Top 10: Melhores Filmes de 2014

2014Top 10: Melhores Filmes de 2014

Mais um fim de ano, mais um top 10!

Sim, peço desculpas aos fãs dos top 10, este ano fiz bem menos do que deveria (foram só dois…). Vou tentar me redimir ano que vem, ok?

Vamos aos filmes. Todos estão comentados aqui no heuvi!

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10. Boyhood
http://www.heuvi.com.br/boyhood-da-infancia-a-juventude/
Um projeto ousado: um filme feito ao longo de 12 anos – 3 ou 4 dias de filmagem por ano. Nunca antes na história do cinema vimos o crescimento de um personagem de maneira tão perfeita!

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9. Garota Exemplar
http://www.heuvi.com.br/garota-exemplar/
David Fincher nos apresenta mais uma intrincada e genial trama, mostrando o desaparecimento de uma mulher, onde nada é o que parece. Atuações incríveis de Ben Affleck e Rosamund Pike.

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8. Ela
http://www.heuvi.com.br/ela/
Um aplicativo de celular que se relaciona com o seu usuário, podendo até virar uma namorada virtual. Ficção científica com cara de filme romântico.

OperaçãoBigHero
7. Operação Big Hero
http://www.heuvi.com.br/operacao-big-hero/
O filme novo da Disney – desta vez em parceria com a Marvel – é um excelente misto de aventura com comédia, com personagens cativantes e uma qualidade técnica de cair o queixo.

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6. Planeta dos Macacos – O Confronto
http://www.heuvi.com.br/planeta-dos-macacos-o-confronto/
A continuação da saga do macaco Caesar e seus amigos teve mais um ótimo capítulo, onde vemos o declínio da sociedade humana e a evolução da sociedade símea. Andy Serkis impressiona em sua interpretação com captura de movimentos!

Capitão America 2 O Soldado Invernal
5. Capitão América 2 – O Soldado Invernal
http://www.heuvi.com.br/capitao-america-2-o-soldado-invernal/
A Marvel já provou pra todo mundo que sabe trabalhar o universo de seus filmes como poucas vezes visto na história do cinema. E a nova aventura do Capitão América mostra que um bom filme de super heróis pode também parecer um filme de espionagem.

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4. X-Men – Dias de um Futuro Esquecido
http://www.heuvi.com.br/critica-x-men-dias-de-um-futuro-esquecido/
Rolava um certo receio com a ideia de se juntar as duas linhas temporais dos filmes dos X-Men, mas o resultado ficou ótimo. E só aquela cena em câmera lenta já vale o ingresso!

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3. Uma Aventura Lego
http://www.heuvi.com.br/uma-aventura-lego/
Pegue uma parte técnica impressionante – toda o longa é feito para parecer uma animação em stop motion usando peças de Lego. Adicione muito humor referencial. O resultado é a melhor animação do ano! Tudo é incrível!

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2. Guardiões da Galáxia
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A melhor surpresa do ano! Um cara saído da Troma dirigindo um filme com um guaxinim e uma árvore entre os principais personagens – quem diria que seria um dos filmes mais divertidos dos últimos tempos?

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1. The Raid 2 – Berandal – Operação Invasão 2
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E o melhor foi este filme de ação indonésio – infelizmente pouco visto por estas bandas. Nunca antes vimos nas telas dos cinemas sangue jorrando e ossos sendo quebrados de maneira tão bela! A boa notícia: foi lançado aqui no Brasil em dvd / bluray pela Sony!

 

Assim Na Terra Como No Inferno

Assim-na-terra-como-no-infernoCrítica – Assim Na Terra Como No Inferno

Um grupo de exploradores entra nas Catacumbas de Paris atrás da Pedra Filosofal, mas eles acabam descobrindo um terrível segredo que se esconde debaixo da cidade.

Assim Na Terra Como No Inferno (As Above, So Below, no original) ia ser lançado nos cinemas brasileiros, então rolou um trailer por aí uns meses atrás. O trailer era empolgante. Mas o lançamento parece que foi cancelado. E, depois de visto, descobrimos que o filme não é tão empolgante assim como foi vendido pelo trailer.

