Top 10: Melhores Filmes Slasher

Top 10: Melhores Filmes Slasher

Segundo a wikipedia, um filme “slasher” é aquele que “envolve um assassino psicopata perseguindo e matando uma série de vítimas de maneira violenta, frequentemente usando instrumentos cortantes, como uma faca ou machado”. Rola uma variação aqui, outra ali, mas é basicamente isso.

Talvez este seja o estilo mais previsível dentre todos os estilos cinematográficos. Mas isso não torna o filme pouco interessante. Filmes slasher muitas vezes não são bons, mas são divertidos de qualquer maneira. Ora, quem não curte ver mortes bem filmadas? 😛

Vou listar aqui aqueles que acho que são os melhores slasher. Assim como aconteceu com o Top 10 de melhores trilogias, os cinco primeiros são meio obrigatórios, a única coisa que pode mudar é a ordem. Os outros cinco variam de acordo com quem faz a lista.

No Top 10 de melhores vilões, deixei propositalmente de fora os filmes slasher. Quem sentiu falta do Jason, do Freddy, do Michael e sua turminha do barulho, aqui tem um top 10 só pra eles.

Importante: quase todos os filmes citados aqui têm continuações e/ou refilmagens. Vou considerar apenas o primeiro de cada, ok?

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10- Brinquedo Assassino (1988)

Admito que não acho muita graça nos filmes do boneco Chucky. Mas preciso reconhecer a originalidade de colocarem um brinquedo como o assassino psicopata da vez.
Teve quatro continuações, e existem rumores de um remake para este ano.

9- Premonição (2000)

Cada filme da franquia abre com uma sensacional e grandiosa cena de acidente. Pena que o resto dos filmes é meio sem graça. Não sei se pode ser considerado um slasher, já que não existe um vilão específico.
Já foram três continuações, e tem um quinto filme prestes a estrear no Brasil.

8- Prelúdio Para Matar (1975)

Um músico testemunha um assassinato, e se une a uma repórter pra tentar encontrar o criminoso. Mas eles acabam descobrindo que o assassino é que está atrás deles. Clássico de Dario Argento, um dos mestres do horror italiano.
Não teve nenhuma continuação, nem nenhuma refilmagem!

7- Rejeitados Pelo Diabo (2005)

Aqui não tem um único assassino, é uma família de assassinos, então não sei se pode ser considerado um slasher. Mas o filme escrito e dirigido por Rob Zombie tem todo o clima necessário para o estilo.
Também não teve nenhuma continuação.

6- Jogos Mortais(2004)

O primeiro filme do vilão Jigsaw foi um dos melhores filmes de terror da década passada. Mas uma enxurrada de continuações emfraqueceu a franquia – quase um filme novo por ano. Pelo menos as mortes continuam criativas.
Por enquanto, são sete filmes (em oito anos) – deve ter mais nos próximos anos…

5- Pânico (1996)

Com direção de Wes Craven e roteiro de Kevin Williamson, o filme do assassino Ghostface deu uma revitalizada no gênero slasher nos anos 90, brincando com vários clichês usados no estilo.
Foram duas continuações nos anos seguintes, e um bom quarto filme este ano.

4- O Massacre da Serra Elétrica (1974)

Aqui também tem uma família de desequilibrados, mas o filme tem o seu grande vilão, o Leatherface. O curioso com o título nacional é que o assassino usa uma motosserra, e não uma serra elétrica.
Foram três continuações, uma refilmagem e um prequel.

3- Sexta Feira 13 (1980)

Talvez o mais famoso de todos os vilões de slasher, Jason Vorhees teve tantos filmes que ninguém mais o leva a sério há tempos. Mas precisamos reconhecer a importância da série para o estilo.
Foram 12 filmes, incluindo o crossover com Freddy Krueger (Freddy vs Jason) e o prequel de 2009. Também teve uma série de tv com esse nome no fim dos anos 80, mas não tinha nada a ver com o Jason.

