Crítica – Homens em Fúria
Imagine um bom elenco completamente desperdiçado. É o caso deste Homens em Fúria (Stone, no original).
Um presidiário, prestes a ser libertado, passa por uma série de entrevistas com um agente de condicional, ainda dentro do presídio. Ao mesmo tempo, a esposa do presidiário começa a assediar o agente fora da cadeia.
O problema deste filme dirigido por John Curran é simples: não há história. As cenas passam e naaada acontece.
Pena, porque Robert De Niro e Edward Norton são dois dos maiores atores contemporâneos, e ambos estão muito bem aqui, principalmente Norton, exercitando bem sua habilidade de criar sotaques. E as coadjuvantes Milla Jovovich e Frances Conroy também não fazem feio.
Mas o filme segue, e a gente espera que aqueles diálogos entre De Niro e Norton nos levem a algum lugar, e nada. O filme acaba e o espectador fica com cara de tacho, e percebe que perdeu 105 minutos.
Dispensável.