Assim Na Terra Como No Inferno não é exatamente ruim, mas tropeça em uns problemas básicos de falta de coerência. Por exemplo: alguns personagens precisam enfrentar fantasmas dos seus passados, enquanto outros parece que só estão lá para aumentar a “contagem de corpos” (coisa comum em filmes de terror) – dois dos personagens morrem sem passar por nada. Isso sem contar que um dos sobreviventes tem zero de desenvolvimento de personagem.

Outra coisa: era pra ser “câmera encontrada”, né? Como as câmeras foram recuperadas?

Pelo menos a ambientação do filme dirigido por John Erick Dowdle (Quarentena, Demônio) dentro das catacumbas de Paris é legal. O clima do filme é bem claustrofóbico. Os efeitos especiais são discretos e funcionam bem, assim como o elenco de rostos desconhecidos (Perdita Weeks, Ben Feldman , Edwin Hodge , François Civil, Marion Lambert e Ali Marhyar).

Mas é pouco. Coerente com a “safra 2014”, Assim Na Terra Como No Inferno é mais um filme de terror que fica devendo.

O Estranho Mundo de Jack

O-Estranho-Mundo-de-JackCrítica – O Estranho Mundo de Jack

Que tal um filme de natal?

Jack Skellington, rei da cidade do Halloween, descobre a cidade do Natal e resolve sequestrar o Papai Noel para fazer o seu natal. Mas parece que Jack não entendeu muito bem o conceito.

Antes de tudo, vamos esclarecer uma confusão: afinal, O Estranho Mundo de Jack (Nightmare Before Christmas, no original) é Tim Burton ou não?

No início dos anos 80, quando ainda era um animador da Walt Disney Animation Studios, Tim Burton escreveu um poema de três páginas intitulado “The Nightmare Before Christmas”. Sua inspiração veio de especiais da tv como Rudolph, a Rena do Nariz Vermelho e Como o Grinch Roubou o Natal. Com o sucesso do curta Vincent (que mais tarde originaria o longa Frankenweenie) em 1982, a Disney começou a considerar O Estranho Mundo de Jack como um curta-metragem ou um especial de tv de 30 minutos. Burton criou a arte conceitual e o storyboard, além de trabalhar na modelação das personagens. Também queria ter Vincent Price como narrador.

Mas Burton estava enrolado com as filmagens de Batman O Retorno e a pré produção de Ed Wood, então apresentou o projeto a Henry Selick (James e o Pêssego Gigante, Coraline), que também era um animador da Disney no início da década de 1980, e que acabou assumindo a direção – Burton ficou no roteiro e na produção. Ou seja, é Tim Burton, mas também não é…

Independente de quem é “o pai da criança”, O Estranho Mundo de Jack é um grande filme, um clássico moderno da animação, e um dos melhores filmes na história do stop motion. Digo mais: hoje o personagem Jack Skellington é cultuado como um dos maiores ícones darks da cultura pop contemporânea.

É difícil classificar O Estranho Mundo de Jack . Talvez seja muito infantil para os adultos e muito dark para as crianças. Mas quem estiver de coração aberto vai ver uma deliciosa fábula. (É curioso notarmos que Jack não é malvado. Ele tinha boas intenções, mas se atrapalhou e acabou tomando caminhos errados. Ou seja, serve também para crianças.)

A parte técnica enche os olhos, mesmo visto hoje, mais de vinte anos depois do lançamento. O stop motion é perfeito, e os cenários são cheios de detalhes em cada cena. A fotografia chama a atenção, usando um contraste entre o escuro sombrio da cidade do Halloween contra o muito colorido da cidade do Natal.

Se O Estranho Mundo de Jack tem um defeito, é que na minha humilde opinião, não tinha história para preencher um longa metragem. A trilha sonora de Danny Elfman é boa, mas achei que são músicas demais, às vezes cansa – e olha que o filme tem apenas 76 minutos. Talvez fosse melhor um filme de 30 minutos mesmo…

Falando em Elfman, ele dubla Jack nas músicas. Durante os diálogos, a voz é de Chris Sarandon. Catherine O’Hara, que tinha feito Os Fantasmas se Divertem com Burton, dubla Sally.

