Sinopse (imdb): Uma fantasia musical sobre a fantástica história humana nos anos de descoberta de Elton John.
Quando o filme Bohemian Rhapsody teve problemas com o diretor, Bryan Singer foi dispensado e chamaram Dexter Fletcher pra terminar o filme. Mas, quem é Dexter Fletcher? Era o diretor por trás da vindoura cinebiografia do Elton John!
Rocketman (idem, no original) não segue o mesmo formato de Bohemian Rhapsody – que é um filme convencional recheado de momentos musicais. Aqui temos um musical no formato clássico, daqueles onde o elenco para de falar e começa a cantar e fazer coreografias. Isso pode até incomodar parte do público, mas heu sempre gostei.
A seleção de músicas é muito boa (Elton John tem um repertório riquíssimo), e a narrativa flui bem através delas. E um detalhe que nem todos sabem: o ator Taron Egerton canta todas as músicas – e com a benção do próprio Elton.
(Quem acompanha a carreira do ator vai se lembrar que ele já tinha cantado uma música do cantor em Sing, e ambos contracenaram em Kingsman 2. A parceria não é exatamente uma novidade.)
Egerton está excelente, uma indicação ao Oscar não será surpresa (principalmente se a gente se lembrar que o último Oscar de melhor ator foi pro Rami Malek e seu Freddie Mercury). Diferente de Bohemian Rhapsody, que pegou leve nas excentricidades, Rocketman mostra tudo, todos os excessos que vieram junto com o enorme sucesso do cantor. Jamie Bell também está muito bem como Bernie Taupin, o parceiro musical de Elton. Também no elenco, Richard Madden e Bryce Dallas Howard.
Ainda preciso falar da cenografia e do figurino – uma das características marcantes do cantor é o seu visual excêntrico. Se tem uma aposta certa para o Oscar, arriscaria dizer que é o de melhor figurino.
Filmão.
O filme é mesmo excelente, assisti duas vezes no cinema