Merantau – Warrior

Crítica – Merantau – Warrior

Como prometido no post sobre Batalha Policial, procurei o outro filme do mesmo diretor com o mesmo ator, este Merantau – Warrior.

Yuda (Iko Uwais) sai do interior e vai para Jakarta, onde pretende sobreviver dando aulas de silat, uma arte marcial comum na Indonésia. Uma vez na cidade grande, sozinho, desempregado e sem ter onde morar, ele, meio por acidente, acaba defendendo a jovem Astri de virar mais uma vítima do tráfico de pessoas.

Também escrito e dirigido por Gareth Evans, Merantau – Warrior não tem o mesmo ritmo frenético de Batida Policial. O início é até lento, e além disso, tem uma importante figura feminina na trama. Mas não vai decepcionar os apreciadores de filmes de pancadaria. Assim como Batida Policial, Iko Uwais aqui mostra que é bom em silat. Algumas sequências são sensacionais, como aquela onde Yuda vai pegar as coisas de Astri e foge batendo em dezenas de adversários.

Reconheci outro ator do elenco! Yayan Ruhian, que faz o Mad Dog em Batida Policial (é o cabeludo que briga com os dois irmãos), interpreta o Eric, aqule da luta dentro do elevador.

Teve uma coisa que me incomodou na luta final, entre Yuda e os dois chefões. Em primeiro lugar, Yuda sozinho bateu em uns trinta orientais, qual a dificuldade de bater em apenas dois, e ainda por cima ocidentais? E mais: gangsters como eles não estariam desarmados!

Achei o fim esticado demais, o filme podia ter acabado uns quatro ou cinco minutos antes sem prejuízo para o resultado final. Mesmo assim, Merantau – Warrior ainda é um bom filme para quem curte artes marciais.

.

.

Se você gostou de Merantau – Warrior, o Blog do Heu recomenda:
Batalha Policial
DOA
Carga Explosiva

Muppets – O Filme (1979)

Muppets – O Filme (1979)

No fim do ano estreará um novo filme dos Muppets. Aproveitei uma promoção das Lojas Americanas e comprei este Muppets – O Filme, de 1979, pra rever com meus filhos.

Caco, o sapo, vai até Hollywood para tentar um emprego no meio do entretenimento. Ao longo do caminho, conhece vários personagens famosos, como Fozzie, Gonzo e Miss Piggy. E eles precisam evitar um ganancioso empresário dono de um restaurante de pernas de rã, atrás das pernas de Caco.

Antes de falar sobre o filme, falemos dos Muppets. Para quem não conhece (existe alguém que não conhece?), são personagens criados por Jim Henson (auxiliado por Frank Oz) que estrelaram vários filmes e programas de tv, quase sempre com humanos interagindo com os bonecos, que podem ser animais, humanóides, monstros, extraterrestres ou criaturas inventadas.

O que falar sobre o filme, hoje, mais de 30 anos depois? Acho que a única coisa negativa é que os convidados especiais “perderam a validade” – heu mesmo, com meus 40 anos, não reconheci todos os atores, o que dirá a molecada de hoje em dia… A maior parte dos elenco era composta de atores de comédia famosos nos anos 80. Reconheci Steve Martin, Mel Brooks, Dom DeLuise, Elliot Gould e até Orson Welles. Mas ninguém conhecido das crianças de hoje.

Fora isso, o filme ainda é excelente. Hoje estamos acostumados com cgi em toda parte, mas aqui todos os muppets são bonecos animados por gente de verdade, e em momento algum isso parece tosco. Pelo contrário, em alguns momentos, a animação impressiona. Logo no início, Caco aparece tocando banjo – dentro de um lago! Onde estava o animador? E pouco depois ele aparece andando de bicicleta… hoje em dia isso seria mole de fazer, seria tudo cgi – mas, parem para pensar: como é que um fantoche anda de bicicleta? Se bem que é melhor não parar pra pensar, e sim acreditar na “mágica”… 🙂

Mas não é só isso. Uma das coisas que mais gosto nos Muppets é o seu genial e raro humor, que agrada tanto a criançada quanto os adultos. Diferente dos “primos” da Vila Sésamo, indicados somente para os pequenos, os Muppets podem ser apreciados por qualquer um que goste de comédias. (Falando em Vila Sésamo, Garibaldo faz uma ponta aqui!)

