Sinopse (imdb): Um thriller psicológico baseado nos infames assassinatos de 1892 da família Borden.
Momento de confessar aqui: heu não conhecia a história da Lizzie Borden original. Confundi com a banda quase homônima, Lizzy Borden (com certeza o nome da banda foi inspirado na personagem histórica), mas nem a banda heu conhecia direito…
Enfim, agora já pesquisei. Inclusive descobri que o filme dirigido pelo pouco conhecido Craig William Macneill traz uma versão levemente modificada da que está nos livros, que não mencionam o romance entre Lizzie e Bridget (não temos como saber ao certo, me pareceu que isso foi incluído pra reforçar o discurso feminista).
A história da Lizzie Borden é famosa – tanto que já rendeu outras duas adaptações para o cinema / tv (uma de 1975, com Elizabeth Montgomery no papel; outra em 2014, com Chistina Ricci). Mas o problema desta nova versão é que o filme é chaaato…
São uma hora e quarenta e cinco minutos de um drama monótono, onde temos alguns momentos interessantes aqui e acolá. E o curioso é que, nos poucos momentos onde o filme mostra alguma violência, o filme vira quase gore.
No elenco, Chloë Sevigny manda bem, mas Kristen Stewart mostra mais uma vez que atuação não é o seu forte. Também no elenco, Fiona Shaw, Kim Dickens, Denis O’Hare e Jamey Sheridan.
Talvez fosse melhor uma edição, transformando em um média metragem de meia hora. Todos conheceriam a história da Lizzie Borden, e ninguém dormiria no meio do filme…