Crítica – O Resgate
Um ladrão de banco, depois de passar oito anos na prisão, resolve levar uma vida correta. Mas sua filha é sequestrada e ele é forçado a voltar ao mundo do crime.
As expectativas com este O Resgate (Stolen, no original) eram bem baixas – a crítica falou muito mal na época da estreia, e Nicolas Cage tem acumulado vários filmes de qualidade duvidosa nos últimos tempos (Caça Às Bruxas, Reféns). Mas, o diretor era o mesmo do segundo Mercenários, ok, vamos ver qualé.
O Resgate nem é muito ruim. Mas tem um problema gravíssimo: um roteiro preguiçoso, com tem tantos furos que, se heu começar a enumerá-los, o post não acaba hoje. É computador sem senha e elevador sem câmera dentro do prédio do FBI, é barra de ouro derretendo e solidificando rapidinho, é um que consegue criar uma morte falsa apenas arrancando uns dedos, é outro que quebra o próprio polegar pra sair de uma algema e depois agir como se nada tivesse acontecido… A lista é interminável…
O diretor Simon West fez melhor com o recente Os Mercenários 2 e também com os mais antigos Con Air e Lara Croft. Mas eram roteiros melhores, né?
No elenco, Nicolas Cage faz o mesmo papel de sempre. Além dele, Malin Akerman, Josh Lucas, Danny Huston e Sami Gayle. Ninguém está bem, mas ninguém está tão mal a ponto de atrapalhar.
Não recomendo O Resgate. A não ser que você esteja procurando um filme de ação meia bomba, e que você não se preocupe com “detalhes” como o roteiro.