Crítica – Anjo Maldito / Evil Angel
Na Chicago dos dias de hoje, o antigo demônio vingativo Lilith tenta arruinar a vida de um jovem paramédico, enquanto destrói qualquer um que interfere com seu plano.
Anjo Maldito (Evil Angel, no original) tem algumas boas ideias, mas, no geral, se perde. Por exemplo, a sequência inicial onde um homem vê vários demônios é uma prova que o roteiro não teve muito cuidado. A sequência é até boa, mas não tem nada a ver com o resto do filme!
O filme foi escrito, dirigido e produzido por Richard Dutcher – que também faz um dos papeis. Acredito que esta centralização possa ter sido o problema. Talvez Dutcher devesse ter alguém por perto para dar uma outra visão. O filme tem pouco mais de duas horas, de repente algo poderia ser enxugado no roteiro e/ou edição.
Evil Angel tem outro problema: usa atores desconhecidos em tramas paralelas (o único nome famoso do elenco é Ving Rhames). O espectador que não é bom fisionomista (meu caso) tem dificuldades para acompanhar o desenvolvimento da trama.
Resumindo: Evil Angel não é todo ruim. Mas está bem longe de ser um bom filme.
Por fim, um comentário divertido. Os créditos iniciais passam com uma mulher sensual fazendo striptease ao fundo. Determinado momento do filme, entre “Music Composed by John Frizzell” e “Producer Richard Dutcher”, lemos “You Are Not Even Reading This” (“Você nem está lendo isso”). Genial!
p.s.: Não confundam este “Evil Angel” com a famosa produtora de filmes pornôs!