Sherlock Holmes – O Jogo de Sombras

Crítica – Sherlock Holmes – O Jogo de Sombras

Como o primeiro Sherlock Holmes teve uma boa bilheteria, era certo que teríamos em breve uma continuação!

Enquanto Watson está se preparando para casar, Sherlock Holmes aparece com uma teoria conspiratória onde o seu inimigo, o Professor Moriarty, estaria por trás de uma série de assassinatos com o objetivo de causar uma guerra mundial.

Como falei no post sobre o primeiro filme, o único defeito desta nova versão do Sherlock Holmes é que foge um pouco do estamos acostumados a ver referente ao detetive inglês – aqui, a tônica é a ação, diferente dos livros, onde é tudo mais cerebral. O protagonista é o menos importante aqui, podia ser o Tony Stark ou o John McLane no lugar de Holmes que o filme ia funcionar da mesma maneira.

Isso não significa que Sherlock Holmes – O Jogo de Sombras seja um filme ruim. Longe disso, assim como o primeiro filme, esta continuação tem uma produção caprichada, um bom diretor, um elenco acima da média. E o mais importante: é um bom filme de ação.

O diretor é o mesmo Guy Ritchie. Sua marca registrada – muitos cortes rápidos, muita câmera lenta – se encaixa bem na vizualização das deduções de Holmes. E o filme traz pelo menos uma sequência memorável: a fuga pela floresta sob tiroteio.

No elenco, Robert Downey Jr. mais uma vez mostra porque é um dos maiores nomes do cinema atual, liderando simultaneamente duas franquias, esta e Homem de Ferro. O seu Sherlock pode não parecer com o dos livros, mas não deixa de ser um personagem com grande carisma. Ao seu lado, Jude Law repete a boa parceria como o dr. Watson. Uma boa aquisição ao elenco foi Jared Harris no papel do prof. Moriarty. Quem heu achei meio perdida foi Noomi Rapace, o principal nome feminino, mas sem muita função no filme. Ainda no elenco, Kelly Reilly, Rachel McAdams e Stephen Fry como Mycroft Holmes, o irmão mais velho de Sherlock.

Como falei, a produção do filme é bem cuidada. A trilha sonora de Hans Zimmer é muito boa, assim como a reconstituição de época, usando elementos steam punk. E o roteiro escrito por Michele e Kieran Mulroney consegue equilibrar bem os momentos bem humorados do filme.

Se é melhor ou pior que o primeiro? Bem, podemos dizer que o bom nível foi mantido.

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