Vamos de filme cult alemão?
Eric é um mecânico de motocicletas que leva uma vida tranquila com sua namorada e sua pequena enteada. Mas sua rotina bucólica e quase perfeita é perturbada quando Henry, uma figura estranha, começa a aparecer em sua oficina e Eric é o único capaz de vê-lo.
Dirigido por Maximilian Erlenwein, Stereo tem boas atuações, boa trilha sonora eletrônica e criativos ângulos de câmera, que ajudam a criar um clima bem legal ao filme, principalmente na primeira parte do filme, que foca mais no mistério.
Por outro lado, o roteiro tem suas falhas. A parte da “acupuntura” foi desnecessária, já que o flashback do irmão resolve o roteiro. E o violento final é bem filmado, mas é menos interessante que o início.
Não conheço nenhum dos atores, mas li no imdb que Juergen Vogel e Moritz Bleibtreu, os principais, são famosos na Alemanha. Também no elenco, Petra Schmidt-Schaller, Georg Friedrich, Rainer Bock e Mark Zak.
Stereo não deve entrar em circuito. Aliás, nem no Festival do Rio o filme está bem cotado heu era o único espectador na minha sessão…