Sinopse (imdb): Uma jovem governanta é contratada por um homem que se tornou responsável por seu jovem sobrinho e sobrinha após a morte de seus pais. Uma visão moderna da novela de Henry James, “A Volta do Parafuso”.
Olha, heu até queria gostar desse Os Órfãos (The Turning, no original). Fiquei curioso com “A Volta do Parafuso” quando anunciaram que a segunda temporada de A Maldição da Residência Hill vai ser baseada neste livro. E o filme até começa bem, mas…
Os Órfãos é um filme ideal pra exemplificar um novo conceito que quero propor: o “filme de Schrödinger”. Sabem o conceito do gato de Schrödinger, aquele gato numa caixa fechada que pode estar vivo ou morto? Então. se a gente parar o filme quando faltarem 5 minutos pra acabar, a gente não vai saber se termina bem ou não. Acreditem, neste filme, isso ajudaria muito!
O filme dirigido por Floria Sigismondi (The Runaways) até que vai razoavelmente bem. Gosto da atuação da Mackenzie Davis, rolam alguns jump scares legais, e a ambientação da mansão é ótima. Mas, perto do fim, rola um momento onde achei que teríamos um plot twist pra explicar alguns pontos da história, e… nada disso. Parece que os roteiristas saíram pra tomar um café e deixaram alguns rascunhos aleatórios rabiscados pra encerrar o filme.
Sério. Heu estava numa sessão de imprensa, de manhã, vendo o filme cheio de sono porque não tinha dormido direito na véspera. Aí de repente rola aquele final, e achei que heu tinha cochilado e perdido alguma coisa. Acabou o filme, todos os críticos em volta reclamavam! Heu não dormi, quem dormiu foi o roteirista!