Aliás, compartilho aqui uma informação que heu não sabia: os Muppets são uma espécie de spin off de Vila Sésamo – Caco fazia parte do “elenco” da Vila Sésamo! Taí, admiro os dois programas, mas são bem diferentes. E heu não tinha a menor ideia de que eram relacionados, a não ser pelo fato de ambos serem criações de Jim Henson…

Agora procurarei os outros filmes de Caco e sua turma e aguardarei ansiosamente pelo novo filme, que estreia em dezembro!

.

.

Se você gostou de , Blog do Heu recomenda:
Os Smurfs
Toy Story 3
A Pedra Mágica

Os Três Mosqueteiros

Crítica – Os Três Mosqueteiros

Mais uma adaptação da clássica história de Alexandre Dumas!

O jovem D’Artagnan vai para Paris para se tornar um mosqueteiro e acaba se tornando companheiro dos três lendários mosqueteiros Athos, Porthos e Aramis, em uma aventura com fundo político.

Tenho lido por aí muitas críticas a essa nova versão da história que todos conhecem. É porque na verdade o roteiro toma várias “liberdades poéticas”… Mas o grande barato aqui não é verificar a veracidade do texto, e sim curtir a aventura. Porque este é o real objetivo de Os Três Mosqueteiros: um filme de aventura!

Apesar de ser um filme de época, Os Três Mosqueteiros tem a cara do seu diretor, Paul W.S. Anderson, o mesmo do primeiro Resident Evil e do fraco Alien vs Predador, que tem um pé na ficção científica em quase todos os filmes de sua carreira. Aqui, Anderson puxa mais para a aventura, a semelhança com Piratas do Caribe é óbvia e – acredito heu – intencional. Afinal, rola até o Orlando Bloom em um navio… Então, se você procura uma aventura neste estilo, você não se decepcionará.

O roteiro é cheio de ação. Algumas das lutas de espadas são bem legais, apesar de quase não vermos sangue ao longo do filme. Gostei da luta entre os quatro mosqueteiros e dezenas de guardas de Rochefort!

O elenco é muito bom. Como é comum hoje em dia, os melhores papeis são dos vilões. Christoph Waltz (Bastardos Inglórios), sempre competente, manda bem como o Cardeal Richelieu. Milla Jovovich ignora a Milady clássica e age como se estivesse em mais um Resident Evil: corre, pula e dá porrada, tudo de um jeito estiloso, cheio de câmeras lentas. E ainda tem Mads Mikkelsen como Rochefort. E ainda tem o jácitado Orlando Bloom em um papel meio caricato.

O papel principal – D’Artagnan – fica nas mãos do jovem Logan Lerman, que comprova o que já tínhamos visto em Percy Jackson e o Ladrão de Raios: se o garoto souber administrar a carreira, vai longe. Ainda preciso comentar que achei irregular a escolha dos três atores que fazem os mosqueteiros. Achei que o Porthos de Ray Stevenson (Roma, O Justiceiro – Zona de Guerra) se destaca dos outros dois, e isso pareceu estranho, pois para mim faltou equilíbrio. Talvez seja porque Stevenson é mais ator; talvez seja porque Porthos é um personagem melhor desenvolvido – provavelmente uma combinação das duas coisas. Os outros dois, Luke Evans e Matthew Macfadyen, nem são ruins, mas aí a gente se lembra das duas últimas versões cinematográficas do trio – e, na comparação, o filme atual perde feio, tanto pra versão pop 80’s (Kiefer Sutherland, Charlie Sheen e Oliver Platt), quanto a versão “madura” de O Homem da Máscara de Ferro (John Malkovich, Jeremy Irons e Gerard Depardieu).

