Crítica – Fase 7
Uma comédia apocalíptica feito na Argentina!
Um prédio de apartamentos é isolado em quarentena depois que uma epidemia de um vírus mortal se espalha. Os moradores têm que se virar sozinhos agora.
Claro, a primeira coisa que a gente lembra é REC : moradores de um prédio de apartamentos colocados em quarentena por suspeita de um vírus – e ainda é falado em espanhol! Mas não, Fase 7 não é nada parecido com REC.
Em primeiro lugar, Fase 7 é uma comédia. O clima às vezes lembra Todo Mundo Quase Morto, mas o humor aqui é bem mais contido. Mais: a ameaça é um vírus fatal, invisível, não temos um inimigo presente como um zumbi.
Escrito e dirigido por Nicolás Goldbart, Fase 7 tem como trunfo justamente ser uma produção despretensiosa. O protagonista Coco age como a maioria de nós agiríamos em uma situação parecida. A trilha sonora, que parece uma homenagem a John Carpenter, ajuda na construção de um “filme B simpático”.
Não gostei do fim, acho que Fase 7 poderia ter acabado alguns minutos antes (logo depois da parte onde Coco sai do prédio). Não chega a estragar o filme, mas acho que seria melhor se o fim fosse outro.
Um último comentário, para aqueles que falam português: fica estranho o casal protagonista se chamar “Pipi” e “Coco”, não? 🙂
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