Crítica – A Fuga
Depois de ganhar o Oscar de melhor filme estrangeiro por Os Falsários, o diretor austríaco Stefan Ruzowitzky foi convidado pra o seu primeiro projeto hollywoodiano, este A Fuga (Deadfall, no original).
Um casal de irmãos foge com o dinheiro de um golpe em um cassino, ao mesmo tempo que um ex-boxeador está a caminho da casa dos seus pais para passar o Dia de Ação de Graças com a família. Quando os caminhos se cruzam, as coisas podem dar errado.
A Fuga é um eficiente thriller com uma trama bem construída, que se baseia em conflitos familiares em vez de reviravoltas no roteiro. O filme não tem nada de Spielberg, mas são três famílias, todas com problemas com a figura paterna…
O elenco é uma das melhores coisas de A Fuga. Eric Bana, inspirado, faz um vilão excelente. E Olivia Wilde, além de boa atriz, é uma das mulheres mais bonitas da Hollywood contemporânea. Ainda no elenco, Sissy Spacek, Kate Mara, Treat Williams, Kris Kristofferson e Charlie Hunnam.
A Fuga é bem violento, mais do que o padrão hollywoodiano, mas nada que atrapalhe. A violência gráfica contrasta com as belas paisagens geladas, bem utilizadas pela fotografia do filme. A parte final é previsível, mas a cena é bem conduzida. Não gostei do fim, mas não chegou a estragar o filme.
A Fuga não é nenhuma obra prima, mas pode funcionar em um dia sem melhores opções.