A Vastidão da Noite

Crítica – A Vastidão da Noite

Sinopse (imdb): Uma noite no Novo México, no final dos anos 1950, uma operadora de mesa telefônica e um DJ de rádio descobrem uma estranha frequência de áudio que pode mudar o futuro para sempre.

Como quem não quer nada, surge um provável futuro clássico da ficção científica.

A Vastidão da Noite (The Vast Of Night, no original) é um projeto de Andrew Patterson – que escreveu, produziu, dirigiu e editou (e pelo que li por aí, fez ainda mais coisas, sob pseudônimos). Com pouco orçamento em mãos, Patterson entregou um filme enxuto, poucos personagens, poucas locações, tudo se passa durante um jogo de basquete. E, principalmente, um filme onde quase tudo funciona direitinho.

Ok, tem gente que reclamou que o diálogo inicial é muito longo. Concordo, podia ser um pouco menor. E tem gente que reclama que parece um episódio esticado de Twilight Zone, mas aí acho que foi proposital, a influência é clara desde o início do filme. A Vastidão da Noite não é unanimidade, mas, na minha humilde opinião, é bem acima da média.

Preciso falar do plano sequência! Tem um take que começa com a telefonista, passeia pela cidade inteira, anda por dentro do jogo de basquete e depois vai até o rádio. São vários minutos sem cortes aparentes (deve ter, mas emendado digitalmente). e isso num filme com pouco orçamento! Só esse plano já vale o filme!

O elenco se baseia basicamente em dois personagens, interpretados pelos desconhecidos Sierra McCormick e Jake Horowitz. Ambos mostram boa química e bom domínio dos personagens, com longos diálogos em takes com poucos cortes.

A Vastidão da Noite tem distribuição pela Amazon. Em tempos sem salas de cinema abertas, o cinema se reinventa!

Preenchimento obrigatório *

You may use these HTML tags and attributes:
<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*