Merantau – Warrior

Crítica – Merantau – Warrior

Como prometido no post sobre Batalha Policial, procurei o outro filme do mesmo diretor com o mesmo ator, este Merantau – Warrior.

Yuda (Iko Uwais) sai do interior e vai para Jakarta, onde pretende sobreviver dando aulas de silat, uma arte marcial comum na Indonésia. Uma vez na cidade grande, sozinho, desempregado e sem ter onde morar, ele, meio por acidente, acaba defendendo a jovem Astri de virar mais uma vítima do tráfico de pessoas.

Também escrito e dirigido por Gareth Evans, Merantau – Warrior não tem o mesmo ritmo frenético de Batida Policial. O início é até lento, e além disso, tem uma importante figura feminina na trama. Mas não vai decepcionar os apreciadores de filmes de pancadaria. Assim como Batida Policial, Iko Uwais aqui mostra que é bom em silat. Algumas sequências são sensacionais, como aquela onde Yuda vai pegar as coisas de Astri e foge batendo em dezenas de adversários.

Reconheci outro ator do elenco! Yayan Ruhian, que faz o Mad Dog em Batida Policial (é o cabeludo que briga com os dois irmãos), interpreta o Eric, aqule da luta dentro do elevador.

Teve uma coisa que me incomodou na luta final, entre Yuda e os dois chefões. Em primeiro lugar, Yuda sozinho bateu em uns trinta orientais, qual a dificuldade de bater em apenas dois, e ainda por cima ocidentais? E mais: gangsters como eles não estariam desarmados!

Achei o fim esticado demais, o filme podia ter acabado uns quatro ou cinco minutos antes sem prejuízo para o resultado final. Mesmo assim, Merantau – Warrior ainda é um bom filme para quem curte artes marciais.

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