Crítica – Night Moves
Dakota Fanning está no Rio para promover seu novo filme, este Night Moves. Pena que o filme é fraco…
Três ecoterroristas planejam explodir uma represa. Mas parece que não estão preparados para aguentar as consequências dos seus atos.
Não conheço o trabalho da diretora Kelly Reichardt. Li coisas boas sobre seus filmes anteriores. Mas, apenas por Night Moves, admito que não me empolguei. O ritmo do filme é leeento, muito pouca coisa acontece em uma hora e cinquenta e dois minutos. Toda a história do filme poderia se resumir em um curta de 15 minutos.
E, pra piorar, o grande evento do filme, a explosão da represa, não aparece. Falam da explosão durante toda a primeira parte do filme, e na hora H não mostra nada. Sei que é um filme independente, mas já vi filmes com orçamentos minúsculos com efeitos especiais interessantes (alguém aí viu Monstros?). Mas aqui, a gente só ouve o barulho da explosão enquanto olha pra cara dos atores. Frustrante, não?
Outra coisa: acho que a diretora se perdeu no objetivo do seu filme. Porque se era pra gente simpatizar com a causa ecológica, deu errado. O próprio patrão do protagonista concorda que a explosão da represa não serviu pra nada.
Tem mais: parece que Jesse Eisenberg nunca mais vai se desligar do papel de Mark Zuckerberg. Imagine um Zuckerberg trabalhando numa fazenda? Tá lá no filme… E Dakota Fanning, apesar da pouca idade, é uma veterana de talento, mas isso não é o suficiente pra salvar o filme.
Enfim, dispensável.
p.s.: Tem outro filme homônimo, de 1975, do Arthur Penn, com o Gene Hackman. Não vi o outro, não sei se um tem a ver com o outro.