Círculo de Fogo: A Revolta

Circulo de FogoCrítica – Círculo de Fogo: A Revolta

Sinopse (imdb): Jake Pentecost, filho de Stacker Pentecost, se reúne com Mako Mori para liderar uma nova geração de pilotos da Jaeger, incluindo o rival Lambert e a hacker de 15 anos Amara, contra uma nova ameaça Kaiju.

O primeiro Círculo de Fogo já não foi grande coisa, mesmo tendo Guillermo Del Toro na direção. Claro que a expectativa pela continuação é baixa. E, mesmo assim, Círculo de Fogo: A Revolta (Pacific Rim: Uprising, no original) decepciona.

Antes de tudo, preciso confessar uma coisa: a ideia de precisar de duas pessoas conectadas pra guiar um robô gigante nunca fez sentido pra mim. Claro que o segundo filme martela a mesma ideia…

Mas isso não é a pior coisa do filme. Círculo de Fogo: A Revolta tem um roteiro mal escrito, atores fracos, e as sequências de ação, que deveriam ser os pontos altos, lembram a franquia Transformers – e isso nunca é uma boa referência.

Os personagens são rasos, ninguém vai se importar com eles. Além disso, parece que quiseram preencher cotas de várias etnias, e isso gerou vários personagens descartáveis. Um exemplo: Adria Arjona, uma Eiza González genérica, não tem nenhuma importância para a trama, tire o personagem e nada se perde.

No elenco, John Boyega mostra que não tem carisma para ser protagonista, enquanto Scott Eastwood parece que só ganha papéis pela semelhança física com papai Clint. Também no elenco multi étnico, Cailee Spaeny, Burn Gorman, Charlie Day, Tian Jing, Jin Zhang, Rinko Kikuchi e Ivanna Sakhno.

No fim, temos um filme que mais parece um catálogo para vender brinquedos. Porque esta parte é bem organizada, cada robô e cada monstro tem nomes e características distintas… As lojas de brinquedos agradecem!

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