Crítica – Kill Bill Vol 2
E vamos à conclusão de uma das melhores sagas de vingança da história do cinema! Depois do sangrento Vol 1, a Noiva continua sua busca pela vingança contra o seu ex-patrão Bill, e os dois ex-comparsas que ainda estão vivos.
Como falei no post sobre Kill Bill Vol 1, a separação entre os dois filmes não é uma mera jogada de marketing, como aconteceu com o último Harry Potter, ou último Crepúsculo que está em cartaz nos cinemas – filmes que eram pra ser um só, mas resolveram lançar em duas partes para faturar em dobro. Os dois Kill Bill são bem diferentes entre si!
Se no Vol 1 tudo tinha ritmo frenético, aqui rola muito pouca ação. Na verdade, só tem uma grande luta, aquela entre Uma Thurman e Daryl Hannah – aliás, uma divertida luta, com os exageros típicos do primeiro filme (li nalgum lugar que as coreografias foram inspiradas na série Jackass). O Vol 2 tem um ritmo bem diferente, bem mais tranquilo.
SPOILERS ABAIXO!
SPOILERS ABAIXO!
SPOILERS ABAIXO!
Ouvi muitas críticas à luta entre a Noiva e Bill, a rápida luta onde é usado o golpe dos cinco pontos que explodem o coração. Mas heu particularmente achei aquilo sensacional. Durante quase quatro horas, Tarantino cria uma grande expectativa sobre o grande duelo final. E quando chega o momento, Tarantino simplesmente frustra todo mundo, jogando um balde de água fria na expectativa criada. Genial!
FIM DOS SPOILERS!
O roteiro, mais uma vez escrito pelo próprio Tarantino, é impecável. Como já é comum nos seus filmes, a linha temporal não é 100% linear, mas até que aqui são poucos os flashbacks
No elenco, Uma Thurman brilha mais uma vez no papel da vingativa Noiva. Se não tem mais Lucy Liu e Vivica A. Fox no elenco (elas aparecem rapidamente no fim da cena a igreja), aqui, no segundo filme, tem espaço para os outros astros, David Carradine, Michael Madsen e a já citada Daryl Hannah. Samuel L. Jackson faz uma ponta como o organista da igreja, e Gordon Liu faz o ótimo Pai Mei (as cenas de Pai Mei foram filmadas como velhos filmes orientais de pancadaria – muito boa a sacada!).
Na comparação com a primeira parte, porém, este Vol 2 fica para trás, na minha humilde opinião. Não que seja ruim, longe disso – mas é que prefiro o ritmo acelerado do Vol 1… Mas, enfim, os dois filmes foram feitos para serem vistos juntos!
(Existe no imdb uma página sobre um suposto Vol 3, a ser feito e lançado em 2014l. Será que vai rolar? Bem, no fim do Vol 2, existe uma interrogação no nome da Elle Driver, personagem da Daryl Hannah…)
Filmaço!
p.s.: Só falta Jackie Brown e Grande Hotel!
.
.
Se você gostou de Kill Bill Vol 2, o Blog do Heu recomenda:
Pulp Fiction
Bastardos Inglórios
Cães de Aluguel
Um Drink no Inferno
Filme incrível,com cenas antológicas,só eu ainda não assisti o Volume 1,mais vou assisti.E se tiver mesmo um volume 3 com certeza vai ser muito bom,só que tem que ser um pra fechar de vez a franquia,se não estraga.
Outra coisa por Tarantino se inspirou em um sexplotation Thriller: A Cruel Picture (USA) (ou a Vingança da Caolha),se vc não tiver visto ainda,assista e depois compare os dois filme.Eu não assisti esse ai também,mais depois vou dar uma olhada,fiquei muito curioso.
Daniel, já falei desse filme aqui no blog!
http://blogdoheu.wordpress.com/2009/02/11/thriller-a-cruel-picture/
😉
A é ?,bom saber.Bem,aproveitando,eu te mando mais uma dica de Top 10:Melhores (ou o que preferir)filmes de sexplotation ou qualquer vertência desse tipo de cinema tido como cinema ultra-violento,seria bem legal.