Splinter
Deixemos o Festival do Rio de lado um pouco, para falar de outros filmes. Prometo que ainda nesta semana volto a escrever sobre o Festival.
Outro dia saiu a lista de indicados ao Scream Awards, um prêmio divertido que rola no dia das bruxas. Existe um prêmio para a “mutilação mais memorável”! Na lista deste ano de indicados a este prêmio tinha só um filme que heu não conhecia: este Splinter. Corri então para vê-lo.
Um casal comemorando o aniversário dá carona para um foragido da polícia e sua namorada. No meio do caminho surge algo misterioso – e mortal!
Splinter às vezes parece um filme “B” de terror das antigas: poucos cenários, elenco reduzido (são seis atores no total) e efeitos especiais simples e eficientes. Inclusive, aparentemente não rolam cgis!
Outra coisa interessante é o tempo do filme. Tudo se passa no mesmo dia, e boa parte acontece em tempo real.
Claro que o clima é de filme “B” mesmo, uma mão solta do braço perseguindo alguém não dá medo em ninguém, a gente se lembra de Evil Dead e cai na gargalhada. Mas isso não torna o filme ruim, é só entrar no clima e a diversão é garantida.
Ah, se alguém quiser saber, eis a lista inteira de indicados a melhor cena de mutilação: cirurgia de remoção do braço em Splinter; braços cortados pela serra em Watchmen; o bolo de olho em Arraste-me para o Inferno; a cabeça cortada por Zumbis Nazistas em Dead Snow; o pêndulo em Jogos Mortais 5; e a cena da piscina em Deixe ela entrar.