas…)

Como sempre, vários alienígenas legais ficaram de fora. Menção honrosa para os insetos de Tropas estelares, a Serleena de MIB, os marcianos de Marte Ataca!, os mandalorianos de O Quinto Elemento e Jeriba, de Inimigo Meu.

Vamos aos alienígenas?

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10. SupermanSuperman – O Filme (1978)

Nem todos se lembram, mas o “homem de aço”, talvez o super herói mais famoso do mundo, foi criado na Terra, mas é um alienígena, veio do planeta Krypton.

9. VogonsO Guia do Mochileiro das Galáxias (2005)

Os alienígenas burocráticos do Guia do Mochileiro das Galáxias parecem saídos de um filme do Monty Python, e são conhecidos pela sua total falta de inteligência, brutalidade, feiúra e inaptidão de escrever poesias.

8. StitchLilo & Stitch (2002)

Criado em laboratório, o pequeno alienígena adotado como bicho de estimação pela havaiana Lilo parece uma mistura de Pica Pau Maluco com o Diabo da Tasmânia. É fã de Elvis Presley!

7. “Camarões”Distrito 9 (2009)

Distrito 9 mostra o lado sem glamour dos alienígenas. Depreciativamente apelidados de “camarões” (“prawns”), são seres pouco evoluídos, que não sabem pilotar a própria nave e acabam vivendo como favelados.

6. PaulPaul (2011)

O filme é novinho, pouca gente viu. Mas Paul, o pequeno alienígena que está fugindo da área 51, é um personagem sensacional, tanto pela personalidade quanto pelo impressionante cgi.

5. PredadorPredador (1987)

Um eficiente caçador, sua camuflagem, sua visão térmica, seu sangue fosforecente e suas armas de fogo viraram marcos no imaginário popular cinematográfico. Se viverte caçando um alien.

4. SpockJornada nas Estrelas (1979)

Sou fã dos Klingons, mas preciso reconhecer que nenhum “cabeça de tartaruga” é tão bem construído como o sr. Spock, o vulcano de mãe humana, uma das marcas registradas de toda a franquia Star Trek.

3. YodaO Império Contra Ataca – (1980)

Tecnicamente, todos os personagens da saga são alienígenas, afinal, tudo se passa “a long time ago, in a galaxy far far away”. Foi difícil eleger um, escolhi o Yoda, o poderoso mestre jedi de quase 900 anos de idade.

2. AlienAlien – O Oitavo Passageiro (1979)

O “alien” é uma criatura fantástica. É um dos seres mais mortais da história do cinema, é perigoso em mais de uma fase da sua vida. E seu sangue ainda é um corrosivo ácido.

1. E.T.E.T. (1982)

O adorávei extra-terrestre do filme de Steven Spielberg é tão importante na nossa cultura que, mesmo sem ter um nome, a expressão “e.t.” virou sinônimo de “alienigena”.

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Em breve, Top 10 de monstros legais no cinema!

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personagens que morreram e voltaram

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filmes com teclados
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robôs legais
armas legais

Caiu do Céu


Crítica – Caiu do Céu

Às vésperas da conversão da Libra para o Euro, um garoto inglês de 7 anos, obcecado por santos católicos, acha uma bolsa cheia de dinheiro – que literalmente cai em cima de sua casinha feita de caixas de papelão. Agora ele precisa gastar o dinheiro, ou distribuir para os pobres.

Sei lá por qual motivo, perdi o lançamento deste filme do Danny Boyle. Acompanho sua carreira desde Cova Rasa, mas não me lembro do lançamento nacional deste filme de 2004.

O interessante é que Caiu do Céu (Millions, no original) é quase uma fábula infantil. Boyle deixa de lado toda a violência do seu filme anterior (o ótimo Extermínio) e faz um filme pelo ponto de vista de uma criança. Dá pra colocar Caiu do Céu na prateleira dos filmes infanto-juvenis sem problemas.

(Boyle voltaria a temas adultos no filme seguinte, Sunshine, tudo isso antes do Oscar por Quem Quer Ser um Milionário?)

O estilo de Boyle continua o de sempre, cortes rápidos, cores fortes, trilha sonora impactante. Caiu do Céu parece uma versão light de Cova Rasa, onde pessoas ganham um dinheiro inesperado. Mas o clima leve aqui o torna uma boa opção de filme família.

