Aftershock

Crítica – Aftershock

Filme de terror chileno, estrelado pelo Eli Roth? Vamos ver qualé.

Um grupo de turistas se diverte em festas pelo Chile, quando um terremoto afeta a região. Eles pensam que a maior dificuldade será sair dos escombros, mas algo muito pior espera por eles na superfície.

A premissa do despretensioso Aftershock é interessante: o que acontece durante e logo depois de um terremoto. Não é um grande filme, mas mesmo assim é legal vermos um filme latino-americano que não é drama ou comédia.

Pena que nem tudo funciona. Por exemplo, a parte inicial, que mostra os amigos em festas, é longa demais, o filme demora a engrenar por causa disso. E os personagens não têm carisma, principalmente os dois homens chilenos – um passa o filme inteiro reclamando da ex; o outro, com o visual copiado do Alan de Se Beber Não Case, é um riquinho mala filhinho de papai. A gente quase torce pra eles morrerem logo.

O diretor Nicoláz López, também co-autor do roteiro (ao lado do “padrinho” Eli Roth, que ainda foi produtor), acerta a mão quando acontece o terremoto. A partir daí, o filme pega um bom ritmo, antagonistas são introduzidos na história e temos sangue e gore. A maquiagem é bem feita.

No elenco, só reconheci Eli Roth (Bastardos Inglórios) e Natasha Yarovenko (Room in Rome). A popstar teen Selena Gomez faz uma ponta que faz a gente se perguntar – “o que ela está fazendo aí?”.

A parte final tem uma coisa boa e outra ruim. O “plot twist” do personagem que se revela mau é inconsistente – por que o cara mudaria a personalidade só porque foi descoberto? Por outro lado, a cena final é muito boa. Tá, o efeito especial ficou tosco, mas o humor negro foi ótimo!

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