Por fim, falemos do 3D. Este é um dos poucos filmes em cartaz onde o 3D vale realmente a pena. Os Três Mosqueteiros foi filmado em 3D, e não convertido para 3D como acontece mais frequentemente. Faz diferença…

Enfim, se você é fã de Alexandre Dumas e procura correção histórica, passe longe. Mas se o seu negócio é aventura, esse é o seu filme.

.

.

Se você gostou de Os Três Mosqueteiros, o Blog do Heu recomenda:
Fúria de Titãs
Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas
As Múmias do Faraó

Diário de um Banana 2: Rodrick é o Cara

Crítica – Diário de um Banana 2

O primeiro Diário de um Banana só apareceu aqui timidamente, em dvd, foi mal lançado pra caramba. Já o segundo está em cartaz nos cinemas… Mas isso tem explicação. O segundo filme fez sucesso lá fora, lembro que desbancou o aguardado Sucker Punch e ficou em primeiro lugar nas bilheterias na semana do lançamento.

A estrutura é a mesma do primeiro filme. Greg, agora um ano mais velho, continua com os seus problemas de adaptação comuns à sua idade. Os problemas que ele tem com seu irmão mais velho ganham um foco maior aqui – tanto que o nome do irmão está até no título.

A grande virtude do primeiro Diário de um Banana é não achar que o público é burro. Tem muito filme infantil por aí que apela para os clichês mais óbvios que existem, às vezes dá raiva. Diário de um Banana não ofende o seu espectador, o filme é direcionado à garotada, mas mesmo assim traz um roteiro bem bolado, um bom elenco e criativos efeitos visuais (misturando trechos desenhados do diário com as imagens com os atores). Diário de um Banana 2: Rodrick é o Cara
 é uma boa continuação, o bom nível foi mantido.

O elenco repete quase todos que estavam no primeiro filme. O jovem Zachary Gordon continua muito bem como o protagonista,sempre acompanhado de Robert Capron (Rowley). Devon Bostick (Rodrick) também está bem e tem uma participação maior do que no primeiro filme – infelizmente, o engraçado Grayson Russell (o ruivinho sem noção) aparece menos aqui. E preciso dizer que senti falta de Chloe Moretz. Não que ela faça muita falta, o filme funciona bem mesmo sem ela. Mas é que sou fã da jovem que foi a vampira em Deixe-me Entrar e a Hit Girl em Kick-Ass

A parte técnica também segue o estilo do primeiro filme. Divertidas animações pontuam a narrativa, ágil, com boas sacadas ao longo de todo o filme. Importante: quando o roteiro cai na escatologia, nunca apela pra baixaria!

Agora é esperar pela próxima parte, prevista para 2012. A única dúvida é saber se o imdb está certo ao dizer que o próximo será o “Dog Days”, já que este é o quarto livro…

Sleeping Beauty

Crítica – Sleeping Beauty

No primeiro dia do Festival do Rio, fui até o Estação Botafogo pra ver este Sleeping Beauty. Não sei por qual motivo, a sessão tinha sido cancelada. Ok, deixei pra lá. Mas, olha só, apareceu o filme pra download… Baixei, vi e constatei que dei sorte – o filme é fraco…

Lucy (Emily Browning) é uma estudante universitária que trabalha em várias coisas ao mesmo tempo. Respondendo a um anúncio de jornal, ela aceita um trabalho para servir jantares vestindo apenas lingerie. Pouco depois, lhe oferecem o emprego de “bela adormecida”, em que ela deve ser sedada para servir às fantasias eróticas de homens mais velhos.