2- Halloween (1978)

Clássico escrito e dirigido pelo gênio John Carpenter. Nos anos 80, Michael Myers era menos conhecido que Jason Vorhees – mas Michael veio antes! A trama é o de sempre, copiada à exaustão na década seguinte.
Teve sete continuações, depois uma boa refilmagem e uma continuação da refilmagem, ambas dirigidas por Rob Zombie.

1- A Hora do Pesadelo (1984)

No início dos anos 80, o cinema estava cheio de assassinos psicopatas, cada um muito parecido com o outro. Freddy Krueger surgiu como um sopro de criatividade – diferente dos outros, ele só atacava dentro dos sonhos.
Foram sete filmes; o primeiro e o terceiro são os melhores. Rolou um crossover com Sexta Feira 13 em 2003 e uma refilmagem desnecessária em 20010.

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Off Topic – Heu & Ultraje a Rigor

Off Topic – Heu & Ultraje a Rigor

Amigos leitores, sei que este é um blog de cinema, mas vou pedir licença para um breve texto de outro assunto. Ontem teve um show do Ultraje a Rigor aqui no Rio, na Fundição Progresso. E tive a honra de fazer uma canja tocando teclado em três músicas!

Sou fã do Ultraje desde a minha adolescência. Lembro quando comprei o compacto Eu me Amo / Rebelde Sem Causa; lembro da expectativa para o lançamento do primeiro Lp em 1985.

Sempre fui fã de rock nacional anos 80, já tive até uma banda no estilo (Perdidos na Selva). E sempre achei Ultraje uma das melhores da época. Os anos se passaram, e digo que o Ultraje foi a banda que “envelheceu melhor”. Algumas bandas boas seguiram, mas mudaram de estilo; outras acabaram e voltaram em edições caça-níqueis. O Ultraje nunca acabou, e sempre continuou com o “bom e velho rock’n’roll”.

(Ok, depois do terceiro disco, houve pouca coisa boa de material inédito. Mas o que veio tinha qualidade!)

Não me lembro como conheci a lista de discussão de fãs do Ultraje, também não lembro exatamente quando entrei pra lista. Mas sei que na época da gravação do Acústico MTV (2005), heu já conhecia o Roger e já era “da galera do fã-clube” – fui pra São Paulo pra assistir a gravação, e estava no meio do fã-clube “Os Invisíveis”. Apareço algumas vezes na plateia do dvd… Que, aliás, considero o melhor acústico feito aqui no Brasil.

O último show deles aqui no Rio tinha sido há muito tempo atrás, no Circo Voador. Agosto de 2006 – 5 anos! E posso dizer que foi um dos melhores shows da minha vida (e olha que já vi muito show!).

Agora, para este show de 2011, rolava uma grande expectativa da minha parte, porque mr. Roger tinha dito que heu poderia tocar com eles. Isso seria a realização de um grande sonho – estar no palco tocando junto com uma das minhas bandas favoritas! E, de quebra, para uma plateia estimada em 4 mil pessoas!

A noite foi inesquecível! Mais uma vez, obrigado, Roger! Obrigado, Marcus Kleine, Bacalhau, Mingau e Ricardinho! Valheu pela ajuda na logística, Dantas! Obrigado pela paciência, Trovão! E obrigado a todos os Invisíveis, presentes ontem ou não!

😀

Aqui está o video de um dos momentos mais legais da minha vida como tecladista de rock:

http://www.youtube.com/watch?v=VTXG3e0lNo0

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Agora chega, vamos voltar a cinema. Ainda hoje, publicarei mais um Top 10!

Detenção

Crítica – Detenção

Um grupo de homens comuns se oferece como voluntários em uma experiência científica, onde, confinados em uma prisão abandonada, serão divididos em dois grupos, um de prisioneiros e outro de guardas.

Paul Scheuring, roteirista da série Prison Break, dirige aqui uma refilmagem do filme alemão A Experiência (Das Experiment, de 2001), que, por sua vez, foi inspirado em uma experiência real ocorrida em 1971 na prisão Stanford.