O Estranho Mundo de Jack é a sugestão de filme pra hoje. Feliz natal pra todos!

Êxodo: Deuses e Reis

Exodus-posterCrítica – Êxodo: Deuses e Reis

Filme novo do Ridley Scott!

Criados juntos, Moisés e Ramsés se vêem e lados opostos quando Moisés resolve liderar 600 mil escravos hebreus em uma monumental jornada para fugir do Egito.

Ridley Scott resolveu mostrar a sua versão da já manjada história bíblica – todo mundo conhece, né? Pragas, mar se abrindo, tábuas dos dez mandamentos, etc, tá tudo lá. Inclusive, já temos filmes (Os Dez Mandamentos) e desenhos (O Príncipe do Egito) falando sobre isso. A questão é: Scott fez um filme “definitivo”?

Respondendo: sim e não. Por um lado, tecnicamente falando, Êxodo: Deuses e Reis (Exodus: Gods and Kings) é um absurdo. Mas, por outro lado, tire os efeitos, e temos um filme bobo. O filme não chega a ser ruim, só não empolga.

Vamos à parte técnica: temos tomadas aéreas das cidades e das batalhas onde vemos detalhes nunca antes vistos na história do cinema. As pragas que assolaram o Egito também são impressionantes. E a cena mais esperada por todos, o mar se abrindo, ficou fantástica.

Ainda neste assunto: Scott segue a atual tendência de realismo, e adaptou alguns dos milagres para a plateia cética atual. Se a morte dos primogênitos continua um mistério da fé, o mar se abrindo virou um tsunami. Boa sacada!

Tem gente por aí comparando Êxodo: Deuses e Reis com o recente Noé, do Darren Aronofsky. Discordo da comparação, as únicas coisas que ambos têm em comum são os temas bíblicos e os bons efeitos especiais. Noé tem várias “licenças poéticas”, a história bíblica virou um “samba do afro descendente especial” (versão politicamente correta de “samba do crioulo doido”). Neste aspecto, Êxodo: Deuses e Reis é mais próximo da história convencional.

Sobre o elenco, Christian Bale é um grande ator e faz um bom Moisés, podemos dizer que ele é carrega o filme nas costas. O pouco conhecido Joel Edgerton está ok como Ramsés, mas podia ser outro ator, meio que tanto faz. Agora, preciso dizer que não se contrata uma atriz como a Sigourney Weaver para uma participação tão pouco importante. Foi realmente decepcionante vê-la num papel tão secundário. Ainda no elenco, Ben Kingsley, John Turturro, Maria Valverde, Indira Varma e Tara Fitzgerald.

Ridley Scott sempre terá crédito comigo, afinal, o cara é o diretor de Alien e Blade Runner, além de vários outros bons filmes (1492, Gladiador, Falcão Negro em Perigo…). Mas, vou te falar, com uma sequência Robin Hood, Prometheus, Conselheiro do Crime e Êxodo: Deuses e Reis, fica cada vez mais difícil de defender o cara.

Mesmo Se Nada Der Certo

Mesmo se nada der certo

Crítica – Mesmo se nada der certo

Um encontro ao acaso entre um executivo de gravadora desempregado e com problemas com bebida e uma jovem compositora que acabou de levar um fora do namorado que ficou famoso se torna uma promissora colaboração entre os dois talentos.

A princípio parece que Mesmo se Nada Der Certo (Begin Again, no original) é mais uma comédia romântica. Mas, em primeiro lugar, não é uma comédia, apenas um filme romântico. Em segundo lugar, a estrutura do filme não segue o “padrão comédia romântica mocinho não se dá bem com mocinha até o fim do filme quando ficam juntos”. Felizmente!

Mesmo se Nada Der Certo é muito legal, mas tem um problema: é parecido demais com Apenas Uma Vez (Once), filme anterior do mesmo diretor John Carney. Toda a estrutura do filme é a mesma – um casal ligado à música se conhece e ele ajuda ela a gravar, usando artistas de rua.