No elenco, ninguém conhecido. Ninguém compromete, os garotos mandam bem.

Não é um filme essencial na carreira de Danny Boyle. Mas não faz feio ao lado de titulos como Cova Rasa e Trainspotting.

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Quem Quer Ser um Milionário?
A Pedra Mágica
127 Horas

Elektra Luxx

Crítica – Elektra Luxx

Um filme estrelado por Carla Gugino, Malin Akerman, Adrianne Palicki, Emmanuelle Chriqui e Marley Shelton, e que conta a história de uma ex-atriz pornô, é um filme que chama a atenção, não?

Elektra Luxx, uma famosa atriz pornô, engravida e decide largar o ramo. Enquanto dá aulas de “como se portar na cama como uma pornstar” para donas de casa em um centro comunitário, é abordada por uma comissária de bordo que lhe traz uma proposta diferente.

Heu não sabia antes de ver o filme, na verdade Elektra Luxx é a continuação do filme Women in Trouble, realizado em 2009 pelo mesmo diretor Sebastian Gutierrez, e com quase todo o elenco igual. A trama do segundo filme começa logo depois dos eventos do primeiro. Mas quem não viu Women in Trouble não vai ficar perdido, dá pra acompanhar a história tranquilamente. Enquanto a protagonista Elektra Luxx (Carla Gugino) está envolvida na estranha chantagem, ligada à morte do seu ex-namorado, baterista de uma famosa banda de rock, acompanhamos duas sub-tramas. Uma delas, a mais interessante, traz o “blogueiro sexual” Bert (Joseph Gordon-Levitt); a outra, com a viagem de Holly (Adrianne Palicki) e Bambi (Emmanuelle Chriqui) para o México, é totalmente dispensável.

Aliás, é bom avisar: apesar de ser um filme sobre sobre o universo pornô, e com um elenco cheio de beldades femininas, o filme não mostra quase nada de nudez. Apenas uma rápida cena da Carla Gugino de costas.

Ah, sim, o elenco é muito bom. Além das meninas que citei no primeiro parágrafo, e de Gordon-Levitt (500 Dias Com Ela, A Origem), o elenco ainda conta com Kathleen Quilan, Timothy Oliphant e Lucy Punch. Josh Brolin, o namorado morto, aparece em imagens; e Julianne Moore faz uma ponta não creditada.

Elektra Luxx não é ruim. Mas também não é bom. É um filme bobo, não se decide entre drama e comédia. E a história não leva a lugar algum, quando acaba o filme, a gente se pergunta “e aí?”. O filme não traz nada demais, pelo contrário, tem uma cena musical completamente nada a ver com nada no meio.

Agora fiquei na dúvida: será que vale a pena ver o Women in Trouble? Vou acabar baixando pra ver qualé. Mas acho que vai ser na mesma linha deste…

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Pagando Bem, Que Mal Tem
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Confissões de uma Garota de Programa

Star Wars Ep I – A Ameaça Fantasma

Crítica – Star Wars Ep I – A Ameaça Fantasma

Faz parte do trabalho de um pai apresentar bons filmes aos filhos. Chegou a hora de rever a hexalogia de Guerra nas Estrelas com a criançada!

A história todo mundo conhece, né? Durante uma crise política, os cavaleiros jedi Qui-Gon Jinn e Obi-Wan Kenobi vão até o planeta Naboo. Lá, se tornam a escolta da rainha Amidala até Coruscant, mas precisam parar em Tatooine, onde conhecem o jovem Anakin Skywalker.

O único problema de começar com o Ep 1 é que este é o mais fraco dos seis filmes. Tem algumas qualidades, mas, no geral, é bem inferior aos outros. Mas, para conquistar a “nova geração”, preferi começar pela “ordem errada” (o certo seria 4, 5 e 6, depois 1, 2 e 3), afinal, os efeitos especiais deste não parecem tão velhos quanto os do filme de 1977.

O que A Ameaça Fantasma tem de bom? Basicamente quatro coisas:

– O vilão Darth Maul
Rolava um grande desafio, afinal o novo vilão seria comparado com ninguém menos que Darth Vader – considerado por muitos o melhor vilão do século XX. Darth Maul é o que os fãs esperavam, um vilão excelente. Pena que sua participação é pequena.

