Crítica – Stake Land
Filme de vampiro tem um monte por aí. Filme de futuro pós-apocalíptico também tem um monte. Mas filmes misturando os dois temas são mais raros…
Num futuro onde a sociedade foi devastada por um apocalipse de vampiros, o adolescente Martin se une ao caçador de vampiros Mister na luta pela sobrevivência.
O que é legal aqui neste filme dirigido pelo ainda desconhecido Jim Mickle é que, se a gente trocar o “vampiro” por, sei lá, um vírus, uma catástrofe natural ou algo semelhante (pode até ser os já “tradicionais” zumbis), o filme funciona direitinho – vira um drama pós-apocalíptico sério. O que não quer dizer que os vampiros sejam mal feitos – nada disso, são vampiros à moda antiga, assustadores como eram pra ser, antes da atual moda de vampiros galãs.
O elenco, liderado pelos pouco conhecidos Connor Paolo e Nick Damici, tem um nome famoso: Kelly McGillis, outrora a bonitona de Top Gun e A Testemunha, mas hoje cinquentona e sem nenhum glamour.
O roteiro, escrito pelo diretor e pelo protagonista Nick Damici, faz um bom trabalho na construção dos personagens e seus dramas. O filme prefere focar nas pessoas, mas achei que o conflito com a “Irmandade” poderia ser melhor explorado – aquele grupo de freaks podia render uma boa história.
Stake Land não se tornará um clássico, mas pode ser uma opção pra quem estiver cansado dos clichês comuns de vampiros.
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