The Mercury Men

Crítica – The Mercury Men

Outro dia apareceram legendas pra uma websérie independente de ficção científica. Legal, isso ainda era novidade pra mim!

Pittsburgh, 1975. Um funcionário burocrático do governo, se vê encurralado no escritório quando homens do planeta Mercúrio invadem o prédio onde trabalha para instalarem uma máquina que destruirá o nosso planeta.

A estética de The Mercury Men é muito legal. Filmado em preto e branco, tudo é feito para parecer uma produção dos anos 50 – inclusive os efeitos especiais “lo-fi”.

The Mercury Men foi escrita, produzida, dirigida e editada por Christopher Preksta, que ainda fez os efeitos especiais e interpretou vários alienígenas. Gostei da filosofia de trabalho do cara!

A trama é absurda. Homens do planeta Mercúrio vêm pra cá com uma máquina capaz de fazer a Lua cair na Terra, e depois os terráqueos têm que reverter a máquina pra “empurrar” a Lua de volta para o seu lugar. Gente, esse pessoal nunca ouviu falar nos princípios básicos de gravitação universal?

Só que a tosqueira é proposital aqui. Tudo é feito para parecer que The Mercury Men é um filme vagabundo de ficção científica das antigas. Inclusive as atuações do diminuto elenco e os cenários estilizados. E, claro, os (d)efeitos especiais, que dão um toque especial ao genial clima criado para o filme.

Claro, nem todos vão curtir. Digo mais: a maioria não vai gostar, este é um daqueles casos onde o espectador precisa entrar na onda proposta pelo filme. Mas digo uma coisa: quem embarcar na viagem vai se divertir!

São apenas 10 episódios curtos, dá um total de pouco mais de uma hora e 15 min. O último episódio acaba com um gancho para a segunda temporada. Será que veremos os Homens de Mercúrio novamente?