Crítica – A Perseguição
Um pequeno avião cai no Alasca. Sete homens têm que sobreviver ao frio e aos lobos que circulam a área.
Interessante filme que mistura ação com drama, colocando homens diferentes entre si expostos a situações extremas. A mistura entre os estilos é meio brusca – momentos contemplativos são alternados com cenas frenéticas com adrenalina a mil. Achei legal a experiência.
A Perseguição (The Grey, no original) foi escrito e dirigido por Joe Carnahan, aqui num trabalho menos pop que o seus últimos filmes, os divertidos e exagerados Esquadrão Classe A e A Última Catrada. A Perseguição é mais sério, ainda tem ação e violência, mas sob uma ótica diferente.
No elenco, o grande nome é Liam Neeson, num papel que lembra os seus personagens de Desconhecido e Busca Implacável – um cara que passa a impressão de ser apenas “mais um”, mas tira forças sabe-se lá de onde e parece ser quase um super heroi. O resto do elenco é pouco conhecido, só reconheci o Dermot Mulroney.
O trabalho técnico com os lobos é perfeito – nem dá pra saber quais lobos são reais e quais são cgi. E algumas belas paisagens geladas do Alasca ajudam a fotografia do filme.
Rola uma rápida cena depois dos créditos, que explica o fim, mesmo que de maneira subjetiva…
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