Crítica – Imaginaerum
Um musical baseado nas músicas da banda finlandesa Nightwish? Ok, vamos ver qualé.
Um velho compositor, em coma, precisa visitar o sinistro mundo de fantasia da sua infância, onde ele precisa recuperar suas memórias antes que seja tarde demais.
Imaginaerum tem boas músicas e um belo visual. Mas não é um bom filme. O problema é que parece um longo videoclipe: música rolando enquanto vemos belas imagens – que nem sempre fazem sentido, mas sempre carregam vários simbolismos. Funciona em um videoclipe de quatro ou cinco minutos. Mas, como filme de longa metragem, cansa.
Me parece que o diretor Stobe Harju quis fazer um novo Pink Floyd – The Wall. Só que ele não tem a experiência do Alan Parker, e o Nightwish não tem nenhum disco conceitual do nível do The Wall. Imaginaerum tem bons momentos e algumas boas músicas, mas falta consistência ao filme.
Talvez os fãs de Nightwish curtam. Mas, para quem não é fã, tem coisa melhor por aí.