Crítica – Vidas Passadas
Sinopse (imdb): Nora e Hae Sung, dois amigos de infância profundamente conectados, se separam depois que a família de Nora decide sair da Coreia do Sul. Vinte anos depois, eles se reencontram em Nova York para uma semana fatídica.
Continuemos com os filmes indicados ao Oscar de melhor Filme!
Escrito e dirigido por Celine Song, Vidas Passadas (Past Lives, no original) conta a história de duas pessoas, em três épocas diferentes, separadas por doze anos cada. No início do filme os dois são amigos na escola, então com 12 anos de idade (não tenho certeza, mas acho que o filme cita a idade). Só que ela está de mudança, a família vai imigrar para o Canadá. Doze anos depois eles se reencontram pela Internet, e agora só se falam por Skype, mas não conseguem se encontrar. Mais doze anos se passam, e ele finalmente vai até os Estados Unidos para encontrá-la, só que agora ela está casada.
A trama traz o conceito do “in yun”, que seria a evolução dos relacionamentos interpessoais baseados em vidas passadas, e isso é legal porque instiga o espectador a pensar em suas relações pessoais e como algo num passado pode ter influenciado isso.
É um filme bonito, bem filmado e bem atuado, com personagens bem construídos e fora dos clichês. Dito isso, preciso dizer que o filme não “me pegou”. Acabou a sessão e pensei “ok”. Sinceramente não entendo como tem tanta gente que virou fã do filme, assim como não entendo a indicação ao Oscar.
Não é um filme odiável, como por exemplo Madame Teia. Mas achei um filme apenas “correto”.