O problema do filme escrito e dirigido pela estreante Julia Leigh é que falta história, enquanto sobra pretensão. Acompanhamos Lucy por uma hora e meia, e a única coisa interessante que vemos é a Emily Browning tirando a roupa. Pelo menos isso acontece com frequência!

O filme podia se aprofundar em várias coisas – como aquela bizarra sociedade que usa mulheres nuas como garçonetes. Mas, nada. Aliás, pior ainda, o filme nem explica coisas necessárias – caramba, Lucy tinha um emprego formal, além de ser garota de programa, e ainda fazia tarefas estranhas para ter um extra financeiro. Como é que ela não tinha dinheiro pro aluguel?

Sleeping Beauty só serve para os fãs de Emily Browning. A protagonista de Sucker Punch mostra maturidade como atriz – com e sem roupa – não vou estranhar se ela for indicada a algum prêmio. Fora isso, o filme é dispensável.

.

p.s.: Aqui encerro meus comentários sobre o Festival do Rio 2011. Ano que vem tem mais!

Os 3

Crítica – Os 3

Camila (Juliana Schalch), Cazé (Gabriel Godoy) e Rafael (Victor Mendes), estudantes recém chegados em São Paulo, vão morar juntos e viram amigos inseparáveis. Com o fim da faculdade e a iminente separação do trio, surge uma proposta para transformar a vida deles em uma espécie de mistura de reality show com site de vendas on line.

Os 3 foi dirigido por Nando Olival, que antes fez Domésticas ao lado de Fernando Meirelles. O melhor aqui é a química entre o trio principal. Apesar de usar atores desconhecidos, o elenco foi muito bem escolhido. Os atores viraram amigos na vida real, e isso transparece na tela.

O roteiro não é perfeito, algumas situações soaram forçadas, me pareceu que não tinham muita história pra contar. E ainda achei desnecessária a inclusão da outra menina no “reality show”. O que salva é realmente o trio principal.

Mas tem uma coisa que me incomodou um pouco. Spoilers leves abaixo!

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

Se Rafael gostava tanto de Camila a ponto de se afastar, na minha humilde opinião, não teria muito sentido ele querer de volta a companhia de Cazé…

FIM DOS SPOILERS!

Felzmente, isso não atrapalha o resultado final. Leve e despretensioso, Os 3 consegue ser uma boa diversão.

Alien Lésbica Solteira Procura

Crítica – Alien Lésbica Solteira Procura

Um filme com o nome Alien Lésbica Solteira Procura precisa ser visto porque… Ora, porque se chama Alien Lésbica Solteira Procura!

O planeta Zots está com problemas na camada de ozônio, e descobre que isso é causado por emoções intensas vividas por seus habitantes. Então, resolve mandar alienígenas lésbicas para a Terra para sofrerem decepções amorosas e terem o coração partido.

Desde que li a programação do Festival, fiquei com vontade de ver Alien Lésbica Solteira Procura. Claro que a expectativa era baixa, dificilmente o filme ia ser melhor que o título (como aconteceu com Matadores de Vampiras Lésbicas). Mas… Não é que o filme é divertido?

Parece uma mistura de Go Fish (filme lésbico dos anos 90) e O Balconista (ambos filmes independentes em preto e branco), com uma pitada de humor televisivo a la Saturday Night Live e 3rd Rock From The Sun. O humor do filme às vezes é bobo, mas tem uma boa piada aqui e outra acolá.

A parte técnica é bem amadora. A nave alienígena parece feita com duas quentinhas! Lembrou o estilo de Plan 9, do Ed Wood. Mas, como não é pra levar a sério, não atrapalha.

O filme é curto, uma hora e quinze minutos, mas mesmo assim rola encheção de linguiça – aquela trama paralela dos agentes do governo é desnecessária. Mas, como heu não esperava nada demais, foi até uma agradável sessão de cinema.

A Última Sessão

Crítica – A Última Sessão

Ver filmes em festivais traz um grande risco. Como muitas vezes o filme ainda não foi lançado, existem boas chances deste filme ser ruim. Infelizmente é o caso aqui, com este suposto terror francês.

