Prowl

Crítica – Prowl

Gosto de ver filmes de terror, mesmo aqueles vagabundos. Mas de vez em quando um filme me faz repensar esta decisão. De vez em quando um filme é tão besta que penso em desistir do estilo de filme. Prowl é um filme assim.

Amber sonha em se mudar de sua cidadezinha natal. Seus amigos resolvem acompanhá-la numa viagem até a cidade grande, mas o carro quebra no meio do caminho. Um caminhoneiro oferece carona, mas eles não sabem o que os espera…

Dirigido pelo desconhecido Patrik Syversen, Prowl tem um monte de defensores pelo fórum do imdb. Realmente, se analisarmos friamente, o filme tem seus méritos: as atuações não são ruins, tem bastante gore e o matadouro é um ótimo cenário. Mas sabe quando um filme não te diz nada? É a sensação aqui. Prowl pode não ser ruim, mas é um filme vazio. Acaba o filme, e a gente se pergunta: “e aí?”.

Acho que um dos defeitos foi tentar esticar uma história curtinha. Prowl só tem uma hora e vinte de duração, e mesmo assim o final é arrastado. De repente seria um bom curta metragem… Pra piorar, a grande reviravolta do roteiro não é surpresa para ninguém que ficou acordado durante o filme, já que rolam flashbacks dando pistas desde o início.

No elenco, nenhum nome conhecido: Ruta Gedmintas, Joshua Bowman, Perdita Weeks e Courtney Hope. Como falei, não são ruins, aguardemos novos filmes com esses nomes.

De resto, fica a recomendação só para aqueles fanáticos por vampiros ou por gore. Quem preferir “qualidade”, tem coisa melhor por aí.