Crítica – Plano de Fuga
Mel Gibson está de volta!
Um criminoso americano é preso no México, perto da fronteira dos EUA. A cadeia parece uma grande favela, onde todo e qualquer comércio é liberado, e um poderoso traficante manda em tudo. Dentro da cadeia, ele faz amizade com um garoto de nove anos de idade, enquanto faz planos para fugir.
Gibson foi um grande astro em Hollywood nos anos 80 e 90, com personagens marcantes como o Martin Riggs de Máquina Mortífera e o Mad Max. Mas ele se envolveu em polêmicas, como comentários anti-semitas e um divórcio complicado, e foi meio que deixado de lado pela indústria – hoje ele faz bem menos filmes do que anos atrás.
Um dos caminhos que ele encontrou para continuar na ativa foi produzir os próprios filmes. Além de estrelar Plano de Fuga (Get The Gringo, no original), ele também produtor co-roteirista. A direção ficou sob responsabilidade do estreante Adrian Grunberg, que antes foi assistente de direção de vários filmes, inclusive Apocalypto e O Fim da Escuridão, onde trabalhou com Gibson.
E a grande dúvida: o filme presta?
Plano de Fuga não é nenhuma obra prima, mas é bem divertido. Algumas boas sequências de ação, alguns bons diálogos, alguns bons momentos politicamente incorretos. Claro, rolam alguns clichês e cenas previsíveis, além de situações mal explicadas – coisas títicas de filmes de ação, onde o mocinho às vezes parece um super-heroi. Mas nada que desabone o filme.
Aos 56 anos, Mel Gibson mostra que está em boa forma, tanto como ator, quanto na parte física. Tomara que deixe as polêmicas de lado e faça mais filmes!
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