Força Bruta: Condenação

Crítica – Força Bruta: Condenação

Sinopse (imdb): O detetive Ma Seok-do se junta à Equipe de Investigação Cibernética para prender Baek Chang-ki, um ex-mercenário e chefe de uma organização de jogos de azar on-line.

Em fevereiro do ano passado comentei sobre Força Bruta, filme de ação coreano de 2022 que era continuação de um filme de 2017 que heu não tinha visto, Os Fora da Lei. Agora em 2024, na programação do Festival do Rio, aparece esta Força Bruta: Condenação, o quarto filme da série. Sim, não vi o primeiro nem o terceiro (de 2023), mas resolvi encarar o quarto.

A boa notícia é que Força Bruta: Condenação traz uma história fechada. Você pode ver sem ter visto os outros, dá pra entender tudo.

Dirigido por Heo Myeong-haeng, Força Bruta: Condenação parece um filme de ação dos anos 80, época dos filmes de “action heroes” estrelados pelos Stallones e Shwarzenegger da época, onde os protagonistas eram quase super heróis e nunca se machucavam (não tenho certeza, mas me parece que os action heroes começaram a mostrar alguma fragilidade em Duro de Matar, de 1988, quando o protagonista machuca os pés com cacos de vidro). O protagonista aqui, Ma Seok-do, enfrenta, sozinho e desarmado, vários oponentes armados, e sempre consegue bater em todos os adversários. A impressão que passa é que o soco dele tem super poderes.

Neste quarto filme, lançado este ano, Ma Seok-do e sua equipe enfrentam uma organização criminosa que controla cassinos online. O filme aborda temas como traição, mercenários e assassinatos, mostrando que os cassinos são apenas a ponta do iceberg em uma disputa maior por poder.

Assim como no segundo filme, um dos grandes trunfos aqui é o carisma dos personagens principais, tanto o protagonista de Ma Dong-seok (que às vezes é chamado de Don Lee aqui no ocidente), quanto o vilão interpretado por Kim Mu-yeol. Ambos estão muito bem.

Outra coisa boa aqui (e que também lembra os anos 80, tipo filmes como Um Tira da Pesada) é o equilíbrio entre a ação e o humor. Tanto as cenas de ação são bem filmadas, quanto os momentos de comédia são muito engraçados. A trilha sonora também é muito boa.

Aliás, falando das cenas de ação, tem uma cena onde o vilão e seu capanga enfrentam uns 10 ou 15 adversários que é muito bem coreografada e muito bem filmada, incluindo alguns takes longos – não é tudo em plano sequência, mas tem alguns planos que se heu estivesse vendo em casa, teria pausado e voltado a cena.

Força Bruta: Condenação está no Festival do Rio, mas já deve entrar no circuito esta semana. Recomendo pra quem gosta de filme de ação.

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