Crítica – O Ultimato Bourne
Último filme da trilogia Bourne visto!
Jason Bourne, o agente sem memória, continua sumido. Até que uma investigação de um jornal britânico faz a CIA caçá-lo novamente. Só que desta vez, Bourne contra-ataca, pois vê uma oportunidade de descobrir o seu passado.
O Ultimato Bourne segue bem a linha do segundo filme, A Supremacia Bourne, com tudo o que isso traz de bom e de ruim. Por um lado, é um eficiente filme de ação, com um bom elenco e algumas sequências extremamente bem filmadas; por outro lado, a repetição do diretor traz de volta a irritante câmera propositalmente trêmula.
Confesso que não gosto desse estilo de câmera na mão usado pelo diretor Paul Greengrass. Funciona em algumas cenas, mas não deveria ser usado ao longo de todo o filme – chega a dar dor de cabeça! Mesmo assim, admito que Greengrass fez um bom trabalho nas cenas de ação. Como aconteceu nos outros dois filmes, O Ultimato Bourne tem uma alucinante perseguição de carros, além de uma ótima sequência a pé pelos telhados de Tangier, no Marrocos. Ah, sim, como acontece nos outros, este filme se passa em vários países.
Aliás, é bom falar: quem gostou dos outros filmes não vai se decepcionar aqui. Não só o alto nível é mantido, como a história de Jason Bourne tem um desfecho – não termina com aqueles desnecessários ganchos para continuações.
(E, para mim, particularmente, a história traz um atrativo curioso: o dia 15 de abril de 1971 é uma data chave na trama. E foi exatamente o dia que heu nasci!)
No elenco, Matt Damon volta a mostrar eficiência no papel de Jason Bourne. Também voltam aos seus papeis Joan Allen e Julia Stiles. O elenco ainda conta com David Strathairn, Scott Glenn, Albert Finney e Edgar Ramirez.
Li no imdb que existem planos para um quarto filme, O Legado Bourne, aparentemente sem Matt Damon, previsto para este ano de 2012. Que mantenham a qualidade!