Crítica – Os Caçadores da Arca Perdida
Gravei um podcast sobre Indiana Jones com os podcrastinadores. Aproveitei a oportunidade pra rever os quatro filmes. O Reino da Caveira de Cristal já foi comentado por aqui, vou então falar dos outros três.
Em 1936, o professor Indiana Jones, arqueologista e aventureiro, é contratado pelo governo americano para encontrar a Arca da Aliança antes dos nazistas.
Todo mundo já viu, né? Os Caçadores da Arca Perdida, lançado em 1981, é, possivelmente, o melhor filme de aventura de todos os tempos. George Lucas e Steven Spielberg, amigos há anos, tinham um projeto de recuperar o espírito dos seriados de aventura que passavam nos cinemas quando eles eram novos, e então criaram o arqueólogo Indiana Jones e suas aventuras no mesmo clima dos seriados.
Lucas escreveu a história, roteirizada por Lawrence Kasdan (que tinha acabado de escrever o roteiro de O Império Contra-Ataca); Spielberg dirigiu. O personagem Indiana Jones é muito bom, é um cara humano, que se machuca e tem medos, e que se mete em enrascadas. O filme não é comédia, mas tem momentos engraçadíssimos.
No elenco existe um ícone da cultura pop contemporânea. Até hoje Harrison Ford é lembrado pelo seu Indiana Jones (um caso raro de um ator ligado a dois personagens icônicos, Ford também tem o Han Solo no currículo). Ainda no elenco, Karen Allen, Paul Freeman, Ronald Lacey e Denholm Elliott. Alfred Molina, em início de carreira, está na primeira cena. Curiosidade: Salah, o amigo de Indy, é interpretado por John Rhys-Davis, que, apesar de ter 1,85, faz o anão Gimli na saga O Senhor dos Aneis.
Alguns efeitos especiais perderam a validade, mas nada muito grave. E os efeitos usados quando a Arca é aberta impressionam até hoje. Os Caçadores da Arca Perdida continua divertidíssimo, mesmo visto mais de trinta anos depois.
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