Detenção é uma produção simples. Às vezes parece até uma peça teatral filmada – poucos cenários, poucos efeitos especiais, quase tudo baseado em diálogos e ações entre os atores. O que realmente vale a pena aqui é a interpretação dos dois atores principais, Adrien Brody e Forest Whitaker, ambos ganhadores de Oscar (por O Pianista e O Último Rei da Escócia, respectivamente). Suas interpretações principalmente Whitaker – trazem a profundidade necessária para tornar o filme interessante do início ao fim.

Isso porque o roteiro, escrito pelo diretor Scheuring, acerta no crescente da tensão, mas falha em certos aspectos de desenvolvimento da trama e de alguns personagens, o que torna o filme uma boa ideia mal desenvolvida – fica aquela velha sensação de “poderia ter sido melhor”…

Enfim, pelo menos Brody e Whitaker salvam o filme.

Attack The Block

Crítica – Attack The Block

Mais um filme sobre alienígenas na Terra focado num elenco infantil. Mas não tem nada a ver com Super 8!

A trama é simples: uma gangue de marginais adolescentes do sul de Londres defende o seu bairro de uma invasão alienígena.

A primeira vez que ouvi falar de Attack The Block foi na época que vi Paul. Li em algum lugar um texto que falava desta nova produção inglesa. Pensei que era uma comédia, afinal o elenco contava com Nick Frost e tinha produção executiva de Edward Wright (ator e diretor de Todo Mundo Quase Morto e Chumbo Grosso). Que nada! Attack The Block é um filme sério, uma boa mistura de ficção científica com terror.

Ok, sério, mas, de baixo orçamento. Tem um delicioso ar vagabundo, às vezes lembra John Carpenter nos áureos tempos – terror e fc com clima de filme B. Ainda é cedo pra comparar o diretor e roteirista Joe Cornish ao genial cineasta autor de O Enigma de Outro Mundo, Fuga de Nova York e Eles Vivem, mas podemos dizer que ele está num bom caminho em seu primeiro longa para os cinemas.

Li por aí críticas negativas com relação às criaturas. Mas não me incomodaram. Pelo contrário, gostei do lance dos dentes / olhos fosforescentes. Achei uma boa opção de criaturas para filme com orçamento apertado. O mesmo digo sobre os efeitos especiais, simples e eficientes.

No elenco, o único nome conhecido é Nick Frost, em um papel pequeno. O protagonista John Boyega manda bem em seu filme de estreia, com um papel difícil, já que ele é um personagem detestável no início do filme. A “mocinha” Jodie Whittaker também está bem, assim como a molecada de um modo geral.

Conheço gente que viu Attack The Block e não gostou. Mas não compartilho desta opinião. Pra mim, foi uma das melhores surpresas do ano!

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REC

Conan, O Bárbaro (2011)

Crítica – Conan, O Bárbaro (2011)

Mais um reboot de franquia dos anos 80…

Baseado nos quadrinhos de “espada e feitiçaria” de Robert E. Howard, Conan, O Bárbaro mostra o guerreiro cimério Conan em suas aventuras pelo continente de Hyboria, em busca de vingança pela morte de seu pai.

Antes de falar do filme, preciso avisar que nunca li os quadrinhos, e não me lembro bem dos dois filmes dos anos 80. Então não tenho como comparar este novo Conan, O Bárbaro com outras produções do personagem. Mesmo assim, posso dizer que o filme tem alguns bons momentos. Mas tem mais momentos ruins do que bons, infelizmente. O saldo final é negativo.

A primeira coisa que vem a cabeça quando lemos “Conan” é o nome de Arnold Schwarzenegger, que interpretou o cimério nos dois filmes dos anos 80. Bem, podemos dizer que um dos (poucos) acertos do novo filme foi a escolha de Jason Momoa como protagonista. A comparação com Schwarza é inevitável, mas Momoa (que fez um papel parecido na série Game of Thrones) não faz feio. Seu Conan consegue equilibrar carisma e brutalidade na dose certa.