Mas, mesmo usando uma ideia reciclada, Mesmo se Nada Der Certo não parece uma “refilmagem com atores famosos” (o primeiro filme era estrelado pelos desconhecidos Glen Hansard e Markéta Irglova, enquanto este tem Keira Knightley e Mark Ruffalo como protagonistas). Mesmo se Nada Der Certo funciona muito bem por conta própria, é um filme simpático e cativante.

O roteiro escrito pelo próprio John Carney acerta ao contar a história do executivo de gravadora desempregado e da compositora avessa ao mainstream através de uma narrativa não linear e diálogos bem construídos. Mas preciso dizer que esse papo de gravação na rua, tecnicamente falando, é uma grande furada. Aquilo NUNCA funcionaria no mundo real! Mas… É um filme! Dentro do filme, ficou bem legal.

Por outro lado, a cena que mostra como funcionam os arranjos musicais dentro da cabeça do produtor ficou sensacional. Ver os instrumentos criando vida própria e entrando na música foi uma ideia excelente!

O elenco é outro dos destaques. Keira Knightley e Mark Ruffalo mostram boa química e estão muito à vontade nos seus papeis. Adam Levine, vocalista do Maroon 5, está perfeito como o projeto de estrela pop – não sei se o cantor é igual ao personagem, ou se ele é um bom ator. Também no elenco, Hailee Steinfeld, Catherine Keener, James Corden, Ceelo Green e Mos Def, creditado como Yasiin Bey.

Não gostei muito do fim do filme – além de não ter explicado o que aconteceu com a protagonista, ainda teve uma certa semelhança com o fim de Apenas Uma Vez. Mais não conto por causa de spoilers… Mesmo assim, Mesmo Se Nada Der Certo ainda foi uma agradável surpresa.

Operação Big Hero

OperaçãoBigHeroCrítica – Operação Big Hero

Novo longa de animação da Disney!

Depois de estranhos acontecimentos que atingem a cidade de San Fransokyo, o jovem gênio da informática Hiro se une ao robô Baymax e aos seus amigos nerds, Go Go Tomago, Wasabi, Honey Lemon e Fred. Determinados a solucionar o mistério e com ajuda da tecnologia eles iniciam os treinamentos para se tornarem os novos heróis da cidade.

A Disney acertou mais uma vez. Depois de Detona Ralph (2012) e Frozen (2013), a Disney mostra mais uma vez que está ao lado da Pixar e da Dreamworks na ponta da briga pelos longas de animação!

Parceria entre a Disney e a Marvel, Operação Big Hero (Big Hero 6, no original) tem tudo o que um grande filme precisa: uma história cativante, ação, humor, personagens carismáticos e uma qualidade técnica de animação top de linha.

Operação Big Hero não é musical como Frozen – o filme está mais próximo de Detona Ralph, que é quase uma comédia. Aliás gostei muito do humor presente aqui, o robô Baymax tem algumas tiradas sensacionais com seu humor peculiar. E aquele robozinho da cena inicial é genial!

Ah, a parte técnica… Hoje em dia é complicado surpreender, já que estamos acostumados com um padrão elevadíssimo. E mesmo assim, sequências como o voo de Baymax ainda nos deixam de queixo caído.

Como defeito, a gente pode citar que várias coisas a gente já viu em outros filmes, tipo o download de artes marciais de Matrix. Ah, e o Baymax descontrolado ficou igualzinho ao Hulk perseguindo a Viúva Negra em Os Vingadores, assim como os patins de Go Go lembram muito as motos de Tron. Isso porque não vou falar que o símbolo do vilão é igual ao tordo de Jogos Vorazes.

(Claro, existe outro problema, que é o “padrão Disney”: a gente sabe que todo o filme carrega uma grande dose de sentimentalismo. Mas isso todo mundo que vai ver já sabe, né?)

Diferente do que acontece com a maioria dos longas de animação contemporâneos, Operação Big Hero não tem vozes de atores muito famosos. Por exemplo, Baymax, no original, é dublado por Scott Adsit, que fazia o Pete Hornberger, coadjuvante da série 30 Rock. Ainda no elenco, James Cromwell, Ryan Potter, Genesis Rodriguez, Damon Wayans, Jamie Chung, Maya Rudolph e Alan Tudyk.