– O tema musical “Duel of the Fates”
A trilogia clássica tem um dos temas mais marcantes da história do cinema, além de vários outros bons temas, menos famosos, na trilha sonora. O tema novo não fica atrás em termos de qualidade.

– A corrida de Pods em Tatooine
Ok, aquilo foi feito pra vender videogame. Mas toda a sequência da corrida é muito boa!

– O duelo de sabre de luz entre Darth Maul, Qui-Gon Jinn e Obi-Wan Kenobi
O melhor duelo da hexalogia é o travado entre Luke Skywalker e Darth Vader em O império Contra Ataca, toda a narrativa em torno da luta é muito bem estruturada. Mas, tecnicamente, era um aprendiz contra um quarentão. Aqui temos dois jedis e um sith em plena forma. A luta é eletrizante!

Mas isso não consegue esconder a verdade: A Ameaça Fantasma é um filme fraco.

Na minha humilde opinião, o grande problema de George Lucas aqui é que, enquanto na trilogia clássica ele tinha que prestar contas a um superior, aqui ele estava no topo. Faltava alguém pra lhe dizer “menos, George, menos!”. Faltava alguém pra lhe dizer “menos Jar Jar Binks, George, menos!”

E assim, o filme ficou muito aquém do que poderia ficar. Por exemplo, o citado Jar Jar Binks: Lucas queria provar que não precisava de atores reais, então criou um personagem digital. A ideia foi boa, até citei isso no Top 10 de marcos nos efeitos especiais. O problema é que Jar Jar aparece o tempo todo, chega a encher o saco. Se ele tivesse uma participação menor (como aconteceu nos filmes seguintes), não ia ser tão chato.

(Detalhe curioso: o Jar Jar Binks “perdeu a validade”. Hoje, 12 anos depois, os efeitos não enchem mais os olhos. O visual do Jar Jar ficou tão capenga quanto a sua personalidade.)

E não foi só o Jar Jar. O filme tem sérios problemas de ritmo, principalmente as partes com atores – Lucas nunca escondeu que não gosta de dirigir atores – as cenas com a mãe do Anakin são arrastaaadas… Pena, porque o bom elenco contou com Liam Neeson, Ewan McGregor, Natalie Portman, Terence Stamp e Ian McDiarmid. Anthony Daniels, Kenny Baker e Frank Oz voltaram para os personagens C-3PO, R2-D2 e Yoda. E o fraco garoto Jake Lloyd ganhou o papel principal. Fraco mesmo, cadê ele depois desse filme?

Mesmo assim, sou fã, admito. E gostei de ter revisto, mesmo com suas falhas.

O que dá pena é lembrar de toda a ansiosa espera. Foram dezesseis anos aguardando por um novo filme (de 1983 a 1999), lembro de quando saiu o primeiro teaser poster com o Anakin criança, e sua sombra era o Darth Vader… Pra depois, a gente ver um filme que ficou devendo. Me lembro sempre da cena final de Fanboys – leve spoiler, para ler, selecione o texto: quando, depois de muita espera, um personagem pergunta ao outro: “e se o filme for ruim?”.

Em breve, vou rever os Episódios 2 e 3, aí comento aqui!

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Fanboys
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O Império Contra-Ataca
Star Wars – The Clone Wars

Balada do Amor e do Ódio/ Balada Triste de Trompeta

Crítica – Balada do Amor e do Ódio / Balada Triste de Trompeta

Uêba! Filme novo escrito e dirigido pelo Álex de La Iglesia!

Espanha, anos 70. Descendente de uma família de palhaços, Javier começa a trabalhar num circo como o “Palhaço Triste”, ao lado do palhaço Sergio, um bom profissional, mas uma pessoa de temperamento muito complicado. Tudo fica ainda mais complicado quando a trapezista Natalia, namorada de Sergio, se aproxima de Javier.

Olha, sou fã do Álex de La Iglesia, e admito que gosto de filmes esquisitos. Mas preciso reconhecer que ele não foi feliz aqui. Balada do Amor e do Ódio é bizarro demais!

O filme já começa estranho. Rola um prólogo na década de 30, com palhaços na linha de frente de guerra. Depois segue estranho com a história do Palhaço Triste. E, a partir da fuga de Javier do hospital, tudo fica bizarro demais. A loucura de Javier nos faz perder qualquer interesse por um personagem que já não tinha muito carisma!

