Silent Night

Critica – Silent Night

Ah… Nada como um slasherzinho vagabundo com o tema natalino pra gente comemorar o natal… 😛

Na véspera de natal, a polícia de uma cidadezinha dos EUA procura um assassino que age fantasiado de papai Noel. Detalhe: rola um concurso na cidade, com dezenas de pessoas fantasiadas de papai Noel.

Em primeiro lugar, Silent Night NÃO é bom. Claro que não. Releia a sinopse. Se mesmo assim, você quiser ver, já sabe o que vem por aí. Dirigido pelo pouco conhecido Steven C Miller, Silent Night é um remake de Natal Sangrento / Silent Night, Deadly Night, de 1984. Como não vi o filme dos anos 80, não sei se é uma boa refilmagem ou não.

O que Silent Night tem de bom são as mortes, criativas e bem feitas. Tem uma machadada na cabeça com detalhes bem gore, além de uma vítima passada através de um picador de madeira. A gente só precisa não pensar muito, porque senão a gente vai se perguntar onde estão as pessoas que moram na cidade, que somem na hora que tem um papai Noel matando uma mulher semi-nua em céu aberto…

Mas por outro lado, tudo é clichê e previsível demais. E pra piorar, algumas coisas não fazem o menor sentido. Se fosse só o clichê, tudo bem, mas, por exemplo, qual é a função do personagem de Donal Logue, o “papai Noel rebelde”?

No elenco, poucos nomes conhecidos. O grande Malcolm McDowell, de Laranja Mecânica e Calígula, parece que não leva o filme a sério, seu personagem tem umas tiradas no limite da caricatura. Jaime King (Sin City, The Spirit) é bonitinha, mas não tem muito espaço para fugir do óbvio. Ainda no elenco, Donal Logue, Ellen Wong e as gostosas Courtney-Jane White e Courtney Palm.

Enfim, só para os fãs de slasher. Para aqueles que apreciam mortes divertidas e bem filmadas, e alguma nudez gratuita.

E feliz natal pra todos!