No fim do filme temos um gancho para novas aventuras com os mesmos personagens. Se vierem, tomara que mantenham a qualidade. E não podemos nos esquecer que Operação Big Hero é um filme da Marvel. Então, tem cameo do Stan Lee, e tem cena pós créditos…

The Babadook

babadookCrítica – The Babadook

Anteontem falei de Ouija – O Jogo dos Espíritos e dos filmes de terror lançados no cinema este ano. Pena que The Babadook não chegou aos cinemas brasileiros, melhoraria a média do ano.

Uma mãe viúva, atormentada pela morte violenta do marido, convive com o medo de seu filho de um monstro estar se espreitando pela casa, e logo descobre uma presença sinistra ao seu redor.

Produção australiana, The Babadook se baseia no terror psicológico. O que dá mais medo do que um monstro real? Um monstro que está dentro da sua cabeça!

O melhor de The Babadook é a ambientação angustiante e tensa, auxiliada por uma fotografia bem cuidada. A diretora e roteirista Jennifer Kent conseguiu um bom trabalho ao criar o clima do seu longa de estreia, o filme nunca deixa claro se a criatura é real ou não. E o livro pop-up é bem legal!

A atriz pouco conhecida Essie Davis é outro destaque, pena que um filme underground não lhe dará muita visibilidade. Já o garoto Noah Wiseman é irritante, mas não sei se o ator é ruim ou se foi proposital.

The Babadook ainda sofre um pouco por ser lento demais, e ter um final de qualidade duvidosa. Mesmo assim, é uma boa opção para um ano fraco em filmes de terror.

Ouija – O Jogo dos Espíritos

OuijaCrítica – Ouija – O Jogo dos Espíritos

Um grupo de amigos precisa enfrentar seus mais aterrorizantes medos quando eles acordam algo sombrio depois de uma sessão usando uma antiga tábua ouija.

Com relação aos lançamentos no cinema, 2014 foi um ano mais fraco para os fãs de terror do que o ano anterior. Se em 2013 a gente teve A Invocação do Mal, Sobrenatural 2 e Mama, este ano nenhum filme se destacou. Tivemos Annabelle, Livrai-nos do Mal, O Espelho, A Marca do Medo… Filmes legais, mas nenhum memorável. Este Ouija segue o mesmo nível fraco.

Estreia na direção de Stiles White (roteirista de Presságio e Possessão), Ouija – O Jogo dos Espíritos (Ouija no original) nem é ruim. Mas é tudo tão clichê, tudo tão previsível, que o filme não consegue empolgar em momento algum.

Como ponto positivo, Ouija tem um bom clima, e alguns sustos aqui e acolá, além de um plot twist interessante (mas nada bombástico). Pouco, não?

Olivia Cooke (A Marca do Medo) lidera um elenco de jovens desconhecidos – ninguém se destaca positiva ou negativamente. Gostei de ver a veterana Lin Shaye (que estava nos dois Sobrenatural) num papel pequeno, mas importante.

Enfim, que 2015 seja melhor para o cinema de horror!

Podcrastinadores.S02E26 – Nossas Séries Mais Marcantes

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Podcrastinadores.S02E26 – Nossas Séries Mais Marcantes
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Nesse episódio abrimos o coração e comentamos sobre as séries que mais marcaram nossas vidas!

Relembre conosco séries memoráveis como Anos Incríveis, Friends, Esquadrão Classe A e algumas mais novas – mas tão marcantes quanto – como Battlestar Galactica, Spartacus e muitas outras.

Será que você vai concordar com as nossas escolhas? Ouça e descubra!

Com Gustavo Guimarães, Helvécio Parente, Rodrigo Montaleão, Tibério Velasquez e o convidado já de casa, Carlos Voltor.

 

Links relacionados a este episódio:
Episódio do Podcrastinadores sobre BSG (S01E04)
Discurso emocionante do Edward James Olmos na ONU (em inglês)
Episódio de Guerra dos Pintos , a versão brasileira de Um Amor de Família.
Esquadrão Classe A com um outro elenco.