Já não podemos dizer o mesmo do roteiro, que parece um amontoado de cenas de ação desordenadas. E o pior é que algumas dessas cenas de ação são muito mal filmadas pelo diretor Marcus Nispel (Sexta Feira 13), como aquela onde Conan luta contra os tentáculos de um polvo gigante (aquilo era um polvo?) – a cena é confusa, ninguém entende o que está acontecendo, e a câmera só mostra o vilão malvadão dando gargalhadas maquiavélicas. Tosco demais!

Mas o roteiro ainda tem coisa pior. Determinado momento, Conan mostra que realmente é um bárbaro, ao mostrar sua “delicadeza” com o sexo oposto (em uma das melhores cenas do filme, quando Conan sequestra Tamara para usá-la de isca). Mas logo depois, ele solta um “eu vivo, eu amo” – pára* tudo! Bárbaros cimérios amam???

O elenco não faz feio. Além de Jason Momoa, o elenco conta com Ron Perlman (Hellboy), Stephen Lang (Avatar), Rose McGowan (Planeta Terror), Rachel Nichols (G.I. Joe) e o garoto Leo Howard (A Pedra Mágica) como o Conan criança.

Nem tudo no filme é de se jogar fora. Algumas cenas até são legais – gostei da cena dos ovos com o Conan moleque. E rola uma boa quantidade de sangue, pra quem gosta…

Conan, O Bárbaro estreia nos cinemas na sexta feira agora. A versão que passou pra imprensa foi em 2D, e pelo que li por aí, é a que vale mais a pena. Mas talvez o que realmente valha a pena seja esperar pelo dvd.

* (Sei que “para”, do verbo “parar”, não tem mais acento. Mas acho que fica tão sem graça…)

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Fúria de Titãs
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Piratas do Caribe 4

Cowboys & Aliens

Crítica – Cowboys & Aliens

Como bem diz o título, trata-se de um interessante e pouco comum crossover entre o faroeste e a ficção científica, dois gêneros que, a princípio, nada têm a ver um com o outro.

1873. Jake Lonergan acorda sem se lembrar de nada, com um ferimento de bala na barriga e uma estranha pulseira metálica no braço. Ao chegar na cidadezinha perto, descobre que tem algo de errado com o seu passado. Mas ele tem pouco tempo para isso, já que a cidade está prestes a ser invadida por alienígenas.

O novo filme do diretor Jon Favreau é um eficiente blockbuster com direito a tudo o que a cartilha hollywoodiana oferece: elenco de estrelas, roteiro escrito por gente badalada e uma parte técnica perfeita, além de uma fotografia exuberante, mostrando belos ângulos, tipicos dos westerns clássicos.

Jon Favreau tem uma carreira curiosa. Era um ator do segundo escalão (ou terceiro, ou quarto) – lembro dele como coadjuvante no seriado Friends, foi namorado da Monica (Courtney Cox) uma época. Ao mesmo tempo, dirigia alguns filmes sem maiores pretensões. Mas, depois de dirigir o infanto-juvenil Zathura, em 2005, assumiu a cadeira de diretor nos dois ótimos filmes do Homem de Ferro, e entrou para o primeiro time de diretores em Hollywood.

Aqui ele tem um bom elenco em mãos, pelo menos em termos de star power. Harrison Ford e Daniel Craig não são atores versáteis, todos sabem disso. Mas funcionam perfeitamente dentro dos personagens criados para eles – é mais ou menos como juntar o Indiana Jones e o novo James Bond no velho oeste. Junto deles está Olivia Wilde, uma das melhores coisas de Tron – O Legado, e mais Sam Rockwell (Lunar), Paul Dano (Pequena Miss Sunshine) e Clancy Brown (o eterno Kurgan de Highlander).

Pena que o roteiro, escrito a 12 mãos, por Roberto Orci, Alex Kurtzman (ambos do novo Star Trek e da série Fringe), Damon Lindelof (Lost) e mais três pessoas, dá umas derrapadas. Além de trazer muitas sequências previsíveis, alguns personagens são inconsistentes – o Dollarhyde de Harrison Ford não convence nem quando é pra ser vilão, nem quando é pra ser mocinho.

