Crítica – Raiva / Kalevet
Um filme de terror israelense? Tem coisas que a gente só vê em festivais!
Em uma reserva florestal, grupos de pessoas desconhecidas entre si se metem em situações inesperadas e com consequências violentas.
Raiva é israelense, mas o estilo não foge muito do que vemos por aí em filmes hollywoodianos. Me lembrou filmes como Viagem Maldita e Doce Vingança, onde pessoas comuns são submetidas a situações extremas. O filme tem algumas coisas muito boas, mas tem um grave defeito: um roteiro cheio de pontas soltas.
Vamos primeiro ao que funciona. As mortes são muito bem mostradas, tanto graficamente, quanto na parte auditiva, com trilha e efeitos sonoros eficientes. Gostei muito de quase todas, com destaque para a marretada e para a explosão da mina. Alguns diálogos são bem legais também – a cena com o casal que briga é hilária!
Mas o roteiro preguiçoso atrapalha. São vários pontos fracos, como por que Tali foi colocada na armadilha, ou qual o sentido daquele incêndio. Acaba o filme e a gente fica se perguntando um monte de coisas.
Mas mesmo com roteiro fraco, ainda acho que vale a experiência.