A parte técnica do filme é boa, gostei da fotografia com cores escuras. Também gostei do elenco, que conta com Carlos Areces, Carolina Bang e Antonio de la Torre. O problema está no roteiro mesmo…

O penúltimo filme de Álex de La Iglesia tinha sido o fraco Los Crimenes de Oxford. Não foi um filme ruim, só perde na comparação com outros como Ação Mutante, O Dia da Besta e Crime Ferpeito. E agora, veio este Balada do Amor e do Ódio. Sr. Álex, ainda estou esperando à volta aos bons tempos, ok?

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Se você gostou de Balada do Amor e do Ódio, o Blog do Heu recomenda:
Crime Ferpeito
O Orfanato
Los Ojos de Julia

Top 10: Armas Legais do Cinema


Top 10: Armas Legais do Cinema

É hora de dar continuidade aos Top 10 legais. Depois de carros, naves e robôs, é hora de listar as armas mais legais do cinema!

Agora é a vez de lembrar das armas, brancas ou de fogo, que a gente gostaria de ter em casa. Mas sou de paz, só gostaria de tê-las como colecionador! 😉

Como sempre, não cabe todo mundo. Menção honrosa para o chicote do Indiana Jones, a espada “Ferroada” do Frodo em Senhor dos Anéis, aquela arma com a mira triangular do Predador, a Magnum 44 do Dirty Harry e o cortador de grama matador de zumbis de Bad Taste – Náusea Total.

Vamos às armas!

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10. Excalibur

Aqui não é nem pelo filme, e sim pela espada em si. A Excalibur esteve em vários filmes (até na recente série Camelot), mas nenhum mais marcante que a própria espada – afinal, era “a” espada do Rei Arthur!

9. GlaiveKrull (1983)

Krull virou sinônimo de “filme de sessão da tarde”, mas ainda é um dos grandes filmes de fantasia dos anos 80. Uma das coisas legais do filme é a Glaive, aquela estrela mágica com 5 lâminas usada pelo heroi Colwyn.

8. Espada Hattori HanzoKill Bill (2003)

A Noiva (Uma Thurman) foi até Okinawa para encontrar o lendário Hattori Hanzo, que aceita sair da aposentadoria para forjar uma última espada, usada pela Noiva em sua vingança.

7. Arma do Sex MachineUm Drink No Inferno (1996)

Quase rolou um empate técnico com a “perna metralhadora” de Rose McGowan em Planeta Terror e os “cases de violão” de A Balada do Pistoleiro. Mas escolhi o Sex Machine (Tom Savini), que guardava um revólver nas partes íntimas…

6. Motosserra do AshEvil Dead II – Uma Noite Alucinante (1987)

Outros usaram motosserras, como o Leatherface (O Massacre da Serra Elétrica). Mas o Ash (Bruce Campbell) foi o único a adaptá-la ao próprio corpo.

5. Luva do Freddy KruegerA Hora do Pesadelo (1984)

O facão do Jason quase entrou na lista. Mas a luva do Freddy Krueger, com facas nas pontas dos dedos, é muito mais legal! One, Two, Freddy’s coming for you

4. Noisy CricketMIB (1997)

É aquele revolverzinho minúsculo que o Will Smith usa em Homens de Preto. Tamanho não é documento: o tiro é forte, e a arma dá um coice enorme!

3. PhaserJornada nas Estrelas (1979)

Fiquei em dúvida, porque a Bat’Leth Klingon tem um visual mais legal. Mas o phaser é mais versátil, dá pra variar a intensidade entre “toque”, “tonteio”, “desacordar” e até matar, incluindo a possibilidade de desintegrar o alvo.

2. Zorg ZF-1Quinto Elemento (1997)

Gary Oldman apresenta uma espécie de metralhadora com o opcional “Replay Button”, além de lançador de foguetes, de flechas, de rede e de chamas, e com a novidade “Ice Cube System”!

1. Sabre de LuzGuerra nas Estrelas (1977)

O primeiro lugar é covardia. É difícil pensar em uma arma mais legal do que um sabre de luz. Não só corta qualquer superfície, como ainda serve para rebater tiros de laser.

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Em breve, Top 10 de alienígenas legais no cinema!

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