Também não gostei dos alienígenas. Sei lá, na minha humilde opinião, acho meio incompatível uma raça de monstrengos usar tanta tecnologia… Mais: na hora da briga, por que vários dos aliens estavam sem armas?

Mas se você deixar essas coisas de lado, o filme é legal. Cowboys & Aliens traz empolgantes sequências e efeitos especiais muito bons. É daquele tipo de filme que se a gente não ligar pra detalhes, a diversão é garantida!

Por fim, preciso falar da experiência de ver no pmeiro Imax carioca. A tela é enorme, e a imagem e o som são muito bons. Vale a ida até a Barra!

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Super 8
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Homem de Ferro

Paul Dano

Star Wars Ep III – A Vingança dos Sith

Crítica – Star Wars Ep III – A Vingança dos Sith

Depois dos episódios I e II, vamos ao III!

Conclusão da nova trilogia. Anakin Skywalker finalmente cede ao lado negro da Força (segundo as legendas, lado “sombrio” – horrível, não?), e Palpatine se revela o grande vilão, enquanto Obi Wan Kenobi, Yoda e Mace Windu tentam manter a paz.

A Vingança dos Sith segue os passos de seu antecessor, O Ataque dos Clones. Tem suas derrapadas, mas o saldo final é positivo.

O filme é bem mais sombrio que os outros cinco da série – era impossível ter um final feliz, já que no início do ep IV o mal prevalece. É o único filme da hexalogia que merece ressalvas quanto à recomendação para crianças!

Me parece que o pior problema aqui era fechar a história sem pontas soltas. Afinal, o fim tinha que ser coerente com a trilogia clássica (como todos sabem, foi filmada muitos anos antes). Na minha humilde opinião, quase tudo termina de forma coerente – a única escorregada está na parte do nascimento dos gêmeos, incompatível com um certo diálogo do ep. V (SPOILERS! Selecione o texto para ler: Em O Império Contra Ataca, quando Luke parte de Dagobah para Bespin, Obi Wan fala para Yoda: “Ele era a nossa última esperança”, e Yoda responde “Não, tem mais uma” – ou seja, Obi Wan não deveria saber da existência da Leia…)

Para os fãs, ainda tinha outro problema, este mais difícil de resolver. É que cada um imaginou um final ao longo dos muitos anos entre os filmes. Claro que teve muita gente decepcionada. Mas, caramba, George Lucas não tinha como agradar a todos. Não achei a sua solução a melhor de todas (heu também imaginei um final), mas achei convincente.

A parte técnica, como era de se esperar, é impecável. Assim como nos filmes anteriores, algumas sequências parecem ser criadas pensando num futuro videogame (como a parte em Utapau e a luta final), mas nada que atrapalhe. As sequências são eletrizantes!

No elenco, não há novidades. Hayden Christensen continua um ator limitado, mas funciona para o que o papel pede. E Ewan McGregor e Natalie Portman seguram a onda no resto, ao lado de Samuel L Jackson, Ian McDiarmid e a voz de Frank Oz (o Yoda).

Agora o “momento fanboy”: me lembro da primeira vez que vi este filme, numa pré estreia organizada pelo Conselho Jedi RJ. A sessão foi muito divertida, já que basicamente só tinham fãs no cinema. E a sala quase foi abaixo no momento que Darth Vader coloca o capacete e pela primeira vez faz aquele tradicional ruído ao respirar. Inesquecível!

Assim como O Ataque dos Clones, A Vingança dos Sith não supera a trilogia clássica. Mas não faz feio.

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Fanboys
Guerra nas Estrelas
O Império Contra-Ataca
Star Wars – The Clone Wars

Evil Aliens

Crítica – Evil Aliens

Empolgado com Doghouse, fui procurar este Evil Aliens, de 2005, o filme anterior do mesmo diretor, Jake West.