 

À propósito, queremos ouvir sua opinião sobre os episódios desse ano. Qual você mais gostou?
Conta pra gente aqui: https://pt.surveymonkey.com/s/GXGTZYD

 

Participe você também escrevendo pra gente: podcrastinadores@gmail.com

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O Hobbit 3: A Batalha dos Cinco Exércitos

0-Hobit3-posterCrítica – O Hobbit 3: A Batalha dos Cinco Exércitos

Chega ao fim a trilogia d’O Hobbit!

Ao recuperar sua montanha do dragão Smaug, Bilbo Bolseiro, Thorin Escudo-de-Carvalho e a Companhia de Anões involuntariamente despertaram uma força mortal para o mundo. Enfurecido, Smaug espalha sua ira sobre homens, mulheres e crianças indefesas da Cidade do Lago.

A expectativa era grande. Os dois primeiros filmes baseados no livro “O Hobbit” ficaram devendo. Mas quando o mesmo diretor Peter Jackson fez a trilogia O Senhor dos Aneis, o terceiro filme foi o melhor da série, e agora a gente esperava que acontecesse o mesmo com a trilogia do prequel.

Pena, desta vez Peter Jackson falhou. O Hobbit 3: A Batalha dos Cinco Exércitos (The Hobbit: The Battle of the Five Armies, no original) é o mais fraco dos seis filmes dirigidos por ele baseados em J.R.R. Tolkien.

Vejam bem, o filme não é exatamente ruim. Tecnicamente perfeito, traz bons atores, bons personagens, batalhas bem filmadas, etc. Mas O Hobbit 3 perde – e muito – na comparação com a trilogia anterior, principalmente com o terceiro filme: depois uma batalha sensacional, O Retorno do Rei termina com Aragorn virando rei e dizendo aos Hobbits “you bow to no one”, num momento que arrepia até o nerd mais insensível. E agora, no fim do sexto filme, bem… Nada memorável acontece…

Aliás, mesmo os outros filmes da nova trilogia têm sequências memoráveis. Tem alguma aqui? A batalha que dá título ao filme é deixada de lado enquanto acompanhamos algumas lutas em particular. E o fim da batalha é besta…

Se fosse um filme “independente”, O Hobbit 3 seria um filme razoável, apenas com o mesmo defeito dos outros dois filmes do prequel: a lentidão – foi um erro grave transformar um único livro em três filmes de quase três horas cada, os três filmes têm muita encheção de linguiça. Mas, por ser mais um filme do Peter Jackson, baseado em Tolkien, repetindo atores e personagens, a comparação entre as duas trilogias é inevitável.

Se salvam alguns detalhes, como falei lá em cima. A parte técnica é fantástica, Jackson e a Weta conseguem perfeição nos efeitos especiais, o dragão mais uma vez enche os olhos, assim como as grandiosas batalhas. Existem versões em 48 quadros por segundo, mas não posso julgar isso, a sessão de imprensa foi nos tradicionais 24 qps.

O elenco também está bem, felizmente Jackson conseguiu manter os mesmos atores durante toda a saga. Martin Freeman mais uma vez faz um bom trabalho liderando o elenco, que conta com Ian McKellen, Richard Armitage, Evangeline Lilly, Luke Evans, Orlando Bloom, Lee Pace, Billy Connolly e Manu Bennett. Só achei que alguns atores aparecem pouco – Cate Blanchett e Benedict Cumberbatch (que não mostra a cara mas dá a voz para dois vilões) deveriam ter participações maiores, seus personagens foram sub-aproveitados. Ian Holm, Christopher Lee e Hugo Weaving fazem pontas nos papeis esperados.

No fim, fica a certeza: o livro “O Hobbit” não tinha como virar uma trilogia de quase 9 horas (na sua versão curta, porque existe uma versão estendida). Se fosse apenas um filme, ou, no máximo, dois, seria beeem melhor.

p.s.: Será que Jackson agora pensa na trilogia do Silmarillion? Ou será que a Disney vai comprar tudo e inventar episódios 7, 8 e 9? 😛