Crítica – O Dobro Ou Nada
Filme novo do Stephen Frears, estrelado por Bruce Willis, Rebeca Hall e Catherine Zeta-Jones? Pode ser legal.
Beth trabalha como stripper, mas ao ter contato com um cliente perigoso, resolve ir para Las Vegas. Lá, começa a trabalhar com apostas, na empresa Dink Inc. Boa com números, tem problemas ao se apaixonar pelo patrão.
Pode ser legal? Podia, mas não é. O Dobro Ou Nada (Lay the Favorite, no original) é uma grande decepção. O filme é sem graça e não leva a lugar algum. Mas o pior é a grande quantidade de personagens mal construídos.
Os personagens são péssimos! Beth, a protagonista, interpretada por Rebecca Hall, passa o filme inteiro andando de shortinho e enrolando o cacho do cabelo, como se fosse uma adolescente, algo incoerente com sua postura profissional. Tulip, a personagem de Catherine Zeta-Jones, primeiro posa de esposa ciumenta, pra depois ficar amiguinha da mulher que tentou seu marido. Vince Vaughn nem é uma das piores coisas aqui, mas o seu exagerado Rosie chega a irritar, sorte que pouco aparece. Joshua Jackson parece perdido com o seu sub aproveitado Jeremy. Acho que o único que se salva é Bruce Willis, seu Dink não é um grande personagem, mas pelo menos não está mal.
E o pior de tudo é constatar que o roteirista é D.V. DeVincentis, o mesmo do excelente Alta Fidelidade, também dirigido por Frears. Ambos os roteiros são baseados em livros, desconfio que um dos livros deve ser bem melhor que o outro…
Enfim, desnecessário…
Categorias: Bruce Willis, Catherine Zeta-Jones, Comédia, Drama, Rebecca Hall, Stephen Frears, Vince Vaughn