Inglaterra. A repórter sensacionalista Michelle Fox apresenta um programa com matérias fakes sobre ovnis e alienígenas. Ao saber de uma mulher no País de Gales que diz que está grávida de um alien, ela vai para lá com uma equipe.

Hoje em dia é fácil conseguir quase todos os filmes. É só fazer uma busca com o nome do filme pelos sites de torrents e de legendas e o filme tá na mão. O “quase” é porque alguns filmes são difíceis de encontrar uma versão boa. Evil Aliens foi assim: primeiro, baixei um arquivo com legendas embutidas em sueco (que embaralhavam com as legendas em português); depois baixei outro arquivo, onde as legendas em português não ficavam sincronizadas; na terceira tentativa, consegui sincronizar as legendas, mas o filme estava “achatado” para o formato 4 x 3… Será que é porque o filme é inglês e não americano?

Enfim, agora que consegui ver, digo que Evil Aliens não vale tal esforço. O filme é divertido, mas bem mais fraco que Doghouse. Se este tinha um ar trash (como Todo Mundo Quase Morto), Evil Aliens é trash assumido. Efeitos toscos (cgi paupérrimo), atuações caricatas, trama absurda… Mas este não é o problema – heu gosto de filmes trash. O problema é que boa parte das piadas é sem graça!

Ok, vamos reconhecer alguns méritos. Evil Aliens traz muito gore e muito sangue, com direito a várias cabeças arrancadas e diferentes partes de corpos decepadas – tem espaço até pra olhos voadores, numa cena que lembra Uma Noite Alucinante. Rola até uma cena de sexo entre um humano e uma “etéia”, com direito a nudez extra-terrestre (mamilos com ganchos!). Mas… Logo numa das primeiras cenas, já tem uma desagradável (e sem graça) cena onde a famosa “sonda anal” entra em ação – mas é uma sonda com lâminas giratórias. Cena de extremo mau gosto – mau gosto que fica aparecendo de vez em quando ao longo do filme.

Outra coisa que atrapalha é o roteiro (escrito pelo mesmo Jake West), caricato demais. Muitas das cenas são tão absurdas e desnecessárias que deu preguiça de terminar o filme – por exemplo: pra que aquela cena da casca de banana? E que papo é esse de “massagear o cérebro” pra guiar a nave???

No elenco, todos caricatos como era de se esperar. Mas, pelo estilo do filme, ninguém atrapalha. Só achei que poderia ter algo de nudez feminina, afinal, Emily Booth, Jodie Shaw e Jennifer Evans não são feias.

Existem trashs melhores por aí. Mesmo assim, Evil Aliens pode agradar os apreciadores do estilo.

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A Visão do Terror
Terror Firmer
Bad Taste –  Náusea Total
Canibais – Undead

Top 10: Melhores Filmes de Comida

Top 10: Melhores Filmes de Comida

Tem filme que retrata comida tão bem que a gente fica com fome ao fim da sessão. Vou listar aqui os melhores filmes ligados a comida!

(Ok, alguns dos títulos aí embaixo não dão exatamente vontade de comer. Mas são bons filmes com boas cenas de comida de qualquer maneira!)

Como sempre, alguns filmes a mais foram lembrados. Menção honrosa pra Comer, Beber, Viver, Chocolate, Vatel, Tampopo, Como Água Para Chocolate, Bom Apetite, Julia & Julie e 9 1/2 Semanas de Amor

(O Silêncio dos Inocentes é um filme excelente e tem comida como parte importante da trama. Mas não sei se pode entrar na lista…)

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Vamos aos filmes?

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10.Super Size Me (2004)

Documentarista explora as consequências para a saúde de viver um mês inteiro só de McDonald’s. Ele queria provar que fast food faz mal à saúde, mas acho que isso aconteceria com qualquer restaurante se você só comer lá por um mês, né?

9.Estômago (2007)

Nordestino chega a Curitiba, vira o cozinheiro de um boteco e seus salgados caem no gosto da clientela.