A Última Sessão mostra Sylvain, o único funcionário de um cinema decadente de uma cidade do interior, que acumula as funções de gerente, programador, caixa e projecionista. Solitário, ele vive no porão do local e saúda os mesmos frequentadores de sempre do cinema. E, todas as noites, após as sessões, ele sai às ruas para matar mulheres – e roubar orelhas.

O problema é que o filme, escrito e dirigido por Laurent Achard, é leeento… Muito pouca coisa acontece, e sempre devagar quase parando. Muitas cenas contemplativas, com câmera parada. E olha que era pra ser um filme de terror.

A trama também não traz nada de novo. Maluquinho vai lá, mata e traz a orelha. Dia seguinte normal no cinema, à noite vai lá de novo, mata de novo e traz outra orelha. Chaaato. E a falta de carisma do protagonista Pascal Cervo é outro fator que atrapalha.

Enfim, dispensável. Nem precisa ser lançado por aqui.

Amor Debaixo D’Água

Crítica – Amor Debaixo D’Água

Tem uns filmes por aí que exemplificam perfeitamente o espírito da mostra Midnight Movies. O japonês Amor Debaixo D’Água (Onna no kappa, no original) é um desses.

Saca só a sinopse: Asuka encontra um kappa, ser mitológico japonês. Aí descobre que ele é Aoki, um colega que morreu afogado aos 17 anos.  Como se não bastasse, o filme é um musical erótico!

O tal kappa é um ator com uma máscara em formato de bico e um casco de tartaruga nas costas. Mas é uma máscara mal feita, e um casco colado na camisa. E ainda tem um chapeuzinho estranho. Tosco, tosco, tosco…

As músicas são bizarras, parecem tocadas por um teclado arranjador de churrascaria, com aquela bateriazinha eletrônica tosca. As coreografias são coerentes com a tosqueira – sensação de vergonha alheia.

E as cenas de sexo? O sexo entre humanos é até normal. Mas o kappa também faz sexo. Olha, é impossível não rir quando o kappa mostra suas “partes íntimas”…

O filme é tão esquisito que fica difícil de dizer se é bom ou ruim. É estranho demais pra ser bom; é bizarro demais pra ser ruim. Pelo menos é engraçado, algumas partes são hilárias!

Lembrei de As Bonecas Safadas de Dasepo, outro filme oriental bizarro que vi num Festival e depois nunca mais ouvi falar. Taí, Amor Debaixo D’Água faria uma boa sessão dupla com Dasepo

Finisterrae

Crítica – Finisterrae

A sinopse deste filme era curiosa: dois fantasmas russos percorrendo o caminho de Santiago de Compostela. Será que vale o risco?

Não, não vale…

Nada no filme faz sentido. Trata-se de uma coleção de imagens bizarras sem nexo. O filme de estreia do diretor / roteirista / compositor / diretor de arte Sergio Caballero não tem a menor lógica.

A primeira lembrança que vem à memória é O Estranho Caminho de Santiago, filme dirigido por Luis Buñuel em 1969 – um filme surrealista feito no mesmo cenário. A diferença é que Buñuel usava elementos surreais, mas seus filmes seguiam uma linha narrativa. Já o filme de Caballero não segue linha nenhuma!

Deve ter um monte de simbolismos espalhados – por exemplo: às vezes, um dos fantasmas está a pé; às vezes, de cadeira de rodas; às vezes, a cavalo; às vezes, num cavalo de brinquedo. Será que era pra ter algum sentido? Sei lá. Só sei que não tenho mais paciência para filmes assim tão herméticos. Não tenho mais saco pra ver uma longa cena com um cavalo de madeira pegando fogo numa fogueira na praia, por mais de um minuto, com a câmera parada…

Se algo se aproveita, o filme traz belas imagens. E é curto. Mas ainda assim é dispensável…