Crítica – A Última Sessão
Ver filmes em festivais traz um grande risco. Como muitas vezes o filme ainda não foi lançado, existem boas chances deste filme ser ruim. Infelizmente é o caso aqui, com este suposto terror francês.
A Última Sessão mostra Sylvain, o único funcionário de um cinema decadente de uma cidade do interior, que acumula as funções de gerente, programador, caixa e projecionista. Solitário, ele vive no porão do local e saúda os mesmos frequentadores de sempre do cinema. E, todas as noites, após as sessões, ele sai às ruas para matar mulheres – e roubar orelhas.
O problema é que o filme, escrito e dirigido por Laurent Achard, é leeento… Muito pouca coisa acontece, e sempre devagar quase parando. Muitas cenas contemplativas, com câmera parada. E olha que era pra ser um filme de terror.
A trama também não traz nada de novo. Maluquinho vai lá, mata e traz a orelha. Dia seguinte normal no cinema, à noite vai lá de novo, mata de novo e traz outra orelha. Chaaato. E a falta de carisma do protagonista Pascal Cervo é outro fator que atrapalha.
Enfim, dispensável. Nem precisa ser lançado por aqui.