8.A Festa de Babette (1987)

Filme dinamarquês que mostra um grande banquete sendo feito. Oscar de melhor filme estrangeiro.

7.Os Fantasmas se Divertem (1988)

Do nada, todos começam a cantar e dançar a Banana Boat Song. Uma das mais divertidas cenas de jantar da história do cinema!

6.Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984)

O banquete traz iguarias como filhotes de cobras vivas, besouros, sopa de olhos e cérebro de macaco. Delícia!

5.Monty Phyton – O Sentido da Vida (1983)

Ok, admito que aqui o visual não é bonito. Mas a cena do gordo no restaurante é inesquecível!

4.A Comilança (1973)

Um filme onde os personagens resolvem cometer suicídio comendo até morrer tem presença obrigatória aqui!

3.Delicatessen (1991)

Filme francês bizarro e muito divertido que mostra uma sociedade também bizarra que usa comida como dinheiro.

2.Ratatouille (2009)

O desenho da Pixar mostra um ratinho francês que consegue virar o chef em um restaurante parisiense. Detalhe: restaurante de humanos!

1.A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971)

O filme preferido de dez entre dez chocólatras. A refilmagem de Tim Burton (2005), com Johnny Depp no papel que foi de Gene Wilder, também é boa.

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Pulp Fiction

Crítica – Pulp Fiction

Um curso de cinema me convidou para falar de Quentin Tarantino. Então resolvi rever os seus filmes. Primeiro revi Cães de Aluguel, já falei dele aqui no blog. Depois foi a vez de Pulp Fiction, um dos meus filmes favoritos de todos os tempos!

O filme mostra algumas histórias interligadas, envolvendo uma dupla de assassinos profissionais, um boxeador e a mulher de um chefão do crime organizado.

É difícil resumir a sinopse de Pulp Fiction, que, entre outros prêmios, levou a Palma de Ouro de melhor filme em Cannes. O genial roteiro (ganhador do Oscar de 1995), escrito pelo próprio Tarantino, foge dos clichês comumente usados pelo cinema – inclusive na linha temporal usada, fora da ordem cronológica.

O roteiro é perfeito. Diálogos afiados ao longo das duas horas e meia de filme, e várias cenas imprevisíveis. Uma das coisas que mais gosto em Pulp Fiction é justamente a ideia de distorcer clichês muito usados no cinema. Por exemplo, a cena que acontece depois da perseguição entre Butch e Marsellus é completamente diferente do que qualquer um poderia imaginar. Digo mais: algumas caracterizações, como a dupla Vincent e Jules (John Travolta e Samuel L Jackson), seguem essa onda – aquele visual dos dois é muito incomum!

O elenco é fantástico. John Travolta, Samuel L Jackson, Uma Thurman, Bruce Willis, Tim Roth, Amanda Plummer, Ving Rhames, Eric Stoltz, Rosanna Arquette, Maria de Medeiros, Harvey Keitel, Christopher Walken e o próprio Tarantino (rola até uma ponta de Steve Buscemi como Buddy Holly), entre outros menos conhecidos – e todos estão ótimos.

Ainda tem a trilha sonora, cheia de boas músicas que eram pouco conhecidas antes do filme – e que viraram hits em festinhas na época.

Lembro que, nos anos 90, quando vi pela primeira vez, gostei mais da crueza de Cães de Aluguel. Revendo hoje, digo que prefiro a sofisticação de Pulp Fiction

Heu poderia continuar falando do filme. Afinal, Pulp Fiction foi um marco, muita coisa em Hollywood passou a seguir o estilo criado por Tarantino (filmes como Coisas Para se Fazer em Denver Quando Você Está Morto, O Nome do Jogo e Um Amor e uma 45). Mas chega. Se você não viu, corra e veja. Se já viu, é hora de rever!

P.s.: Posso contar um último “causo” ligado a este filme? Como falei no post “Quem sou heu“, tive uma videolocadora nos anos 90. O nome era “Pulp Vídeo”! 😀

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Cães de Aluguel
Um Drink no Inferno