Crítica – Aposta Máxima
Com problemas financeiros, um universitário que costuma jogar cartas pela internet viaja até a Costa Rica, onde vai tentar encarar uma espécie de mafioso de cassino online.
Sabe quando um filme não chega a ser ruim, mas está bem longe de ser bom? É o caso de Aposta Máxima (Runner Runner, no original).
A história é simples e besta. Não chega a ser mal desenvolvida, mas é previsível e cheia de clichês. E os personagens são muito mal desenvolvidos.
Parece que o diretor Brad Furman queria se basear no star power de Ben Affleck e Justin Timberlake. Affleck é um caso raro (talvez o único) de ator notadamente limitado que tem dois Oscars no currículo – nenhum dois dois é de ator, diga-se de passagem (ele ganhou Oscar de roteiro por Gênio Indomável e de melhor filme como produtor de Argo). Timberlake até fez alguns filmes legais (A Rede Social, O Preço do Amanhã), mas ainda está na categoria “cantor que faz filmes”. Ou seja, nenhum dos dois está mal (dentro do esperado pelos seus currículos), mas também nenhum dos dois chama a atenção. Ah, também tem a Gemma Arterton. Mas… seu personagem é muito mal construído, de longe o pior persinagem do filme, e, pra piorar, ela nem está bonita.
O que se salva no filme são algumas belas imagens na Costa Rica. A fotografia do filme é bonita.
Pouco, muito pouco. Aposta Máxima não chega a ser ruim, mas fica devendo. Se estivesse na escola, não passaria direto, ficaria de recuperação.